Alicia definitivamente não estava em seus sentidos normais, não quando abria a porta de sua casa para um desconhecido com fez para o senhor que tinha batido em sua porta. Ele tinha lhe entregando um pacote, uma caixa pequena mas um tanto pesada, e estava indo embora, até que se virou e pediu um copo de água.
Ela não iria negar água a alguém, então o pediu que a acompanhasse. Ele aparentava estar em seus quarenta e tantos anos, mesmo assim estava conservado. O cabelo escuro dava lugar a alguns fios brancos, a pele avermelhada indicava que ele estava exposto ao sol, e Alicia deduziu que sua sede era derivada do trabalho que fazia nas ruas.
Mesmo assim, algo nele a incomodava profundamente. A sensação de tê-lo visto em algum lugar não a deixou em paz nem mesmo quando ele saiu da casa dela. Alicia perguntou à ele se era o responsável pela ligação suspeita, mas ele jurou que não a conhecia e disse que seu timbre de voz é parecido com o de outras pessoas. Porém a inglesa ainda estava intrigada com aquilo.
A caixa era vermelha e comprida, e estava decorada com um laço dourado na superfície. Apesar de não saber quem poderia ter lhe mandado um presente tão fora de época, ela adorou ao ver uma garrafa de vinho e um bilhete acompanhado.
A caligrafia parecia de uma criança em aprendizagem, desajeitada e um pouco embolada, mas ainda assim legível. Alicia abriu o pequeno envelope, e viu que junto do primeiro bilhete, havia mais dois, desta vez com caligrafia melhores.
Ela estava certa em pensar que o primeiro bilhete fora escrito por uma criança, e ainda mais surpresa quando viu que se tratava da menina cuja a vida tinha sido salva por ela.
"Obrigada por me ajudar a viver, tia doutora. Vou me lembrar pra sempre de você." Dizia, acompanhado de um coração torto.
A inglesa estampou um sorriso genuíno no rosto, e abriu os outros dois. Eram os pais da menina, pedindo desculpas por ter ameaçado processa-la quando tudo o que ela tinha feito fora cuidar de sua única filha. Alicia não achava que tivessem motivos para se desculpar, entendia o lado deles, e iria fazer bom proveito daquele vinho em agradecimento.
Suspirando, ela votou ao trabalho doméstico. Estava profundamente arrependida por ter aceitado uma casa daquele tamanho, e não uma menor que desse para limpar sem sacrificar seu dia inteiro. Quando ela finalmente terminou, já se passava das quatro da tarde, e estava morrendo de cansaço.
Chanyeol já tinha chegado em casa e disse que tinha dado carona para Junmyeon que queria visitar alguns conhecidos na redondeza. Ela admirava tanto a união dos meninos, mesmo quando eles estavam chateados ou descontentes com algo, nada abalava a amizade deles.
Ficou um tempo deitada no tapete de seu quarto conversando com o Park como se eles não tivesse se visto pela manhã. Até trocou algumas palavras com a irmã dele, quase acabando um buraco para se enfiar dentro de tanta venha.
Yoora tinha dito que estava ansiosa p para conhecer a cunhada nova, e Alicia se perguntou quantas garotas Chanyeol já tinha levado para conhecer seus pais. Ficou imaginando o coreano com as mãos dentro dos bolsos, bochechas vermelhas, completamente envergonhado. E riu, deixando os outros dois do outro lado confusos.
Ela se despediu dos irmãos Park e foi tomar banho, já tinha enrolado demais. Não demorou tanto quanto ela pensou, apenas a parte de lavar o cabelo e seca-lo. Ainda tinha um tempo antes de Madison chegar para saírem, mesmo assim vestiu logo sua roupa.
O tempo estava bom, então vestiu uma calça jeans com uma blusa de alcinha fina. Min-ah, a secretaria de Madison, tinha dito que não era comum as mulheres saírem com os ombros a mostra na Coreia, e algumas vezes Alicia tinha evitado sair dessa forma em respeito à cultura coreana, mas não queria mais. Podia ter os olhos um pouco puxados, mas não era coreana.
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Diamond 》Park Chanyeol 《
Romance"Um incêndio queima ainda mais profundo Sem saber como parar Um ardor por todo meu corpo Resistindo ao longo do tempo."