16| Missão Terminada.

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Oieeee gente...

Voltei com um capítulo maior e um único comentário aqui em cima:

Alguém lembra da minha expressão de que O parquinho ia pegar fogo??? hahahha

Ta aí literalmente o que quis dizer com isso logo abaixo... hahaha

Boa Leitura ;)



Capítulo 16

Nos filmes a gente acha um máximo quando os mocinhos têm que pensar em outra rota de fuga por que estão encrencados dentro de um perigo. Mas, na verdade, na vida real, o medo parece aumentar o suadouro e não é nada legal pensar que você está numa casa cheia de munições onde a coisa mais fácil a se fazer é morrer.

E embora eu gostasse de perigo, eu não estava nenhum pouco com vontade de morrer.

— Quando vocês planejam atacar? — Ouço enquanto tento segurar minha respiração para que não fique claro que eu estou ali e tremendo de medo. Na verdade, eu não estou entendendo nada do que o homem fala, mas quando o outro responde a única coisa que eu entendo em árabe, eu presumo que essa tenha sido a pergunta do outro:

— Amanhã. — Engulo em seco. Eles continuavam conversando, ainda que eu não estivesse entendendo nada do que eles falavam. Na verdade, esperava que eles fossem embora o mais rápido que pudessem e não passassem a noite ali, porque eu realmente queria ir embora.

Olho para os lados. Alfred me olha sem entender o que diabos estou fazendo, mas tive uma ideia por mais maluca e completamente assassina que ela possa ser. Mas se podemos morrer, que tentemos não morrer da maneira mais fácil que pudermos. Com esse pensamento em mente engatinho em direção a uma porta aberta e descubro que fui exatamente para o comodo certo que eu queria estar: A cozinha.

Okay, eu devia estar com uma ideia assassina, provavelmente eu, Alfred e todo mundo não sobreviveríamos, mas pelo menos destruiríamos uma gangue assassina, não? Foi o que tentei me convencer enquanto continuava engatinhando para a cozinha.

A casa era de madeira, o que talvez fosse bom considerando que minha ideia insana era colocar fogo naquela casa toda. Eu realmente devia estar com um parafuso a menos pensando numa ideia dessas, mas talvez eu fosse louca mesmo, só estava atestando isso mais uma vez.

Ainda dava para ouvir que os caras provavelmente estavam combinando algo. Me levantei apenas o suficiente para acender o fogão no momento exato que um deles começou a gritar com o outro. Engoli em seco voltando para o chão no mesmo segundo e tentando respirar calmamente, porque a verdade é que todo o meu corpo estava tremendo de medo de ser pega e todo o plano ir por água abaixo.

Foco. Foco, Fer. Disse para mim mesma enquanto tremula colocava a bolsinha que carregava comigo para frente do meu corpo e abria ela tremendo. Meus dedos tremiam tanto que estava até mesmo com dificuldade de abrir o zíper e foi novamente outro parto até que eu conseguisse pegar um frasquinho que eu carregava comigo de whisky.

Era pequeno e eu tinha ganhado de presente de uma amiga. Mantinha ali e esperava que o álcool da bebida fosse suficiente para começar com o fogo. Engoli em seco enquanto despejava a bebida no chão. Meu coração parecia uma bomba explodindo no meu peito diante da ansiedade e do medo.

Peguei um pano de prato que estava pendurado na parte debaixo do fogão e consegui colocar fogo nele jogando rapidamente sobre o álcool. Me afastei segurando um grito ao observar que tinha sido bem sucedida e que o fogo realmente se alastrava em direção a sala.

Entre Dois MundosOnde histórias criam vida. Descubra agora