Capítulo 78

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Pereco.

Eu só escutei a rajada e vi a Lavínia se jogar na minha frente.

Lavínia:Nãoo-sentir o impacto do corpo dela contra o meu e ela caiu nos meu braços.-cuida..cuida...da lua,por favor-fechou os olhos.

Pereco:Acorda porra,tá maluca caralho?-dei um tapa no rosto dela-acorda,acorda- as lágrimas desciam do meus olhos.

Sonho of.

Acordei assutadão,me benzi e fiz me oração.

Tá ligado quando você acorda com um pressentimento ruim?tô assim mermo,deus é mais.

Tinha deixado a Lavínia no brt,quando cheguei em casa bateu um sono da porra,acordei só agora.

Tomei um banho rápido e comi um pão com manteiga,fome do caralho.

Peguei minha AK,coloquei a bandoleira no pescoço e sair me benzendo.

Fui subindo a favela já cobrando os cara,quarta é o dia mais movimentado da semana mermão.

Dei o dinheiro ao cara da contabilidade e fiquei na porta.

Acendi um e fumei.

Vanessa:F1?-neguei-oque que tá acontecendo contigo pereco?tu não me procura mais,porquê?

Pereco:Vai tomar no cu mermã,sai do meu caminho.

Vanessa:Eu sei que tem piranha no meio e eu sei muito bem quem é.

Levantei no ódio e puxei ela pelos cabelos.

Pereco:Tu cala a tua boca,cala tua boca pra não sobrar pra você,tenho nads contigo não,vai tomar no cu.

Vanessa:Ela não é quem você pensa...

Pereco:Tu falou oque?

Vanessa:Nada-sorriu falso.

Pereco:Tu começou agora termina-apontei pra ela-vai direto.

Vanessa:A piranha da Lavínia,foi ela,ela é a culpada pela morte do teu irmão,ela que fez sua mãe chorar.

Pereco:Desgraça-peguei ela pelo pescoço e joguei na parede.-piranha,mentirosa do caralho.

Vanessa:Eu tô falando a verdade,eu era unha e carne com ela-levantou com dificuldades-pergunta pra qualquer um.

Pereco:Termina oque tu começou a falar,agora!-gritei.

Vanessa:Ela se fez de boa menina,engravidou do seu irmão,roubou tudo dele e depois sumiu,ele ficou maluco,ela voltou um tempo depois com o pai dela e matou ele.

Pereco:Se tu não sair da minha frente,vou encher tua cara de tiro.

Ela saiu correndo.

Né possível mermão,a lavínia que eu conheço não é assim.

Cheguei em casa cheio de ódio,quebrando tudo.

Jane:Para meu filho,para.-chegou me puxando

Pereco:Sai daqui,desgraça-empurrei ela.

Joguei tudo no chão mermão,tava com vontade de matar um.

Meu ódio era transparente,tava com sangue nos olhos.

Pereco:Gabriel teve alguma filha?

Jane:Te,te-gaguejou.

Pereco:Fala,porra!-gritei.

Jane:Teve,teve com a vagabunda que acabou com a vida dele.

Então era tudo verdade mermão,eu sair de casa cheio de ódio.

Cheguei no matagal e a Fernanda tava pegando o léo.

Puxei ela pelos cabelos e mandei ela sair.

Léo:Qual foi irmão?

Pereco:Qual foi é um caralho-sentei-agiliza essa porra,semana que vem tamo invadindo aquele caralho-ele riu-ai 01,trás um branco ai.

Fiz uma carreira de pó e inalei.

Dor de cabeça do caralho,um ódio da porra.

Pereco:Trás outro.

01:Vai com calma,mano.

Pereco:Te perguntei nada não-ele negou com a cabeça e saiu.

Coloquei o branco em cima da mesa e fiz duas carreiras.

Trancafiada.Onde histórias criam vida. Descubra agora