Capítulo 13

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Callie Torres

Entramos no orfanato e Arizona cumprimentou a todos da recepção, e seguimos andando pelo corredor. Ela me contou que montou esse orfanato com ajuda de sua tia, ela era menor de 18 anos mas queria deixar algo marcado em homenagem a seus pais que foram pessoas ótimas em vida,  queria ter conhecido os Robbins.

Ao final do corredor percebo que entramos numa área de brinquedos e as crianças ficam eufóricas gritando " tia Ari ", ela me apresenta como uma amiga, e as crianças me chamam de " tia Callie ". Ficamos brincando de algumas coisas e pude reparar que aquela Arizona defensiva da escola, cheia de marra ficou lá fora e uma outra Arizona totalmente amorosa estava ali, eu poderia ver isso pelo sorriso dela, que sorriso lindo brincando com as crianças e verdadeiro, eles mexiam no cabelo dela, brincavam, ela estava no chão como uma verdadeira criança.

Brincamos mais um pouco com eles mais um pouco quando vi um menino com os cabelos escuros, aparentava ter uns 4 anos se aproximar correndo de Arizona e ela o abraçar muito forte e trocarem gargalhadas gostosas, os dois me olharam e ela sussurrou algo no ouvido dele e ele veio correndo até mim mas parou antes de chegar mais perto, Ari então veio, aí reparei que as demais crianças tinham ido embora dali.

- Tudo bem, Noah, ela é legal, ela é minha amiga. - ela disse sorrindo para o menino.

Ele me olhou ainda tímido e aí a Ari me olhou e fez um sinal com a cabeça para que eu falasse com o menino, eu arregalei os olhos e ela sussurrou um "por favor". Eu ajoelhei na frente dele.

- Oi, Noah, tudo bem? Eu sou a tia Callie - sorri pra ele e ele ainda se mantinha sério - eu sou amiga da Ari e quero ser sua amiga também, hum, pode ser? - sorri abertamente e ele olhou para Arizona que sorria para ele e me abraçou agarrando firmemente pelo pescoço.

Não sei porque mas eu sentia paz naquele abraço tão pequenino e eu só senti uma paz assim no abraço de Arizona, algo muito estranho mas bom, eu sorri.

Quando terminamos o abraço sentamos em uma mesa ali para conversarmos, Noah já estava mais solto conversando comigo e Riamos e zoavamos Arizona, falávamos muito de esportes, Noah gostava muito. Arizona saiu de perto de nós para pegar patins para o pequeno, ele iria ao parque conosco depois de muita insistência de Arizona com a diretora do orfanato, Ari é a Dona mas existem regras.

- Tia Callie?

Ele me chamou e eu dei a devida atenção para ele.

- Oi, Noah...

- Você sabia que a tia Ari vai ser minha mamãe?

Eu arregalei os olhos e olhei para Arizona que estava rindo falando com algumas moças que, aparentemente, trabalhavam ali. Ela iria adotar uma criança?

- Verdade?

- Sim, ela disse que eu tinha que esperar só um pouquinho. - Fez o sinal com a mão e uma carinha muito fofa que me fez rir e apertar ele - eu nunca conheci uma amiga da tia Ari, você é legal.

Eu sorri e dei vários beijinhos nele.

- Você que é uma criança fofa demais.

- O que vocês acham de irmos patinar agora crianças?

Arizona chega alegre perguntando, eu nunca tinha visto essa versão da Arizona mas estava amando conhecer, assentimos e fomos.

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O caminho foi feito ao som de Galinha pintadinha que o menino gostava e muitas risadas, e eu acertei, ele realmente tem 4 anos. Quando paramos numa vaga próxima a praça ouvimos a voz de Noah.

O improvável amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora