Capítulo 1

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A muitos e muitos anos atrás, em um reino distante, havia um rei e uma rainha, bondosos e gentis ambos eram amados pelo seu povo. Para os súditos tanto a beleza por fora quanto por dentro de sua soberana era notável, pois ela não se importava com as aparências, mas sim com o coração de cada um.

Para o rei que a amava mais que tudo no mundo, enfrentar seus inimigos e dragões so para ver sua amada feliz e segura, era mais que uma simples obrigação, e sim uma prova de amor.
O reino era feliz.

Porém, com o passar dos anos e a idade avançando a rainha descobriu que não podia gerar filho algum, ela era infértil, e por mais que tentasse seu útero continuava vazio. Desesperado o rei recorreu a remédios e poções mágicas, que fizessem com que o sonho de sua amada se realiza-se.

Até que, como que por mágica, os deuses ouviram as preces da bondosa rainha, e lhe concederam um única chance de gerar um herdeiro.

E assim aconteceu, o tempo passou e aos poucos a barriga já começava a parecer, certa tarde enquanto caminhava em um jardim de inverno a rainha observou a cores cintilantes ao seu redor.

Ela sorriu ao olhar o céu cheio de estrelas, e disse: quisera eu ter tão bela filha de olhos escuros com a noite. - sentiu a barriga lhe chutar. - es forte, doce criança. Tua pele sera como a neve alva que cai dos céus, pois será pura...- espetou se em uma roseira murcha pelo frio. Ao olhar o dedo vermelho sonhou - teus lábios serão como o sangue, como um sinal de vida. Teu nome será branca de neve...

O tempo se passou, guerras foram travadas obrigando todos os homens do exército e das aldeias a lutarem. O inimigo era desconhecido, porém vulnerável em certos pontos.

O nobre rei preparou as tropas e saiu ao encontro com a guerra mais uma vez. Enquanto estava fora lutando e defendendo seu povo e seu nome, a rainha concebera uma linda criança. De olhos negros como a noite, pele branca como a neve e lábios vermelhos como o sangue. Porém, a dor do parto foi imensamente maior do que o esperado, e como uma leve brisa que sopra em uma tarde de verão, assim a vida que havia em seu coração foi levado.

Naquele dia uma flor nasceu, porem uma luz no céu se pôs a brilhar.

O inimigo foi vencido, as tropas com um escudo negro foram abatidas.

Ao voltarem para casa com seus cavalos e feridas para curar, todos se sentiam vitoriosos. O rei subiu as escadas eufórico para contar a sua amada sobre a grande derrota do inimigo, e enquanto todos em suas casas na aldeia sorriam e gritavam a vitoria, todas as luzes do Palácio foram apagadas em sinal de luto.

E um Bandeira escura foi erguida nos altos céus.

E um longo dia e noite não se houvia um único som em todas as aldeias e em todo o Palácio. Haviam milhares de milhares na sala do trono, porém estava tão silenciosa e fria como uma tumba fechada a anos.

A rainha foi sepultada com flores e mais flores ao seu redor.

O rei segurou a criança em seus braços se perguntando oque seria de sua filha sem o acalento de sua mãe.

O rei estava perdido.

Com o passar dos anos a menina de pele branca como a neve crescia e era amada por quem a conhecia, e a cada dia sua bondade e beleza estonteante era cada vez mais notável.

O rei já velho decidirá que sua pequena princesa necessitava de uma mãe, então decidiu casar-se novamente. E escolheu a mais bela moça que já virá em toda a sua existência, sua beleza se equiparava a beleza de sua amada já falecida a anos. O reino se alegrou outra vez, pois agora com uma nova rainha havia esperança de um novo herdeiro para governar com bondade e sabedoria.

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