Capítulo: O ritual da Lua Sangrenta.
' M A Y A '
Eu lia cada palavra daquele livro curiosa, pelo que entendi, esse livro era dividido em duas partes, a cada um capítulo era um feitiço e o outro narrava uma história que provavelmente aconteceu no período do feitiço.
Gautti era sem dúvidas, misteriosa demais.
Fui folheando as páginas ansiosa, a ansiedade borbulhava dentro de mim, algo me dizia que alguma coisa iria acontecer, algo que estava escrito alí.Esse tal de Hyaster deveria ter sido o foda na época.
Pelo que vi, o cara morreu na época do primeiro híbrido, e isso foi há muito, muito tempo atrás.
Tinham citações de rituais e oferendas.
E uma delas me chamou atenção.Hm... No capítulo 6, tinha como o título O ritual da Lua Sangrenta, comecei a ler as primeiras linhas e não pude ficar mais puta com aquele ritual, esse ritual já foi feitos duas vezes, bom pelo que diz aqui, já que ele ficou escondido por anos por ser considerado muito poderoso, mas Gautti achou o bendito ritual, até citou Trevor aqui, esse demônio.
Um dos trechos dizia que uma pessoa muito poderosa poderia ser morta indiretamente por meio desse ritual.
"Para ser concretizado, esse ritual maldito precisa de um ser tão puro quanto um anjo, sua alma precisa esbanjar paz e o seu coração amor"
Gautti até fez algumas anotações entrelinhas, na verdade esse livro parecia mais um diário, em uma dessas anotações que me deixou bem cabulada, a maldita escreveu.
"Era uma noite fria e chuvosa, o tempo úmido deixava o clima ao meu favor, Trevor me disse sobre um tal ritual que foi proibido há tempos, eu precisava de algo poderoso para matar a maldita, foi quando Trevor apareceu em minha sala, aquele demônio rastejante, deu-me esse pedaço de bosta e disse : Aí esta Gautti, faça tudo o que diz aí e matará a Guerreira.
Depois sumiu, abri a carta e tirei uma folha amarelada, dizia sobre um tal ritual negro, morte indiretamente feita durante a Lua Sangrenta, aquele verme, a Lua sangrenta seria daqui uma semana, ele pensa em tudo.
Li calmamente a carta.
Mas para esse ritual, é preciso de um ser puro, tanto quanto um anjo.
O que seria mais puro que um anjo?
Um criança..."
Maldita mulher dos infernos, soltei um rosnado sentindo uma pontada no meu peito, ainda bem que esse demônio morreu, se não eu mesma a mataria.
Fechei o livro e o joguei no chão ao que ouvi a porta da frente abrir e Dimitri entrar todo molhado.
Caraca, nem tinha visto que chovia.
— O que está fazendo? – Ele me olhou desconfiado.
— Nada... – Dei um sorrisinho. — Apenas mofando nesse sofá velho enquanto sinto a minha bunda morrer de tão duro que esse negócio tá.
O mais alto revirou os olhos e seguiu para cozinha, num pulo eu seguia ele.
Vai que ele faz comida, né?
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A Guerreira da Morte
WerewolfLembranças. Sempre vão ser nossos piores ou talvez nossos melhores sonhos, são por elas que decidimos seguir em frente ou não. O legado dos lobos de matar ou morrer ainda segue firme nos corações dos que sobreviveram à primeira guerra da profecia d...