Capítulo 07

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Lavínia

Vanessa:Euoem mona,deixa a Maria aí e vamos dançar,pelo amor de Deus.

Lavínia:Vai lá caran,deixa eu aqui com a Maria.

Vanessa:Tu tem que pelo menos tentar ser feliz irmã.

Lavínia:Nem conheço essa palavra aí,felicidade né?Como que eu posso ser feliz sendo mantida presa por um traficante,agredida de várias formas possíveis.

Vanessa:Eu sei caran,tu acha que eu tou feliz te vendo aqui?Mas infelizmente eu não posso fazer nada...

Lavínia:Sei que não é culpa sua,por isso que nem esperanças eu tenho mais.

Vanessa:Tu vai dançar?-neguei-então fica aí com a Maria.

Maria:Dinda,olha só-mostrou o joguinho do celular.

Lavínia:Que lindo meu amor...-sorri.

O psicopata me encarava enraivado,pprt esse cara é maluco.
Uma das garotas que estava com ele puxou o rosto dele pra ela e ele desferiu um tapa no rosto dela.

A putaria começou,ele espancava ela e ninguém fazia nada
Isso é oque eu passo,oque muita gente passa,as pessoas fecham os olhos.

A festa acontecia normalmente,muita gente filmava e outros continuavam bebendo e dançando como se nada estivesse acontecendo.

Ele só parou quando a mãe dele começou a passar mal.

Pesadelo:Piranha-chutou-não quero te ver aqui nunca mais.

A menina saiu sozinha e eu fui atrás.

Lavínia:Tá tudo bem?

Xxx:iih mona,tu acha que eu tou bem?-revirei os olhos-

Grossa do caralho,tou tentando ajudar.

Lavínia:Vem comigo.

Sair puxando ela e fui até o quarto.
Peguei umas caixinhas de curativo em cima do guarda roupa e um rémedio.

Lavínia:Toma-dei a ela-isso aí vai ficar um roxo legal.

Apliquei um pouco de álcool no algodão e passei na feridas.
Ele tinha quebrado uma garrafa de cerveja nela.

Xxx:Como é teu nome?

Lavínia:Lavínia e o teu?

Xxx:Leticía,eu achava que tu era vagabunda,igual á mim,mas tu é gente boa,não sei oque tu tá fazendo com esse cara.

Lavínia:E tu quer oque com ele?-debochei

Leticía:Só quero grana mesmo,alguém que me bance,fui burrona,piranhei cedo demais e engravidei,mas me diz aí,tu é mulher dele?

Lavínia:Ta repreendido,tu bate na madeira.

Leticía:Tu tá fazendo oque aqui então mona?

Lavínia:Eu sou obrigada,esse cara é maluco,ele matou meu pai e me obrigou a viver com ele.

Leticía:Euoem,e o bofe falando que tu e mulher dele,que tu é piranha.

Lavínia:Nunca na minha vida que eu vou ser mulher de um homem desse,as mona desse morro que é louca e não sabem o psicopata que esse cara é.

Leticía:Euoem,ele te bate?

Lavínia:Só falta me matar,mas eaí,tu tem filhos é?

Leticía:Tenho sim,uma menina de 6 anos.

Lavínia:Hum...

Terminei  de fazer uns curativos nela e quando ela saiu o pesadelo estava na porta.

Pesadelo:Tu tava ajudando essa piranha aí-me puxou pelos cabelos-vagbunda-me jogou no chão e me chutou-a noite é nossa,filhona-saiu.

Tou fudida.

Leticía:Tu tá bem?

Lavínia:Tô sim,fica suave,vai pra tua casa-sair.

Sentei ao lado da mãe dele e enchi o meu copo de refrigerante.

Meire:Tá tudo bem minha filha?-assenti.

...

A festa acabou e as pessoas foram embora.
Limpei tudo mais a mãe dele e depois ela foi embora.

Sentei no sofá e fiquei assistindo.
Só senti meu rosto virando.

Ele me puxou pelo meu cabelo e me jogou no chão.
Tacou o vaso de flores em mim e me chutou.

Começou a me espancar com uma barra de ferro e não parou por um segundo.

Lavínia:Para,para...

Pesadelo:Cala a boca,porra!

Ele começou a quebrar as coisas.
Jogou a TV no chão e os vasos também.

Saiu e eu escutei os pratos quebrando no chão.
Voltou e jogou ácool onde estava sangrando.

Lavínia:Para,pelo amor de Deus,eu não aguento mais...

Ele me chutou mais uma vez.

Pesadelo:Quando eu voltar,quero tudo limpo nessa porra-bateu a porta.

Eu só me perguntou oque eu fiz pra merecer isso?
A quem eu fiz mal?
Eu nunca tratei ninguém com desprezo,sempre tive amor ao próximo.

Eu estou cansada,eu não aguento mais.
Minha vontade é de morrer.
Porque eu sofro tanto assim?

Trancafiada.Onde histórias criam vida. Descubra agora