Capítulo - Sequestrada

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 Estou desnorteada, minha cabeça dói, tento me mexer mais não consigo percebo que estou amarrada e amordaçada, tento me livrar das amarras más não consigo, droga, o que farão comigo... Olho em volta, estou em uma espécie de galpão, está completamente vazio sem contar comigo aqui sentada, começo me debater mais só piora minha situação pois estou me machucando, o grande portão se abre e algumas pessoa entram, ao todo conto 7 pessoa sendo 3 mulheres, entre os homens está o que puxou conversa comigo no hospital e o falso guarda, os outros dois não sei quem são, todos param de frente para mim e me observam, o falso guarda vem até mim...

Falso guarda- Se gritar você irá se arrepender, então sem gracinhas. (ele fala antes de tirar minha mordaça, mecho a boca para recuperar da leve dormência.)

Emilly- Por que estão fazendo isso comigo, o que querem de mim? (ambos riem)

Mulher 1- Oh querida, não se preocupe, tudo vai ficar bem, logo logo você estará mais confortável, e longe desse país. (minha respiração acelera.... Estou em pânico.)

Emilly- O que? Co...como assim longe desse país? Vocês não podem fazer isso. (começo chorar, meu Deus por que isso comigo?)

Mulher 1- Isso mesmo meu amor, e você nos renderá bastante dinheiro, você é linda novinha e está praticamente intocada se não fosse o idiota do meu sobrinho... 

Emilly- Seu sobrinho? O que Saulo tem haver com isso?

Mulher 1- awnn ele veio atrás de mercadorias e adivinha você é uma! ( ela gargalha estridente. O que eu fiz... Saulo, por que? Me calo apenas observo essas pessoas horríveis, o que será que vão fazer comigo em outro país... Depois de um tempo aquelas pessoas saem ficando apenas o falso guarda que durante uma conversa ouvi chamarem de Breno e o homem do hospital, eles estavam conversando... 

Emilly- Ei... ei eu estou com sede, você pode me dar água por favor? 

Ele me olha friamente então sai do galpão voltando um pouco depois com uma garrafinha de água, ele se aproxima de me e me dá água aos poucos, ele torna me dar mais um pouco e agradeço, ele revira os olhos e sai de perto, voltando ao seu posto ao lado do grandão, tento me livrar das cordas mais uma vez sem sucesso, tenho que sair daqui, por favor Deus me ajuda... já estou sem forças, meus pulsos estão machucados de tanto tentar me soltar, estou aqui a horas e nada acontece meus pensamentos só estão em minha mãe e meus irmãos, o que acontecerá com eles se esses monstros me levarem? Não, eles não irão conseguir, eu vou fugir e vou pedir ajuda, e eles serão presos principalmente o Saulo, faço questão de vê-lo atrás das grades, pensa Emilly pensa... Já sei. 

Emilly- Ei, Breno não é?

Breno- o que quer garota?

Emilly- eu preciso usar o banheiro... (ele ri)

Breno- oh princesa sinto muito mais o seu quarto cinco estrelas não tem banheiro... (ele desdenha)

Emilly- e onde irei fazer minhas necessidades? 

Breno- Faça na roupa ué... (eles riem mais uma vez)

Emilly- você só pode estar de brincadeira... Por favor eu estou apertada... (ele revira os olhos pra mim e se volta ao desconhecido do Hospital.)

Breno- Leve-a e cuidado ela pode tentar fugir, e se tentar sabe o que fazer. 

O homem me leva pro lado de fora e me guia até atrás do galpão, olho em volta estamos no meio do nada tem apenas um casebre velho e esse galpão... 

Homem- Vamos garota, não temos o dia todo! (ele reclama)

Emilly- ora, vire-se você vai me espiar... (ele ri do que falo)

Homem- oh gatinha você ta preocupada com eu te ver? Desencana, vão te ver, tocar e com*r de tudo quanto é jeito, então deixe de frescura e ande logo! (meu sangue foge, droga, eles vão me violentar? ou pior vão me fazer virar mulher de programa?)

Emilly- preciso que me solte, não dá pra abaixar a calça com as mão amarradas( ele se aproxima afrouxa as amarras)

Homem- tá bom já dá pra movimentar, rápido com isso.  ( me abaixo e começo fazer xixi, ele está de frente para mim mais não me olha procuro algo no chão, avisto mais a frente um pedaço de madeira, droga não da pra alcançar, me levanto e coloco a calça de volta ele torna apertar as amarras e me guia de volta ao galpão, finjo me desequilibrar caio e pego o pedaço de madeira...

Homem- droga menina, levanta logo, esta me... (acerto com toda minha força em sua cabeça, ele cambaleia e cai no chão desacordado, aproveito e começo correr, olho pra trás e vejo que o tal Breno corre para o parceiro, ele pega algo do bolso, um celular... corro com o resto de força que me resta, ao longe vejo uma estrada, passa alguns carros, graças a Deus! corro mais rápido, quando estou bem perto algo colide em mim me derrubando...

Homem 2- Vai a algum lugar vadi*? (ele agarra em meu cabelo puxando com força, grito de dor, me levanta bruscamente, então começo a gritar por socorro, mas ele tampa minha boca com a outra mão, mordo com força, ele grita e pragueja em seguida me acerta um tapa que caio zonza no chão, ele torna me levantar puxando em meus cabelo e me arrasta de volta ao galpão, o homem que acertei me olha com um ódio então Breno aparece...

Breno- ora ora, olha quem voltou, isso que você fez não foi nada bonito sabia? Agora teremos que te castigar, e adivinha quem vai ser o primeiro? (ele olha para o homem que acertei.)

Estou amarrada jogada no chão quase inconsciente, eles me bateram até não aguentar mais, tenho sangue pelo rosto, minha blusa estava rasgada, eu estava muito machucada. 

Breno- espero que isso não aconteça mais entendeu? E se caso acontecer não será só você a se machucar, lembre-se de seus amados irmãos, e ah sua linda amiga... Ária o nome dela né?.... 


TRAFICADA (LIVRO 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora