capítulo 8

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Os cavalos relhincharam, os homens pareciam nervosos. Deniel ergueu-se e foi pra o meio da estrada com sua picareta em uma das mãos. Os cavalos pararam, o brasão de um leão estampava seus elmos. - boa noite senhores. - ele foi sutil.

- você, aldeão. - o homem apontou. - viu uma garota passando por essas bandas nos últimos três dias? - o homem notou que os cavaleiros portavam suas espadas e não pareciam muito amigáveis. 

Ele não piscou - não, eu não vi. - seus olhos não saíram do paladino armado. - basth, viu alguma garota?

- não, não vi. - ele também tinha sua marreta em mãos.

- Tristan? Carlos? Charles? - eles disseram um não em uníssono. - ouviram meus irmãos senhores, nos na vimos garota alguma. - sorriu de forma nada afável. 

O homem aproximou-se - se estiverem mentindo, terão suas cabeças cortadas... - deniel ergueu as sobrancelhas despreocupado. - se a virem, nos procurem, a garota e muito valiosa... - eles se preparavam para sair quando deniel perguntou.

- porque estão atrás de uma garota? O que ela fez de ruim? - o paladino riu alto.

- não é da sua conta, minerador! - espetou o cavalo e seguiu viagem.

Os 5 rapazes olhavam para a poeira que subia de forma irritada. Charles cuspiu no chão e logo todos voltaram a andar, ninguém iria dizer onde ela estava é isso era um fato, mas logo chegaria o dia em que nem mesmo os deuses poderiam escondê-la. 

Eles seguiram viajem, Tristan olhava atentamente para todos os lados, paladinos não cavalgavam por essa parte da floresta à toa. Eles sabiam bem onde procurar, e logo eles voltariam.

...
Depois do banho, branca sentou-se em sua cama e abriu a bolsa, havia alguns vestidos, e calças de homem. Ela às olhou concreta de que talvez fossem para algum dos homens, de modo que as deixou de lado. Um vestido de cor cinza quase preto havia lhe chamado a tenção, ele não era muito convencional, mas iria servir.
Depois de colocá-lo branca cheirava a sabão de lavanda, e limpeza. Com a mesa posta ela agora esperava os 5 brutamontes chegarem, e dessa vez ela não ficaria como uma estátua, ela tinha que reagir.

...

No jantar, os homens discutiam sobre como Tristan iria lapidar algumas pedras brutas que haviam encontrado na mina, e a julgar por suas estratégias as coisas iam bem. - não acho que polindo aquele quartzo ele vá ficar mais brilhante. - ela olhava atentamente para os rapazes.

- é claro que vai! - Charles contestou.

Carlos revirou os olhos, parecia cansado, mas também alerta ao debate. Branca suspirou, e levantou-se indo para a cozinha, a janela do cômodo estava aberta, e ela se distraia olhando as estrelas. - oque você fez para sair do palácio? - ela olhou sobre o ombro, basth lhe parecia curioso, ele a observava encostado na parede. - cruzamos com paladinos hoje, eles procuravam por você. pensei em como uma garota como você conseguiu sair daquele lugar, mesmo com a ajuda de Jeff, até alguém mais tolo veria que não é capaz de brigar com ninguém. - seu tom de voz era rude, e por mais que branca pudesse se sentir intimidada, ela estava aprendendo que ele nunca seria gentil, nem com ela, e nem com ninguém. 

Ela voltou a olhar o céu, suas mãos tremiam - eu... furei o rosto de um homem com um prego. - sussurrou, ele assentiu. - não me arrependo do que fiz...- ela olhou sua mão molhada pela água. Basth a observava, ele havia ficado um pouco surpreso com sua declaração. Mas não demonstrou-se desdenhoso de sua atitude.

- não se culpe por isso, ravena nao se culparia em matar você - Basth caminhou de volta para a sala, seus irmãos falavam sobre a breve partida para o Reino vizinho, deixando a garota sozinha na cozinha.

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