Em eras esquecidas no tempo, o mundo era composto, por magia e monstros. A humanidade estava dividida em três partes, o Reino da Areia, o Império Oriental e Argononn, era o principal reino com o maior território, por isso foi dividido em cinco partes ao norte vivia os anões onde trabalhavam nas profundas minas de mana de Nilfgard, e tinham como protetores a família Delufa que vivia na fortaleza Gárgenn, eram os responsáveis, pela criação de armas e exportação de joias. Ao sul era conhecido como a costa mercante, onde existia o maior porto do reino chamado de Porto das Sereias, era lar da burguesia onde eram regidos pelos Friguel uma família de poderosos magos, viviam em seu pequeno castelo no topo da colina da cidade de Riden chamado de Belmuf. Ao oeste viviam os elfos e fadas, eles protegiam suas florestas sagradas dos homens, para selar sua aliança construíram uma fortaleza entre as árvores e deram o nome de Priotery, o rei apenas apoiou a ideia, afinal não os queria como inimigos. Ao Leste um dos lugares mais calmos e pacífico do reino, a família Grinfor regia a região eram temidos e respeitados por todos viviam na fortaleza Trion, mas possuíam uma enorme missão de proteger o reino de orcs, gigantes, trolls, etc. Para isso existia as três muralhas localizadas mais ao leste, no final da Garganta do Diabo. E por fim a Capital, ficava onde os quatros territórios tinham fronteira, local onde o Rei Sol regia todas as regiões de seu Palácio feito de mármore e ouro, e onde vivia a maior parte da nobreza.
Leste:
Luffic e Muffar Grinfor, dois jovens lordes filhos de Jonyr Grinfor, os dois irmão eram distintos um do outro, enquanto Luffic era o mais novo, seu cabelo escuro e olhos castanhos claros, saia com várias mulheres toda semana, bebia até cair no chão todas as noites, já Muffar era o mais velho seus cabelos encaracolados negros como seus olhos, davam um charme a mais para ele, era muito habilidoso com a espada e tinha bastante responsabilidade ao contrário do irmão. Os dois cavalgavam em direção de Trion, a fortaleza precisava de reparos, haviam janelas quebradas, telhas soltas, corrimãos praticamente podres, suas paredes já não eram mais tão rígidas, possuía apenas quatro torres cada uma localizada em uma extremidade da fortaleza, e em volta havia uma pequena vila que estava começando a florescer. Assim que entraram foram recebidos por Jonyr, que já estava velho, sua barba branca e quase sem cabelo, usava uma bengala para poder se locomover assim que viu seus dois filhos, começou a dar bronca em Luffic.
– Seu merdinha! Quando vai ter responsabilidade? Fica toda noite bebendo e trepando com qualquer uma! Já estou cansado disso, se você não aprender a ser um homem vou mandar você para as malditas muralhas! – o velho mau conseguia ficar em pé, mas seus gritos podia ser escutados a uma boa distância.
– Pai se acalme logo logo ele toma jeito. – disse Muffar descendo de seu cavalo.
– Cuidado velhote se continuar gritando vai ter um treco e estou de ressaca para isso. – zomba Luffic assim que desce também do cavalo.
– Mais respeito com nosso pai Luffic.
– Que seja vou tomar banho. – Luffic da as costas para os dois e entra em casa.
– Ele não toma jeito. – diz Jonyr preocupado.
– Vamos pai já está começando a esfriar.
Já é de madrugada tudo está em silêncio a vila em volta de Trion estava deserta, no máximo que se ouvia era os passos dos guardas ou dos gritos vindo das tavernas. E sem aviso prévio um raio de energia negra cai diante a vila, destruindo casas e comércios por perto, todos acordam o fogo se alastrou rápido, os camponeses jogam baldes de água para tentar apagar o incêndio, os guardas ajudam também mas no meio do fogo surgem quatro silhuetas que eram pretas duas masculinas e duas femininas, todos ficam assustados e uma delas diz com uma voz tão assustadora que fez a alma de todos ali tremerem.
– Onde está o herdeiro de Talis Grinfor?
– Não vamos deixar vocês chegarem até o nosso lorde! – grita um dos guardas e saca sua espada.
– Ótimo que assim seja. – então uma espada negra aparece diante dele, sem perder tempo empunha ela e parte para o ataque.
Os outros três o seguem, uma com um arco, o outro com uma foice e por fim a última com uma lança, cada um mata com facilidade os guardas e camponeses, Jonyr, ao escutar os gritos corre para a janela, e de seu quarto vê o incêndio, o velho sente uma energia maligna, ele usando o resto de energia que lhe restava, joga o tapete de seu quarto para longe, e abre um compartimento secreto e pega uma espada de prata, no cabo dela existia uma pequena joia laranja. Muffar e Luffic já estão preparados para a batalha com suas espadas nas mão vão para o campo de batalha.
Perto dos portões a homens lutando contra o inimigo, as flechas de sombra atravessam os crânios dos guardas, a lança os perfura como se estivesse nus, a foice os parte ao meio como se fosse papel, a espada decapitada sem piedade nenhuma, aquelas criaturas deixaram seu rastro de sangue, nenhum soldado havia sequer os feridos, irmãos estão no salão de festas onde Jonyr estava sentado em sua cadeira com a espada sob a mesa.– Pai! Saia daqui é muito perigoso! – grita Muffar.
– Vai embora velho, você só vai atrapalhar! – fala Luffic.
– É inevitável o que está por vim. – rebate Jonyr.
A porta é destruída do salão entrando um ar frio, só uma sombra entra, ela empunha a espada com certa confiança, os dois atacam mas as espadas atravessam o corpo o inimigo, então quando eles pensam em recuar já é tarde demais a sombra agarra pelo pescoço Muffar e o joga para longe ele cai em cima de uma madeira pontiaguda da porta, que perfura seu rim esquerdo, já Luffic ele usa suas garras da sua mão esquerda e faz quatro cortes profundos deste seu peito até seu rosto, quase arrancando seu olho esquerdo, ele cai para longe, seu sangue toma conta do chão, o seu olho esquerdo está saltado para fora, o ser se aproxima de Luffic e quando vai dar o golpe final Jonyr grita.
– Já chega! É isso que você quer! – ele aponta para a espada. – leve e deixe meus filhos em paz!
– Se esse for seu último desejo mortal?
–Sim.– Então eu honrarei, não vou matar seus filhos hoje. – ele se aproxima da mesa e pega a espada com sua outra mão, ele olha para o velho e em menos de um segundo ele usa a espada de Jonyr para decapitar o mesmo.
– PAI!!! – grita Muffar.
– Pai... Não... - diz Luffic sem força.
A sombra pega a cabeça de Jonyr e coloca em cima da mesa, em pouco tempo o sangue começa a cair no chão, ele se aproxima de Luffic.
– Eu disse ao seu pai que não iria matar vocês hoje. Mas vou fazer vocês nunca esquecerem meu nome – ele se agacha e arranca o olho saltado com suas mão, o grito de dor e instantâneo, ele então se aproxima de Muffar.
– Nos deixa em paz!
– Eu vou fazer isso mas primeiro. – a criatura arranca a língua de Muffar. – Agora vocês não vão esquecer meu nome.
- Quem... É... Você? – Pergunta Luffic.
– Eu sou Guerra.
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Luz e Sombra
FantasyUm reino divido próspero, com um ideal de paz com a raça humana predominante, tem sua era de paz abalada, por quatro inimigos misteriosos, cujo seus ideais não passam de caos e morte, agora em um período de guerra a humanidade deve se unir com outr...