Capítulo 49

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Arizona Robbins

Chegamos na balada e, Callie não sabia, mas tínhamos reservado um espaço exclusivo para nós mas que também nos dava a liberdade de ir a qualquer lugar da boate, esse é o presente de Mark para ela.

As músicas tocavam em um volume bem alto e nós nos remexiamos ao ritmo dela, Callie estava dançando com Addison juntas e eu dançava com o Alex os demais também dançavam juntos.

- Fala a verdade, Ari, você voltou para dar uma lição na prima da Callie por causa daquilo que você me contou. - Alex falou no meu ouvido rindo.

Eu comecei a rir.

- Você me conhece tão bem. - sorri enquanto falava isso no ouvido dele.

Alex gargalhou alto, e me puxou pela cintura para perto quando eu ia sair, eu sabia que ele ia ficar curioso.

- Pode me contando. - Falou no meu ouvido.

Começamos a dançar colados e eu contei tudo que falei para a tal de Carol e Alex riu no final.

- É isso aí, garota, eu sou o seu maior fã. - gargalhava.

- Ei, será que eu posso dançar com a minha namorada ou você ainda vai continuar chavecando ela, Karev?- Callie chegou ao nosso lado.

- Toda sua. - Alex levantou os braços rindo. Callie beijou a bochecha dele e me puxou para perto.

- Estou muito feliz por você estar comigo nesse dia. - Callie sussurrou no meu ouvido e me beijou.

- É só o primeiro de muitos, amor da minha vida. - falei quando o beijo terminou.

(...)

Eu já perdi as contas de quantas garrafas, isso mesmo garrafas, Calliope já tomou, tirando eu, Mark, April e Jô não tinha um sóbrio do nosso grupo. Depois de muito tempo dançando eu resolvi sentar um pouco junto com April.

- Parece que ela está se divertindo.- Comentou April rindo se referindo a Callie que dançava até o chão.

- Ela tá é me deixando louca dançando desse jeito... - comentei suspirando.

April gargalhou e encheu meu copo de cerveja.

- Bebe aí, vai.

Levantei o copo em direção a ela e bebi.

Calliope tem um corpo de dar inveja, todos aqueles traços latinos, aquela linda bunda balançando no ritmo da música estava me deixando louca. Estou atenta aos movimentos dela quando a vejo vindo em minha direção, ela me pega pela mão, pisca para April e me puxa para a pista. Ela começa a dançar para mim, dançar com seu corpo colado ao meu.

- Ari, vamos para casa. - ela falou e deu um chupão no meu pescoço.

- Mas já? - fiz um charme.

- Arizona. - ela beijou meu pescoço. - vamos.

- Vamos. - eu ri e a puxei para um beijo bem quente.

(...)

Decidi levar Callie para minha casa.

Entramos nos beijando, eu queria foder Calliope como nunca antes, mas para minha surpresa quando estávamos cruzando a porta do meu quarto, Callie mordeu o lóbulo da minha orelha e sussurrou com a voz rouca.

- Meu aniversário, quem vai foder você sou eu. - e sorriu contra a pele do meu pescoço enquanto deixava beijos molhados por ali e eu soltei um gemido baixo.

Para minha surpresa Callie começou a arrancar minha roupa e a sua própria. Agarrou minha cintura e me jogou na cama subindo em cima de mim e beijando minha boca. Eu estava louca, nunca ninguém me dominou desse jeito, eu estava amando a Calliope desse jeito. Ela desceu beijando cada centímetro do meu corpo e eu ansiava pela boca dela na minha intimidade, ela abocanhou meu seio direito e começou massagear meu esquerdo.

- Oh, Calliope...- eu gemi enquanto revirava os olhos.

- Cala a boca - Calliope falou sorrindo pra mim.

Desceu os beijos pela minha barriga até chegar na minha intimidade, eu ia perguntar se ela se sentia confortável, mas quando pensei em abrir a boca senti a boca de Calliope na minha intimidade me chupando como nunca, essa mulher me levaria a loucura em segundos, foi eu pensar isso que senti Calliope enfiar três dedos dentro de mim de uma só vez, eu gemi alto e ela me encarou, provavelmente para ver se estava tudo bem.

- Continua, caralho, continua!!!- eu gritava, implorando por mais.

Callie estava amando me ver implorar por mais, por ela. Ela continuou estocando freneticamente e agora beijava meu pescoço.

- Callie, eu vou.. Go...gozar- eu arfava.

- Vem pra mim, querida.

Mais algumas estocadas e eu me desmanchei nos dedos de Callie, ela levou os dedos a boca e lambeu cada um sentindo meu gosto.

- Você é tão gostosa. Melhor presente foi você ter dado pra mim. - ela falou, e percebi que ela ainda estava bêbada e eu amava isso.

- Ainda não dei seu presente. - subi em cima dela beijando o pescoço dela. - Minha vez!

(...)

Passamos a noite fodendo e vez ou outra fazíamos amor bem calmamente, Calliope disse está imensamente feliz. Agora eu estou arrumando a mesa de café da manhã enquanto minha namorada toma um banho para tomarmos café e irmos para casa do meu sogro.

- Bom dia, amor da minha vida. - Callie falou me abraçando por trás.

Eu abri um lindo sorriso.

- Bom dia, meu amor. Tem remédio perto do seu copo para você tomar com suco. - Falei já sabendo que ela estaria com dor de cabeça.

- Você é a melhor, estou sentindo muita dor mesmo. - resmungou.

Eu sorri e me sentei ela se sentou em meu colo e assim tomamos o nosso café da manhã tranquilas entre risadas e lembranças da pagacão de mico da Call na noite anterior. Logo após o café da manhã seguimos para casa do meu sogro.

(...)

- Bom dia, Papa. - Callie entrou feliz pela porta da sala da mansão Torres e eu entrei atrás sorrindo.

- Hija! Pequena Robbins- Sr Torres levantou vindo em nossa direção nos abraçando.

Nos sentamos no sofá e logo vimos Carol descendo as escadas. Automaticamente eu revirei os olhos.

- Carol? - Calliope perguntou confusa.

- Callie? - Perguntou rindo se fazendo de desentendida. Deu vontade de falar " piranha " mas respeitei meu sogro e somente segurei Callie pela mão.

- Carol vai no vôo de hoje a noite de volta para Nova Iorque e eu disse para  a mãe dela que poderia ficar conosco. - meu sogro falou sorrindo.

- Péssima ideia. - sussurrei e Callie me deu uma cotovelada.

- Disse algo, Robbins ? - Carol provocou sentando ao lado de meu sogro.

- Não, querida. - forcei um sorriso.

- Então...- Callie chamou a atenção para si. - Papai, e o presente que eu só poderia abrir hoje?

- Oh...sim. - Ele se levantou e pegou um envelope e deu na mão de minha namorada.

Ela abriu a carta e leu calmamente, o sorriso dela foi se abrindo grandemente.

- Eu fui aceita na Universidade de Buffalo em Nova Iorque. - ela falou ficando de pé e sorrindo. - Eu vou para Nova Iorque!!!

Callie estava feliz e comemorando com seu pai. Eu saí de fininho e fiquei na varanda fingindo mexer na minha moto, que deixei aqui na noite anterior, e ao mesmo tempo tentava segurar minhas lágrimas.

- Amor? - ouço a voz de Callie e me viro para encará-la.

Provavelmente ela percebe minha vontade de chorar por conta da minha cara de choro e me abraça, isso só aumenta minha vontade de chorar, eu cheiro o pescoço dela e soluço mas não choro, ela me afasta dela e pergunta.

- O que foi, amor?

- Eu não vou para Nova Iorque com você, Calliope.

O improvável amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora