"Você não sabe, amorQuando você me abraça
E me beija lentamente
É a coisa mais doce
E não muda
…Você é o café que eu preciso de
manhã
Você é meu raio de sol na chuva
quando ela está caindo
Você não vai se entregar para mim?"
Best part, Daniel Caesar.
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Eu estava congelando.
Era tudo que conseguia pensar; eu devia estar em um congelador ou algo do tipo porque era madrugada e: eu. estava. congelando.
- Ame - escutei Peter sussurrar - Você precisa se vestir, está muito gelada.
Na minha cabeça nós realmente estávamos em um congelador - daqueles que guardam potes enormes de sorvete. Afinal, eu estava inconsciente.
- Vou ganhar sorvete? - sussurrei de volta e escutei Peter rir.
- Não - ele disse entre risadas - Um resfriado.
Abri os olhos e o quarto estava pouco iluminado, apenas a luz da lua entrava pela janela.
Peter me observava apoiado em um de seus cotovelos, em minha direção.
- Peter... - eu disse baixinho - Agora nós dois podemos fazer cosplay de Rose e Jack, tá frio aqui.
Peter gargalhou, sua risada era tão doce que eu sorri também.
- Toma, - ele me entregou sua blusa que estava no chão - Veste isso. Vai ajudar com o frio.
Me sentei na cama e vesti. Era uma camisa de botões e eu consequentemente tive que abotoar cada um deles bem no meio da madrugada.
Peter já havia se deitado de novo e me observava brigar com os botões arduamente.
Assim que terminei, olhei na direção de Peter e quis saber se ele não sentia frio.
- Não nesse momento - ele respondeu com um sorriso malicioso nos lábios.
Senti meu rosto esquentar e me deitei de volta na cama, encarando o teto.
- Vem cá - Peter chamou e eu me aproximei, deitando minha cabeça em seu peito. Uma de minhas mãos aproveitou o momento para descançar no peitoral dele; que mão tarada! Peter puxou suavemente meu queixo para cima e depositou um beijo delicado em meus lábios. - Eu te amo. - ele contou com um sorriso bobo.
Prendi a respiração no momento imediato em que ele declarou me amar. A voz dele ecoava na minha mente em um looping eterno e eu não queria que acabasse.
- Eu... - tentei falar mas acabei gaguejando como uma galinha engasgada - Eu te amo. - declarei e respirei fundo em seguida.
Todo o rosto de Peter se iluminou diante do que eu havia dito.
Ele me abraçou suavemente e os cantos de minha boca se ergueram. E eu podia ter certeza de que ele também sorria.
- Peter? - Chamei, segundos depois.
Senti os dedos dele se moverem em meus cabelos novamente.
- Pode falar, Ame. - ele respondeu
- Por que você quis fazer aquele trabalho de Matemática comigo? - Indaguei, curiosa - Você podia ter escolhido qualquer pessoa, por que me escolheu?
O escutei respirar profundamente.
- Porque sempre foi você, meu amor. - Ele contou - Eu sempre quis você.
Levantei minha cabeça para encará-lo. Ele só podia estar brincando, né?
- Você está dizendo que...? - comecei.
- Que eu sou apaixonado por você desde a sexta série, ame. - Peter correu o dedo pelo meu rosto parecendo se divertir com minha perplexidade - Eu só... Não sabia como te dizer isso antes. Nunca fui muito bom com essa coisa de expressão, você sabe disso. - ele sorriu de maneira tão doce que eu pensei que ia desmaiar naquele sorriso - Você me deu isso, Amélia. Essa liberdade pra ser ninguém além de mim mesmo, você me trouxe isso. E eu te amo e vou continuar a te amar para sempre, porque você é a cor da minha vida, você é tudo pra mim simplesmente sendo você.
Me lembro de me deitar novamente nos braços dele, ainda atônita com tudo o que tinha acabado de ouvir. Todas as minhas palavras tinham desaparecido e nós dois adormecemos ali, finalmente juntos.
Na manhã seguinte, eu estava sozinha na cama.
Me levantei e ajeitei os últimos botões da blusa de Peter que eu usava e caminhei para fora do quarto, em direção à cozinha. Aquela blusa era realmente enorme no meu corpo, servia como um vestido indecente.
Peter estava lá, de costas para mim cozinhando um monte de coisas ao mesmo tempo. Ele vestia apenas sua calça de moletom azul escuro, o que me proporcionava uma boa visão.
- O que está fazendo? - indaguei me aproximando. Peter se virou em minha direção e sua boca se esticou em um sorriso animado. Seu cabelo estava bagunçado de um jeito fofo e ao mesmo tempo exageradamente sexy.
- Bom dia raio de sol - ele me abraçou tirando meus pes do chão - Tá com fome?
Enruguei o nariz em uma careta.
- Sempre, Peter. Sempre. - admiti
Ele riu baixo e me deu um beijo calmo. E eu? Eu quase desmaiei ali mesmo.
Peter era um verdadeiro deus na cozinha, eu nunca tive um café da manhã tão maravilhoso. Não sei se era pela comida ou pela presença de Peter. Talvez os dois, eu acho.
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Eu seeeei que esse capítulo ficou curto mas é só pra encerrar esse momento hiper açucarado entre Peter e Amélia com chave de ouro. Já já tem capitulo novo!!!
Eu já me decidi e escolhi o francisco lachowski pra imaginar como o meu Peter, se vocês tiverem alguém próprio pra imaginar no tienes problemas, essa é só a minha opinião ok? Ok!
Esse gif a gente finge que o gatinho é um cachorrinho, mais especificamente o pequeno jon. O cabelo dele tá curtinho no gif mas releva pq o peter tem um cabelo um pouquinho maior.
Eu amei esse gif d+++++!!!!!
O B R I G A D A PELOS 9K!!!!!!!!
Eu fiquei MUITO feliz quando vi q chegamos a 9k e agradeço muito a quem me acompanha!!!!
Beijão pra vcs!!!!!
18 de janeiro de 2019
01:25 amJujuba
acharam q eu tinha esquecido né? Kkkkkk vejam meu canal. O link tá na minha bio bjs amo vcs
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Eu (não) Estou a Fim de Você | Em Revisão
Novela JuvenilCUIDADO: esta história pode parar seu coração por ser clichê! "A curiosidade matou o gato" é o que sempre insistem em dizer para Amélia, uma garota extremamente curiosa de dezesseis anos. Ame tem um crush, Gunner Campbell. Típico para essa idade, nã...