Capítulo 48 - parte 2

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Callie Torres

- Essa é Arizona, minha namorada.

- Como assim namorada? É inacreditável que...- Tia Marli levantou.

Arizona apertou minha mão e eu olhei para meu pai que me pediu calma, mas a mesma foi interrompida por tia Adelaide.

- Inacreditável que a gente só venha saber disso agora, né, Marli? - repreendeu a irmã com o olhar.

- É, claro, claro. - voltou a se sentar.

- Callie. - Tia Adelaide falou se aproximando. - Eu não sei se era isso que sua mãe iria querer pra você, mas ela iria querer que você fosse feliz. Nós não temos direito de ter nada contra. - sorrimos uma pra outra e ela me abraçou. - E quanto a você. - Virou para Arizona. - bem vinda a família.

Elas se abraçaram e Arizona cumprimentou a cada familiar meu, dava para ver na cara deles que alguns não gostaram nada da ideia mas pelo menos estavam respeitando ou fingindo super bem.

(...)

Olho no relógio e já se aproxima a hora do jantar, procuro Arizona com os olhos e vejo que ela está conversando com meu Papa, vou até eles.

- Ari? - chamo quando me aproximo e ela vira sorrindo para mim. - Vamos nos arrumar?

Ela olha o relógio de pulso dela.

- Claro, vamos sim. Licença. - pediu sorrindo para meu pai.

Subimos a escada correndo e quando entramos no quarto Arizona me deu um longo beijo me jogando na cama e passando a mão pelo meu corpo e descendo o beijo pelo meus pescoço.

De repente ela parou e levantou indo até sua mochila que estava no canto.

- Por que você parou?

- Porque quero que você fique ansiosa para mais tarde, vem, vamos nos arrumar. Vou tomar banho primeiro. - Ela falou levando sua mochila para o banheiro.

- Por que não tomamos banho juntas?- sugeri.

- Porque nós transariamos no banho. - ela falou gritando e rindo.

Logo ouvi o banheiro da porta do banheiro se fechando, fui até meu closet e peguei o lindo vestido vermelho que eu havia separado. O coloquei em cima da cama e comecei a me despir, quando estava nua ouvi batidas na porta, peguei meu roupão de seda e fui abrir a porta, era Carol.

- Callie. - me empurrou pra dentro e fechou a porta. Olhou meu corpo de cima em baixo enquanto eu a olhava confusa - Me desculpa, mas eu não aguento.

- O quê?

- Talvez eu tenha bebido um pouco demais, e você é tão linda.

- Carol, eu não estou entendendo.

Se Arizona ouvisse isso, ia cobrar explicações e não ia acontecer boa coisa, porque minha namorada é toda esquentada. Toda força divina, deixe Arizona surda enquanto Carol estiver aqui.

- Só me desculpe. - ela me agarrou pela cintura e me beijou.

Eu só queria ter tido tempo de empurrar ela antes de ouvir aquela voz..

O improvável amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora