Capítulo 11: Pegadinhas

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Charlotte e Annabeth conversavam e riam alto, todos na mesa da Sonserina já haviam notado a presença da morena. Draco sorria satisfeito, para ele a prima estava ficando inteligente de não andar mais com "a escoria" e sim com pessoas de qualidade. Tyler que estava na outra ponta olhava fixamente para ela, no intuito de chama-la quando ela o notasse. Se ela vai almoçar naquela mesa, por que não com ele? Mas Charlotte já havia dito a ela que o loiro estava encarando, por esse motivo, ela nem pensava em olhar para lá. Flint, por outro lado, estava de frente para elas e tentando puxar assunto.

— Sabia que uma hora você não resistiria ao meu charme. — disse convencido, logo em seguida olhou para Hydra na mesa dos leões. — Foi mais inteligente que sua prima.

— Sonhe garoto, só sonhe. — Charlotte disse. — Ela está aqui por minha causa!

— Ah! Não me diga que você gosta de meninas.

— Tudo bem, eu não digo. — respondeu séria, depois olhou para Lottie e as duas caíram na risada.

— Você viu a cara dele? - Charlotte comentou. — Mas, fala sério, você iria preferir a mim, não é?

— Com toda certeza! — Annabeth respondeu olhando fixamente nos olhos de Charlotte. — Uma prova do meu amor por você.

Ela entregou o sapo de chocolate à Charlotte fazendo cara de apaixonada, as pessoas sentadas ao lado das duas pararam de comer para ver aquela cena. Os gêmeos levantaram, para ver melhor e até mesmo Severo Snape, começou a prestar atenção.

— Oh! Para mim, musa da minha vida? — Charlotte, também se fazendo de apaixonada.

— Para quem mais eu daria algo tão... precioso, saboroso, a melhor coisa já criada, além de minha diva? — Annabeth disse serenamente.

As duas se olharam, como apaixonadas, por mais uns segundo e então caíram na gargalhada outra vez. Flint e seus amigos que estavam acreditando ficaram bravos e fecharam a cara de imediato.

— Você é patética. — disse para Charlotte.

— Patética que ganhou chocolate.

Ela passou o sapo de chocolate, em frente ao rosto do capitão do time de quadribol da Sonserina. Na segunda vez que ia fazer isso, ele agarrou o doce.

— Parece que eu ganhei o chocolate.

— Me devolve! — Gritou Charlotte, mas ele logo abriu e deu uma mordida, que levou mais da metade do sapo.

— Que infantil. — Annabeth disse. — Tenho mais, te dou outros depois Lottie.

— O sapo não pulou. — comentou uma menina de cabelos castanhos que sempre andava atrás de Tyler.

Flint demorou um pouco para engolir, graças ao tamanho da mordida. Ele fez uma careta antes de empurrar o doce goela abaixo, teve que tomar um copo de suco de abóbora para conseguir.

— Devia ter deixado você comer, está... — a fala foi interrompida por um soluço, enquanto Anna e Lottie olhavam para ele sem piscar os olhos. — estragado.

Todos que o ouviram, olharam para ele rapidamente, a última palavra havia saído em um tom estranho, tão fina como quando você gira um disco de vinil bem rápido, com a água baixa.

— Quem me imi...

Tornou a dizer e parar, sua voz estava extremamente fina, perecia uma criatura minúscula falando, todos na mesa das serpentes ficaram em silêncio por um tempo, até que Charlotte e Annabeth se olharam, já com os olhos marejados de segurar a risada e as bochechas estufadas. Elas não aguentaram mais, mais um vez se entregaram aos risos, puxando um mar de gargalhadas. Draco ria até ficar vermelho, com seus dois amigos roliços, Fred e Jorge já batiam na mesa, do outro lado, de tanto rir, com Hydra e Lino. Até mesmo o tal Peter da Corvinal, ria discretamente.

A Filha Do PrisioneiroOnde histórias criam vida. Descubra agora