Capítulo 63.

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Callie Torres

- Amor...- ouço aquela voz me puxar do meu maravilhoso mundo dos sonhos, mas não quero levantar. - Ei, Callie... acorda, o Nicolas tá chorando.

Me remexo na cama, queria tanto que Arizona pudesse amamentar, só assim ela não me acordaria às 3 horas da manhã, sento na cama com o sono totalmente dominando meu corpo, e vou até o quarto de Noah, vejo que ele está dormindo e sigo para o quarto de Nicolas, faz 3 meses que me mudei para casa de Arizona, o quarto dos falecidos pais de Ari virou o quarto de Noah e o de hóspedes virou o quarto de Nicolas, vou voltar a faculdade quando Nicolas completar um ano, meu pai, tem nos ajudado financeiramente, por mais que Arizona deteste isso, Maria me ajuda com os meninos quando Arizona está na faculdade ou no orfanato.

Chego no quarto e Nicolas está com seus olhos bem abertos me encarando.

- Ei, bebê, tá com fominha, é? - o pego no colo.

Quando sento na cadeira, os pensamentos que me alcançam são como teria sido se eu não tivesse escondido isso de Arizona, se nós tivéssemos juntas, acabo me lembrando do quanto demorou para eu retomar a confiança dela depois que ela soube que Carol ficou sabendo e ela não. Ela foi até o cartório, e registrou Nic com seu nome também, e assim que o juíz liberar Noah também será registrado com o nome de nós duas.

Talvez, se eu tivesse ficado teria sido ainda mais maravilhoso, eu só sei que o que eu tenho vivido ao lado de Ari, é incrível.

- Ele já dormiu, moça... - ouço a voz de Arizona e encaro a porta aonde ela está só com um blusão. Abro o meu melhor sorriso para aquela mulher.

- Estava pensando no que vivemos até aqui.- suspiro.

- Daria um livro...- ela disse sorrindo e andando até mim. - daria muitos leitores também. - ela selou seus lábios com os meus e pegou Nic, o nosso filho, é tão bom dizer isso. - Ele já pegou meu cabelo. - ela falou sorrindo, Nicolas tinha essa mania, ele segurava o cabelo de Arizona quando ela o colocava para dormir, e mesmo já dormindo reconhecia.

- Ele sente seu cheiro...

- Sou muito cheirosa mesmo. - ela disse e eu ri. - Não sou?- levantou a sobrancelha desafiadoramente.

Eu levantei beijei a cabeça de Nicolas no colo dela, beijei a bochecha dela e sussurrei no ouvido dela.

- Lá na cama eu te digo...

Eu não sei como Arizona colocou Nicolas no berço rápido mas em segundos ela estava me pressionando contra a parede no corredor mesmo.

- Ora, temos alguém com pressa por aqui...- falei e sorri.

- E muita...

Ela disse e beijou meu pescoço, eu soltei um gemido manhoso em resposta, ela subiu os beijos até minha boca e apertou minha bunda que estava coberta somente pelo short de dormir, fomos nos beijando até nosso quarto e Arizona me jogou na cama subindo em cima de mim, nossos olhos se cruzaram e ela sorriu de canto, eu imediatamente sorri em resposta, não precisávamos falar nada, somente sentir. Ela desceu o beijo pelo meu pescoço e eu arranquei dela a blusa que ela usava que era a única coisa que tampava o corpo dela, ela desceu o beijo pela minha barriga sobre a blusa e a arrancou, deixando meus seios a mostra assim como os dela, agarrei os seios dela e ela os meus, começamos uma massagem muito excitante uma na outra, até que Arizona empurrou minhas mãos e rebolando em cima de mim, se agachou e abocanhou meu seio, eu gemi alto, era inexplicável a sensação de ter Arizona sobre mim rebolando, e chupando meu seio daquela fora, eu estava completamente molhada. Ela desceu a mão que massageava meu seio e enfiou dentro do meu short, quando me sentiu, ela sorriu. Arizona era uma companheira maravilhosa, e se tornava uma bela puta na cama. Ela levantou, me deixou na cama frustada e foi até o outro lado do quarto, me deixando frustada na cama completamente louca de tesão.

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