Capítulo: Casarão Delavultt pt.2
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' M A Y A 'Faziam quase três horas que eu estava dirigindo e ouvindo esses dois idiotas cantarem tudo o que passava no rádio.
Também fazia duas horas que os dois lá atrás haviam acordado e pareciam estar bem desesperado.Segundo Dimitri e o GPS, faltavam poucos quilômetros para chegarmos no casarão.
Vire à direita
Franzi o cenho ao ouvir a mulher do GPS e virar a direita e entrar numa estrada de chão.
— Dimitri, tem certeza que é esse o caminho? – Indaguei confusa.— Acho que sim – Fechei os olhos respirando fundo.
COMO UMA PESSOA DÁ A IDEIA DE IR PRA CASA DOS OUTROS E NÃO SABE O CAMINHO?
PELOS DEUSES, NÉ?
— Como assim você acha seu imbecil? – Quase rosnei, passando num buraco que meu Deus, quase fui jogada pra fora do carro.
Nem um pouquinho exagerada.
— CUIDADO MAYA! – Aish, esse povo que fica duvidando da minha capacidade profissional no volante.
— OW, VAI COM CALMA AÍ, VAI QUEBRAR AS MINHAS UNHAS!
Ouvi os gritos da mulher lá no fundo.
Pronto, era o que me faltava.
— AH FICA NA TUA, SE ABRIR O BICO PRA FALAR ALGUMA COISA, EU PARO ESSE CARRO E ARRANCO TODOS ESSES SEUS APLIQUES DE QUINTA, SUA PUTA! – Gritei impaciente, olhei para os lados onde o Dimy e o Matth me olhavam estranho. — Que foi?
Eles responderam um "nada não", e se calaram.
A estrada estava uma bosta, parece que tinha chovido, e os buracos estavam cheios de lama, o que dificultava minha passagem, depois de alguns minutos podia se ver as primeiras chácaras e fazendas aparecem distantes do pasto.
— Hm... É bem alí Maya! – Dimitri apontou na direção de algumas árvores, a estrada tinha acabado e agora andávamos pelo mato seguindo as trilhas que deixaram alí. — Logo depois... o casarão fica dentro de uma fazenda, acho que dos parentes deles, sei lá...
— Casarão Delavultt...– Murmurei pensativa. — Já ouvi falar desse casarão...
— Provavelmente pela sua mãe... – Dimitri me fitou.
— Não tenho mãe – Resmunguei fria.
— Não? – Matth indagou surpreso.
— Não tenho mãe, muito menos família.
Depois disso, ninguém falou nada, já estávamos bem perto da casa, ela era bem velha e bem grande.
— Precisamos esconder esse carro. – Digo ao estacionar o carro perto de uma árvore na frente do casarão.
— Eu dou um jeito nisso. – Dei de ombros com a fala de Dimitri.
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A Guerreira da Morte
WerewolfLembranças. Sempre vão ser nossos piores ou talvez nossos melhores sonhos, são por elas que decidimos seguir em frente ou não. O legado dos lobos de matar ou morrer ainda segue firme nos corações dos que sobreviveram à primeira guerra da profecia d...