Capítulo: Companheiro
[primeira part. do cap.]
|"Mas o seu destino são mortes nunca percebeu?[...]" |' M A Y A '
Andávamos de volta para casa, Matth estava mais calmo, para o meu alívio, já que não sei reagir a pessoas chorando desesperadas, estávamos perto do grande casarão dos Delavultt, confesso que fiquei bem curiosa em relação ao museu, mais conhecido como " a casa da diaba ", - vulgo Minna -.
O corpo do garoto ao meu lado ainda dava leves espamos por conta do choro seguido, ele estava bem abalado e por algum motivo eu me sentia mal pelo estado do menino, além de sentir uma raiva indescritível de Pitty, meu Deus, o meu ódio por ela aumentou mais quando ouvi cada palavra de Matth.
Descobriria tudo, o porquê daqueles inúteis manterem Matth com eles.
O mesmo disse-me que era um bruxo puro, nunca fui interessada no assunto "história sobrenatural" nas aulas da escola, sempre dormia ouvindo a voz monótona do professor de quase cem anos.Eu era uma desgraça na escola.
Nem sei como me formei.
Mas por Matth eu iria procurar coisas relacionadas, acredito que Dimitri deve saber alguma coisa sobre o assunto.
Fiquei tão perdida em meus pensamentos históricos que nem percebi a entrada do museu - casarão - a nossa frente, abri a porta deixando o garoto passar cabisbaixo.
- Matth! - Ouvi a voz preocupada de Dimitri, senti um arrepio passar por minha espinha. - Onde estava esse tempo todo?.... Maya?!
Pensei que tinha visto um furacão vir na minha direção, mas era só Dimitri correndo, com uma cara nada boa.
- Onde estava? Esta bem? Se machucou? Você é uma filha da puta mesmo... - Disse de modo desesperado, eu tentei entender o que dizia, mas ele falava tão rápido que a única coisa que entendi foi o " filha da puta".
- Ei, ei vai com calma, não entendi nada do que disse... - Agarrei seus ombros, fiquei nas pontas dos pés pra' fazer isso, mais tudo bem, olhei nos seus olhos negros. - E filho da puta é você, seu raparigo.
Empurrei ele pra' trás resmungando diversos palavrões enquanto me jogava no sofá, sentindo os meus ossos pedirem socorro, fechei os olhos acabada.
- Calma? Como você me pede para ter calma? Você só pode estar brincando com a minha cara...
- Por acaso está me vendo rir? - Abri um olho para fitar o senhor descontrolado na minha frente, me espreguicei, soltando um murmúrio manhoso. - Não precisa se preocupar comigo, sei me cuidar.
- Ah, claro! - Disse irônico. - Devo me preocupar com o fato de estar falando com uma pessoa que acabou de ser possuída por um lobo?
Revirei os olhos cansada daquele assunto, passei meus olhos na sala e vi Minna comendo bolacha enquanto fitava Matth de longe, a criança parecia preocupada e incomodada com algo.
Então me lembrei de uma coisa.
Precisava aceitar as minhas contas - e as de Matth - com Pitty.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Guerreira da Morte
Про оборотнейLembranças. Sempre vão ser nossos piores ou talvez nossos melhores sonhos, são por elas que decidimos seguir em frente ou não. O legado dos lobos de matar ou morrer ainda segue firme nos corações dos que sobreviveram à primeira guerra da profecia d...