𝘦𝘪𝘨𝘵𝘩

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S T E V E

Ouvi gritos dos do lado de fora do quarto, eu não conseguia entender como vim parar no quarto de hóspedes da Nat.

- EU QUERO VER O STEVE! - o grito do Anthony cortou no ar.

- Tony, por favor, ele está frágil agora, não tem como você falar com ele. - a voz calma era da Carol, certeza de que ela trancou a Nat em um quarto.

- Por favor, Carol! - ela suspirou profundamente.

- Tony, eu estou começando a me estressar, não deixa isso acontecer, eu vou dar um murro na sua cara. - me levantei sentindo todo o meu corpo pesado.

- Pode subir, Anthony! - eu disse do topo da escada, ela parecia um desafio que eu não estava afim de enfrentar.

Carol me encarou confusa e eu dei de ombros, meu corpo estava completamente dolorido, eu acho que ressaca não é a salvação dos meus problemas, então prefiro enfrentar eles.

- Seja rápido, por favor! - sorri sem mostrar oa dentes.

- Eu só quero saber se você está bem? - arqueei a sobrancelha e ele se praguejou. - Quero dizer, o que aconteceu?

- Acho que eu não devo satisfação da minha vida para você. - suspirei. - Sabe, você foi a primeira e única pessoa que eu amei de verdade...

- Stee, eu te amo! - ele se aproximou, eu não movi um músculo. - Eu juro que não era a minha intenção ferir você.

- Se não fosse você não teria feito isso, terminasse comigo de verdade quando disse isso para os seus pais, eu não tenho culpa de você ter tido um pai homofóbico. Aliás, eu não entendo o motivo para você não ter posto um fim nisso quando ele se foi. - me sentei na beira da cama.

- Como eu disse, me apeguei a Morgan. - suspirei, a criança não tem nada haver com isso.

- Certo, o Peter vai ficar comigo por um tempo! - suspirei.

- O que? No loft não tem espaço suficiente para ele, eu não vou deixar o meu bebê... - interrompi ele.

- Eu comprei uma casa, Tony! - sussurrei. - E eu sei cuidar do nosso filho, sem contar que ele está com medo de você levar a Pepper para sua casa.

- Eu nunca levaria ela para nossa casa, Stee. - ri com desdém.

- Para de me chamar assim e a casa é sua, apenas! - ele riu.

- Esses anos não significaram nada para você? - eu gargalhei, chegava ser divertido. - O que tem de tão engraçado?

- O engraçado é que essa pergunta deveria ser feita para você. Pra mim significaram, o problema é que você tinha outra família. - sorri abertamente, como se fosse algo normal. - Olha, Tony. Olha para mim. - ele me encarou. - Eu cansei, juro para você!

- O que isso quer dizer? - suspirei.

- Isso quer dizer que acabou. - ele abriu a boca. - Acabou de verdade, eu quero que você suma da minha vida.

- Steve?! - ele pronunciou meu nome.

- Agora... - era tão difícil assim mesmo ou é so comigo que fica essa merda? - vai embora por favor.

𝘽𝙀𝘾𝘼𝙐𝙎𝙀 𝙄 𝙃𝘼𝘿 𝙔𝙊𝙐Onde histórias criam vida. Descubra agora