𝘴𝘪𝘹𝘵𝘦𝘦𝘯

1.6K 161 113
                                    

S T E V E

- Shuri? - Erik disse surpreso.

- Erik? - a garota disse nervosa e abraçou ele. - Ainda bem que é você, cuida bem dessa criança que eu vou meter a porrada no T'challa.

- Se acalma, quer um sedativo florzinha? - ele disse sorrindo. - Senhor Rogers.

- Doutor Killmonger. - ele sorriu. - Desculpa por incomodá-lo tanto, mas como está o Peter?

- Ele está bem, está dormindo mas consciente, é melhor deixar ele descansar sozinho por um tempo. - minhas mãos tremiam. - Quer ir tomar alguma coisa? Você está muito nervoso, vamos na lanchonete...

- Ah, pode deixar que eu levo. - Tony disse meio possessivo.

- Hm, ok! - Erik disse e ia saindo.

- Você pode ir conosco se quiser. - ele se virou com um sorriso.

- Eu adoraria. - sorri de volta.

(...)

Tony não quis sair com o Erik indo junto, certeza que eu vou apanhar do Bucky por deixar o Tony reclamar tanto no ouvido dele.

- Você e o senhor Stark estão juntos de novo? - encarei ele e sorri.

- Não, nós não estamos. - ele abaixou a cabeça.

- Isso deixa o seu caminho livre para sair com outras pessoas? - assenti. - Então suponhamos que eu te chame para sair, você aceitaria.

- Quando? Tenho que ver na minha agenda das suposições - ele riu.

- Você é engraçado, Steve. - se sentou numa mesa para duas pessoas.

- Faço o que posso... - pisquei.

- Então, aceita sair comigo? - sorri.

- Claro, porque não?! - ele sorriu.

- Ótimo, você gosta de parques? - ele perguntou. - Fiquei sabendo que vai inaugurar um próximo daqui.

- Eu definitivamente amo parques. - ele riu.

- Parece que temos algo em comum. - sorri fraco.

- Oi, doutor! Senhor...? - encarei a mulher, parecia ser garçonete.

- Steve Rogers! - ela sorriu.

- Nakia! - ela sorriu de volta. - O que vão querer?

- O de sempre! - Erik disse sorrindo.

- Um sanduíche natural de frango e suco de limão, por favor. - ela abriu um sorriso maior ainda.

- Ainda tem gente no mundo que pede por favor, não culpo as pessoas, elas passam por momentos difíceis por aqui.

- Imagino, mas esse é um motivo maior ainda para tratar as pessoas com bondade, nunca sabemos o dia de amanhã. - ela grunhiu e saiu sorrindo.

- Bom, mais uma qualidade incrível. - sorriu. - Nakia é um pouco depressiva e esse trabalho piora muito as coisas, receber esse tipo de tratamento por aqui é uma maravilha para ela.

- Ótimo saber. - sorri.

- Seu sorriso é bonito, Rogers. - ri baixo.

- Por acaso você já viu o seu? - ele sorriu.

- Olha só, não brinca assim com o coração de um médico, eu posso cuidar dos outros de mim eu não consigo.

- Estou aqui para isso. - ele pareceu surpreso mas logo sorriu.

- Ótimo saber! - Nakia apareceu novamente, ainda sorrindo.

- Não tinha reparado em como você é bonita, já pensou em ser modelo? - ela sorriu. - Sério mesmo, sua pele é incrível, seu sorriso é perfeito, você é linda demais!

- Oh, obrigada! - ela sorriu parecia que seu rosto iria rasgar com o imenso sorriso.

- Você que faz? - perguntei sobre o lanche.

- Sim, sou eu! - ela disse um pouco sem graça.

- Está divino! - Erik me encarava com um sorriso encantador. Deu uma mordida no sanduíche e arregalou os olhos. - Nossa está bom mesmo!

- Obrigada, de verdade, me sinto muito bem com isso, mas tem outras pessoas precisando de mim!

- Tudo bem, seria egoísmo prender esse ser incrível aqui.

- Até mais, senhor Rogers! - ela sorriu.

- Só Steve! - pisquei e ela saiu dali.

(...)

Me sentei na cadeira no corredor, Tony saiu do quarto do Peter e sorriu sarcástico para mim.

- Como foi a fugidinha com o seu novo namorado? - ri baixo.

- Ai, para! - ele riu fraco.

- O seu filho está na merda de um quarto de hospital e você resolve sair com um cara? - encarei ele incrédulo.

- O que? Você está se escutando?

- É claro que estou, tanto que não saio por ai com um cara qualquer...

- Eu não vou perder meu tempo com você. - eu disse calmo demais até.

- Vai lá, gasta seu tempo com o seu novo namorado! - ri com desdém.

- Você é muito infantil, Tones! - me aproximei dele.

- Eu sou infantil? Você por acaso sabe o que está... - em um movimento rápido empurrei a porta do quarto do Peter e entrei com ele lá dentro.

- Você fala demais! - meu filho ainda dormia.

- O que? VOCÊ ESTÁ COM VERGONHA DE FALAR COMIGO NO CORRE... - juntei nossos lábios com certa urgência.

Eu precisava daquilo e tenho certeza que ele também, já que empurrou meu corpo contra a porta e se levantou um pouco para enlaçar meu pescoço com os seus braços e os meus puxavam sua cintura. Nossas línguas trabalhavam em perfeita sincronia, meu corpo estava todo arrepiado e aquilo era tão bom que me dava vontade de chorar.

Nos separamos por falta de ar.

- Me chama de infantil de novo, nunca te pedi nada!

Sorri fraco e depositei um selinho em seus lábios, eu estou tão ferrado.

𝘽𝙀𝘾𝘼𝙐𝙎𝙀 𝙄 𝙃𝘼𝘿 𝙔𝙊𝙐Onde histórias criam vida. Descubra agora