Capítulo 36

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Capítulo: Desgraça e No meio dos vivos.   

|Sem revisão; Aconselho a lerem com calma e tempo, são mais de
+ 10.000 palavras. Dessa vez eu caprichei, faz tanto tempo
que não apareço. Desculpa gente! Não foi um período muito bom.
Espero que todos estejam bem! Feliz ano novo bem atrasado hehe

| Horas antes do início ... |

Em diversas partes do mundo sobrenatural, sentiu-se uma sensação desagradável batendo direto em seus instintos, a apreensão refletia nos rostos dos sobre-humanos e a angústia crescia ainda mais por não saberem o motivo daqueles sentimentos que sobressaiam em suas cabeças. 
De uma coisa era certa, algo de muito errado estava por vir e eles tinham medo do desastre que arrebataria milhões.

| Da desgraça cair sobre os mortais, como pingos pesados de chuva trazendo dos céus o amargo gosto ferroso de sangue |

Algum local do Canadá, 10:00 a.m.

—  Mamãe, o que é aquilo ali no céu? — a criança estendeu o braço fino para cima, apontando para uma região no céu azul. A mãe que segurava sua bolsa confusa e curiosa voltou-se para o filho, vendo o garotinho lhe olhar e apontar para cima, além de suas cabeças.

Quando viu a imensidão escura que tomava conta do extenso azul, quis reprimir um grito surpreso. Ali, uma coluna de nuvens espessas e negras desciam à terra, rodeada de raios e ventos fortes soprando de repente um ar frio que causou arrepios na mulher chocada com o clima. 

— Mamãe? Será que vai chover? O céu parece bravo...

Mal sabia a inocente criança que aquele fenômeno era a reação descontente dos deuses ao saberem que um certo demônio havia escapado de seu túmulo eterno.

(...)

Horas antes, 00:58 a.m.

 O quarto escuro e frio deixava a desejar, queria poder estar ali junto de seus filhos e dormir sem preocupações, mas algo não deixou Maya pregar os olhos desde que colocou Matthias e Katherinne para dormirem. Assim como quase todos os sobrenaturais sensitivos, uma angústia tomou conta do seu coração e desde então batalhava para ao menos parar de tremelicar sem motivo algum. 

Sabendo que aquela sensação não acabaria tão cedo, decidiu continuar o que estava fazendo antes dos sentimentos conturbadores lhe afetarem, voltou a fumar sentada na galho de árvore que cresceu ao lado da janela de seu quarto, pelo menos a visão tranquila do sono de Matth e Katherinne melhoravam o reboliço em seu âmago.   

Sentindo de repente uma imensa vontade de chorar de tristeza vendo aquela cena, por algum motivo não se via no futuro com aqueles dois seres iluminados. Mas pedia para todos os tipos de deuses para que fosse só suas preocupações com aqueles sentimentos que bateram na sua porta naquela noite. 

—  Dê-me um bom motivo para ter vindo aqui me perturbar em tão pouco tempo —  resmungou um xingamento quando teve seu cigarro roubado da boca. Viu o ser tragar do seu cigarro lhe olhando fixamente —  Me devolva, Dimitri...

Tomou o cigarro das mãos do outro, tentou ignorar a presença indesejada, mas foi impossível, já que quis socar a cara do maldito quando este soltou a fumaça do cigarro bem na sua cara.

A Guerreira da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora