Todos adoram rosas.

929 56 5
                                    

Lauren POV

Camila: Se vocês não se incomodam, eu preciso ir. – Rosas são a coisa mais clichê que existe, achei que ela tivesse um gosto mais apurado.

Dinah: Tudo bem, ninguém aqui está ligando para isso. – A loira olhou para Normani e depois para mim. Camila se levantou e andou lentamente até a saída, enquanto isso fui encarada por todas na mesa.

Lauren: Que é? – Devolvi todos os olhares.

Dinah: Nada... – Ela sorriu e virou o seu rosto, para tentar disfarçar o seu ato de provocação.

Normani: Rosas? É muito clichê. Ah... Por favor, Camz. – Não é? Também achei.

Lauren: Se eu fosse a garota, jogaria na cara dela, ninguém merece uma coisa dessas. – Franzi a testa e dei uma risada irônica.

Dinah: E quem disse que é para mulher? – O questionamento ecoou sobre minha mente.

Normani: Para quem mais ela daria rosas, homens? Eles nem gostam desse tipo de mimo, deixa de ser idiota. – Sorri concordando.

Dinah: Não sei, ué... Vocês não estão curiosas para saber? Vamos descobrir. – Puff! Não mesmo.

Lauren: Não estou interessada. – Normani abriu a boca.

Dinah: Ah... Claro, com certeza não. Você acha que tem alguma idiota aqui, não é? Você mais do que ninguém está curiosa, todas nós vimos a sua cara quando ela falou em rosas.

Lauren: Está sendo precipitada, meu bem. – Forcei um sorriso simpático.

Dinah: Tudo bem, eu e Mani... Descobriremos sozinhas. – Quando descobrirem eu quero saber também!

Lauren: Vão me contar? – Não consegui disfarçar o interesse, ambas as garotas abriram um sorriso.

Dinah: Com certeza não, para saber quem é você vai precisar ir com a gente. É pegar ou largar. – Forcei minha mandíbula.

Lauren: Eu não tenho o menor interesse em saber, eu só estou surpresa. – Elas riram, provavelmente sabem que eu tenho interesse. 

Normani: Não tem interesse, não é? – Ah... É notório o tom de ironia. – A gente descobre e depois você pergunta para ela, ué... Nada demais.

Lauren: Tá bem, eu aceito, como vamos saber para quem são as flores? Espionar? – Todas abriram um sorriso malicioso.

Dinah: Só se você quiser, meu anjo. – Eu abri o sorriso mais cínico do mundo. – Acho que temos a resposta com apenas esse sorriso. Vamos elaborar um plano para que não fique óbvio a nossa espionagem, já sabemos que hora ela vai?

Lauren: Não mesmo, alguém precisa disfarçadamente descobrir que horas e onde ela vai levar. Se seguirmos será muito óbvio, exceto... – Forcei minha mente para trabalhar. 

Dinah: Exceto...? – Ela me encarou, aguardando uma resposta. Continuei elaborando mentalmente algum tipo de plano. 

Normani: Exceto se colocarmos alguém que ela não conheça para espionar. – Dinah abriu a boca.

Dinah: Você é um gênio, tá... Não tanto, mas a ideia é ótima. – Meditei por alguns segundos, avaliei cada pessoa que eu poderia colocar para a espionagem. – Alguém sugere alguém?

Lauren: É uma falta de ética isso, uma pena que sou a dona da fábrica e não me importo. Precisamos achar um funcionário que não trabalhe, aquele típico funcionário que sempre mexe no celular e não faz nada. Vocês que são da qualidade, devem saber de algum funcionário assim.

Eu odeio a minha chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora