Capítulo VII

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O grupo agora formado por quatro pessoas, estavam em um bom ritmo de caminhada, Lua andava pelas árvores e os três seguiam pelo chão.

– Ela é bastante ágil vocês não acham? – indaga Noam.

– Sim, eu queria saber escalar como ela. – responde Jason.

– Jason você não poderia escalar pelo simples fato de sempre estar bebendo. – brinca Noam.

– Já faz uns três dias que estou totalmente sóbrio. – se defende Jason.

– Veja só  bateu o recorde. – continua brincado Noam.

– Não venha mudar nossas partes do grupo. – diz Jason

– Partes? – entra em dúvida Noam.

– Sim, eu sou o que faz piada com tudo, você é o certinho e a Ashy é é o apoio moral do grupo,  agora temos a "Pocahontas". – Ashy começa a rir.

– Vocês ai em baixo, vamos logo não temos o dia todo. – chama a atenção Lua.

O dia passa muito rápido logo começou a escurecer, então Lua decide parar perto de um lago, Jason e Noam pegam pedras e gravetos por perto e acendem uma fogueira,  para aproveitar os últimos raios do Sol Lua decide entrar na florestas para caçar alguma coisa para jantarem.

– Quer companhia? – pergunta Jason

Ela o ignora e desaparece no meio da floresta, Ashy decide se banhar  no lago,  os dois ficam esperando sentados na fogueira.

– Jason?

– O que?

– Eu queria agradecer por me ajudar a resgatar meu pai.

– Ele é meu tio Noam, é o mínimo que eu posso fazer.

– Até que você é bacana, tirando a parte das piadinhas.

– E você até que é legal, tirando tudo. – os dois começam a rir. – afinal e você e Ashy?

– O que tem nós dois?

– Não estão meio que juntos agora? Afinal era desejo de seus pais vocês se casarem.

– Não, ela não quer isso e nem eu para ser sincero, afinal quem te contou isso?

– Eu escutei a conversa de vocês outro dia na Cidade das Engrenagens.

Ashy volta do banho e se senta na fogueira, Noam aproveita e vai também tomar banho.

– Então o que vocês estavam falando? – indaga Ashy.

– Nada demais.

– Jason me desculpe.

– Pelo que?

– Quando você brincou dizendo que eu era o apoio moral do grupo, eu refleti e realmente não me esforcei muito para mostrar minhas habilidades, eu sou uma maga mas eu mal fui útil.

– Nós não enfrentamos perigos muitos grandes, não se preocupe se você fosse inútil nem estaria aqui.

– Obrigada. – ela sorri.

– Bom, eu vou ir para o lago.

Assim que Jason volta Lua trouxe sua caça que era quatro coelhos, ela os prepara e coloca para assar na fogueira.

– Então Lua nos conte um pouco de você? – diz Noam, mas ela não responde nada. – bem, eu sou Noam Grinfor, vivi minha vida toda no Leste, nunca fui de muitos amigos, eu vim para cá em busca do meu pai raptado pelos orcs. – Lua começa a dar ouvidos.

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