13| Sem protestos

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Alguém disse beijo -pegação aí?? hahahah

Boa leitura =)


Capítulo 13


Eu não sabia há quanto tempo com apenas um empurrão Alfred estava conseguindo me derrubar no chão. E eu caía. E continuava caindo de bunda no chão. Isso doía, ta? Eu não estava acostumada a bater o ossinho da minha bunda tantas vezes no chão. Mas lá estava eu novamente caindo e me machucando e ouvindo aquela palavra que já estava me dando nos nervos vindo dele:

— Levanta, Fer! — E se eu não quisesse mais levantar? Havia algum mal em continuar deitada no chão e querer morrer ali para sempre? Aliás, por que não tinha uma comida ali? Ele sabia que eu precisava comer um doce a cada hora para matar a minha ânsia por doces? Pelo visto não. Eu estava com ânsia de doces!

— Eu não aguento mais levantar com você me derrubando. Eu não quero aprender mais a me defender, eu quero atacar! — Digo exasperada me levantando novamente. Eu estava pingando de suor escorrendo por toda parte do meu corpo. Meu cabelo já estava preso num rabo de cavalo e eu só queria que aquele lugar não fosse tão quente como estava sendo para mim. Será que isso poderia ser possível???

— Bom, mas já estamos avançando. Vamos fazer o teste novamente da mão. — E Alfred fingiu que vinha me enforcar e eu conseguia fazer uma manobra super maneira que torcia o braço dele a quase quebrar. Mas novamente, eu estava cansada em só me defender.

— Ta, mas eu também tenho que atacar, não? — Perguntei e Alfred revirou os olhos.

— você não vai ter força para atacar. — Disse Alfred e eu mirei meu olhar de raiva nele. Ele estava realmente insinuando que eu era fraca? Que preconceito! 

— Para sua informação tem muitas mulheres que dão banho em deixar vocês no chão! — Digo e Alfred abre um grande sorriso.

— Não tenho dúvidas disso, Fer. Mas elas antes começaram com defesa e não com o ataque. — Ele disse e nós continuamos naquela.

Mais meia hora depois de muito suor e nada além de defesa eu comecei a me enfezar. Alfred estava querendo ver até onde eu ia sem morrer de tanto suar e fraquejar? Porque minhas pernas estavam começando a tremer todas as vezes que eu me levantava do chão de tanto que eu não aguentava mais aquela tarefa enfadonha de me levantar do chão. Eu já tinha feito isso umas trezentas vezes seguidas no mínimo, não era possível!

— Eu aprendi uma coisa muito importante quando ainda era jovem. — Disse para Alfred fazendo com que ele parasse com a mania de me empurrar para o chão com um único golpe que eu não conseguia defender e prestasse atenção em mim tentando entender sobre o que eu estava falando.

— Eu aprendi. — Umedeci os lábios para falar. Os lábios mega secos aceitando bem o salgado do meu suor. — Que a melhor defesa é o ataque. — E não dei tempo para que Alfred pudesse compreender o que eu estava falando dando um chute com tudo nas suas partes íntimas. Tiro certeiro. Yes!

Alfred caiu com tudo no chão diante da dor terrível e eu sorri e passei a pular comemorando pelo que eu tinha feito. Não havia um homem que conseguisse aguentar em pé! E assim eu conseguia fugir dos pervertidos!

— Aha! Eu disse! — Mas ao ver que Alfred ainda estava no chão encolhido comecei a ficar com medo de que pudesse ter chutado ele forte demais e que o deixaria infértil antes da hora, coitado! Minha preocupação me fez parar de comemorar meu adorável ataque e eu me aproximei de Alfred num ímpeto de ajudá-lo.

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