Capítulo: Desconhecido verdadeiro. {sem revisão}
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narradora:
'D E S C O N H E C I D O'||||
O sol começava a baixar, na janela do último andar daquela construção, um ser observava o céu, tendo seus pensamentos perdidos em uma neblina de memórias, tristes memórias, suspirou cansado quando um homem esguio entrou na sala, mas o ser não se moveu, fazendo o homem pigarrear temeroso.
— Senhor... - sussurrou o homem, chamando a atenção do ser.
— Conseguiu alguma coisa? - O ser perguntou sem desviar o olhar da Lua que agora apontava no céu.
O homem coçou a nuca, pensando por onde começar, seu senhor iria ficar irritados: — Hm... De acordo com os informantes, faz cerca de três semanas que houve a explosão no reformatório..., no mesmo dia em que ela iria sair... -
— O QUÊ?
O homem esguio se encolheu com medo, o rosnado do ser lhe causou uma onda de arrepios no mau sentido.
— D-depois não tivemos mais contato, alguns guardas a viram sair do mundo sobrenatural... - Tremeu ao ver o ser caminhar em sua direção, podia sentir a áurea ruim do cômodo. — Ma-mas conseguimos possíveis localizações com alguns informantes, talvez e-ela esteja em uma cabana pe-perto do riacho no meio da floresta Ne-negra...
O homem então viu o homem parar de supetão, trancou a respiração por alguns instantes, vendo o ser pensativo.
— Me surpreende o fato de... Que ela não está em casa... - Riu debochado — Nos braços da Mamãezinha dela.
O homem deu de ombros pensando - na probabilidade - de sair dali vivo - o mais rápido possível-.
— Escute Walter... - o ser sibilou o nome do homem calmamente com tanta sutileza na voz que nem parecia ser uma das criaturas com uma lista enorme assassinatos no mundo sobrenatural. –, Eu acho bom você mexer seus pauzinhos, e procurar informações que me sejam mais úteis que essas...
O homem arregalou os olhos ao sentir dedos gélidos apertarem com força seu pescoço tirando seu ar.
—... Se não quiser sua família toda esquartejada, não gostaria de ter o sangue deles nas suas mãos... ou gostaria? Gostaria de ver seus filhos sendo rasgados na sua frente?
Walter negou arregalando os olhos.
— N-não senhor, por favor! - O ser sorriu maldoso ao ver o medo nos olhos do outro. –, E-eu Irei trazer mais informações.
— EU NÃO QUERO INFORMAÇÕES!! - Brandou o ser jogando o outro no chão. –, EU QUERO ELA AQUI AO MEU LADO, EU QUERO ELA REINANDO COMIGO, EU QUERO A MINHA FILHA!
(...)
Maya acordava agora com uma dorzinha em sua nuca, Demorou alguns segundos até recobrar sua mente e ser atingida por uma avalanche de memórias da noite passada.
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A Guerreira da Morte
Loup-garouLembranças. Sempre vão ser nossos piores ou talvez nossos melhores sonhos, são por elas que decidimos seguir em frente ou não. O legado dos lobos de matar ou morrer ainda segue firme nos corações dos que sobreviveram à primeira guerra da profecia d...