𝘵𝘩𝘪𝘳𝘵𝘺 𝘦𝘪𝘨𝘩𝘵

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P E T E R

Abri a porta do meu quarto e joguei a mochila em um canto qualquer e comecei a procurar minha bombinha.

- Peter, se acalma por favor. - Wade pediu. - Senta aí, eu pego a sua bombinha.

- Wade, você nem deve saber onde está. - ele foi até a prateleira do lado da pora e pegou uma caixa pequena de madeira e de lá tirou a bombinha.

- Você não troca nada de lugar se não você acaba esquecendo, então eu sei onde está cada coisa sua. - ele disse se aproximando de mim e me empurrando para sentar. - Agora respira fundo e se acalma.

- Eu, me desculpa pelo meu pai. - Wade sorriu.

- Não me fere mais, ele sempre implicou comigo mesmo. - eu ri fraco e ele se encostou na cabeceira e bateu na própria perna, onde eu coloquei a cabeça.

- Me desculpa por não acreditar em você, sabe, antes.

- Nós estávamos indo rápido demais e bom, eu esperaria o tempo que fosse para que você acreditasse em mim. - ele acariciava os meus cabelos lentamente.

- E qual é o motivo disso? Porque você me esperaria?

- Porque eu te amo, Peter! - ele sussurrou, com cuidado, ele parece ter medo de dizer isso. - E não quero que ache que eu tenho medo, mas eu tenho e muito, quando as coisas são relacionadas a você, eu fico venerável e bom, eu odeio me sentir assim, você sabe. Eu tenho medo de você não me dar uma outra chance e tenho medo de você ter me superado, tenho medo de perder você. Eu tenho tantos medos, Peter e eu odeio me sentir assim.

- As vezes os nossos medos são o que fortalecem a gente... - sussurrei.

- Como assim? - encarei ele rapidamente.

- Quando eu terminei com você, achei que nunca mais ia superar. Eu tive medos que eu nem sabia que eram possíveis e sabe, esses medos me ajudaram a continuar a vida, quanto mais medo eu tinha, mas vontade de acabar com aquilo e acabou que me fortaleceu. - ele parou por um segundo de acariciar o meu cabelo. - Mas aí era só eu sentir o seu maldito cheiro em roupas que você deixou aqui que aqueles medos se tornavam meus piores inimigos.

- E porque?

- Porque eu te amo muito e eu não conseguiria seguir em frente sem você aqui. - me sentei encarando ele nos olhos. - Eu te amo, Wade Winston Wilson e eu quero você do meu lado sempre. - ele encarou meus olhos e sorriu.

- Eu te amo muito mais, Peter Benjamim Rogers Stark. E eu estarei ao seu lado sempre. - ele segurou meu rosto e finalmente depois de onze meses sem sentir essa sensação incrível, ele me beijou.

Meu corpo todo se arrepiou com o contato e eu sorri fraco, logo juntando nossos lábios novamente, Wade se deitou sobre o meu corpo sem parar de me beijar. As minhas mãos bagunçavam os fios sedosos dele e as mãos dele passeavam pelo meu corpo. Meu corpo reagia a cada toque dele e foi tão ruim quando ele parou de me beijar para tomar um ar e logo em seguida passar a destribuir beijos e mordidas pelo meu pescoço.

- Oh, isso é muito bom! - minha blusa foi parar em algum canto do quarto.

- Tem certeza disso? Não acha que é cedo?

- Eu esperei por onze meses para isso acontecer, acho que está tarde demais. - ele riu e voltou a me beijar.

- Eu te amo. - sussurrou tirando a minha calça.

(...)

Acordei por volta das dez da noite, meus pais haviam ido na casa do tio Bucky. Encarei Wade ao meu lado, ele dormia tranquilamente ali, a boca entreaberta, os cabelos bagunçados e uma barba por fazer no seu rosto.

Ele é perfeito demais, Deus foi generoso com ele.

- Para de me encarar assim. - ele disse sonolento.

- O que? Eu não estava...

- Você sempre faz isso, Benjamim. - ri fraco e ele abraçou a minha cintura.

- Está com fome? - perguntei, mas só por precaução, eu não estava com nenhum pouco de fome.

- Já fui bem alimentado hoje. - ele disse malicioso. A voz rouca me deixou doido. - Mesmo que eu não possa ver, sei que você está vermelho e isso me deixa encantado.

- Para com isso. - enfiei o rosto na curva do pescoço dele. - Você tem um cheiro tão bom. - ele passava uma mão de forma suave pelas minhas costas e a outra no cabelo.

- Depois daquele banho é impossível não ficar cheiroso.

Ele beijou o topo da minha cabeça.

- Peter, trouxe pizza do Tom, vamos comer. - Harley disse batendo na porta.

- Estamos indo. - respondi e encarei Wade. - Vamos?

- Vamos ficar só mais um pouquinho. - ele sussurrou sorrindo.

- Só um pouco. - ele sorriu e beijou minha boca com certa urgência. - Não, vamos comer primeiro.

- Poxa! - eu ri e me levantei, eu estava vestido, mas Wade estava só de cueca.

- Toma isso! - joguei uma bermuda de moletom para ele.

- Ahh, achei que eu poderia ir peladão. - revirei os olhos. - Você vai revirar os olhos assim quando voltarmos para esse quarto. - ele disse no meu ouvido e deu um tapa leve na minha bunda.

- Que promiscuidade é essa aqui? - MJ disse da porta. - Vamos logo, meus anjos. Eu shippo muito mas to com fome.

- Também, deu a tarde toda. Quer o que?

- Vai se ferrar, Stark. - ela disse e saiu.

- O amor de vocês me comove. - Wade disse rindo.

- Cala a boquinha. - ele sorriu malicioso e me beijou mais uma vez.

- Prontinho. - piscou e saiu colocando uma blusa.

- Eu te amo, idiota!

𝘽𝙀𝘾𝘼𝙐𝙎𝙀 𝙄 𝙃𝘼𝘿 𝙔𝙊𝙐Onde histórias criam vida. Descubra agora