Capítulo 8.

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Arizona Robbins

Depois de terminar a ligação com Callie, eu tomo um banho rápido e após o banho coloco uma lingerie branca, um short jeans e uma blusa regata vermelha, penteio meus cabelos molhados e os deixo solto jogado pelo ombro, pego a chave da moto em cima da mesinha de cabeceira e desço as escadas da minha  casa, e tento passar despercebida por Maria, mas quando estou chegando perto da porta ouço sua voz me chamar.

- Criança, aonde vai? Você chegou agora.

Me viro e vou até ela.

- Vou dar uma voltinha só para espairecer, talvez eu demore.

Falo rapidamente a abraçando e beijando e depois saindo correndo pela porta, se bem conheço Maria ela está rindo e negando com a cabeça.

Subo na moto, coloco a capacete e sigo em direção da casa dos poderosos Torres.

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Virando na esquina da rua de Callie, a vejo já no portão me esperando, paro em frente a ela e ainda bem que o capacete esconde o enorme sorriso que eu dei ao vê-la, e como meus olhos a encararam de cima a baixo vendo o vestidinho florido que ela usava, uma princesinha do papai mesmo.

- Se você está pensando que eu vou subir nisso aí está muito enganada, Robbins.

Sou tirada do meu transe pelo normal resmungo de Torres, tiro o capacete, balanço a cabeça para arrumar meus leves cachos e a encaro.

- Não aja como se nunca tivesse subido antes. - ela ainda estava me encarando calada e um pouco "distraída", isso demora um pouco e eu resolvo chamá-la- Torres?

- Ham? - ela balança a cabeça e me responde.

- Falei para você não agir como se nunca tivesse subido nela antes - Falei rindo.

- Foi caso de necessidade. - ela respondeu revirando os olhos.

- Eu ainda estava bêbada. - Falei sarcasticamente.

Ela me olhou e ia retrucar quando nossa atenção foi chamada para o portão ao ouvirmos a voz do Sr. Torres chamar pelo nome.

- Pequena Robbins, que prazer revê-la. Está ainda mais parecida com seu pai.

Eu olhei estranhando e com um sorriso no rosto, não me lembrava de conhecer o pai de Callie, e nem sabia que ele havia conhecido meu pai, encarei Callie e ela deu de ombros, coloquei a moto apoiada no descanso e sai da mesma. Com o capacete em uma mão o comprimento com a outra.

- Sr. Torres, é um prazer conhecê-lo, eu não me lembro muito bem de já conhecer o senhor. - Falei sorrindo amarelo.

Ele acabou por sorrir também.

- Você era pequena e foi apenas uma vez, você e Callie até brincaram juntas - eu e Torres nos entreolhamos - o que me fazia ter surpresas todas as milhares de vezes que vocês eram encaminhadas para direção. Mas fico feliz que estejam se resolvendo - ele sorriu e tossiu - a propósito, filha - olhou para Callie - Só vim conferir que não estava indo sair com ninguém que pudesse te levar para o mal caminho ou algum garoto. Fico feliz que estejam se resolvendo,  tenham cuidado.

Ele falou e saiu andando voltando novamente para a casa, eu e Callie nos entreolhamos e caímos na gargalhada.

- Se ele soubesse que você é o próprio mal caminho não diria isso. - Callie falou ainda rindo.

Eu parei de rir na hora e andei até ela, e cada vez que eu me aproximava ela diminuía a risada, até que ficamos bem próximas, chegavamos a sentir a respiração uma da outra, ela me olhava intensamente e eu sussurrei...

O improvável amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora