Capítulo XI

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Já era de manhã quando Jason levanta, sua cabeça estava latejando, ele olha para seus companheiros dormindo, ele não demora muito e acorda os outros.

– Jason como você esta? – indaga Ashy.

– Não importa, Noam... – ele pega sua espada e a joga no chão e se ajoelha diante ao Noam. – me perdoe, eu... eu falhei em trazer seu pai de volta!

– Jason... Todos nós falhamos. – diz Noam já com lagrimas novamente escorrendo.

– Eu devia ter... eu devia ter deixado aquilo me dominar e deixa-lo matar o maldito Rei Orc! – nesse momento Ashy da um tapa no rosto de Jason.

– Nunca deixe aquilo dominar você Jason! Vender sua vida por poder isso é inaceitável! – diz Ashy.

– Devemos voltar, vamos pra casa. – Noam pega o frasco que o Friguel deu para eles no inicio da jornada deles, ele joga no chão, uma enorme luz esverdeada toma conta do local, em um mero piscar de olhos, todos voltam ao salão de festas de Trion estava vazio, as mesas com um pouco de pó, a iluminação estava baixa. – Lua seu povo esta livre. Vá embora daqui com seu povo.

– O QUE? – indaga Lua.

– Logo aqui será um mar de sangue, e pilhas de corpos.

– Então não haverá lugar seguro, vou ficar e lutar ao lado de vocês, agora essa é minha terra.

As portas do salão são abertas, Frida e sua mãe entram junto de alguns de seus vassalos, logo percebem os quatros, e Frida não perde tempo e corre para abraçar Noam, mas percebe que ninguém estava feliz, havia uma mulher no meio deles, mas não vê seu pai.

– Noam, cade o nosso pai? – sua voz estava aflita e cheia de medo da resposta, que no fundo de seu coração já estava respondida.

– Nós falhamos, Frida. – responde seu irmão

Frida começa a chorar, Mercely assim que recebe a notícia desmaia mas e segurada por um dos homens, que estavam em sua volta. Se passam dois dias, Lua, Noam, Dórfus, Mercely, Frida, Ashy e Jason estavam em uma sala discutindo sobre uma estratégia de defesas, contra a invasão eminente.

–Devemos fazer as linhas de defesas diretamente nas muralhas, se concentrarmos os nosso exércitos podemos criar uma defesa poderosa junto das muralhas. – diz Ashy.

– Talvez pedirmos a ajuda da capital e dos outros lordes podemos ter uma chance. – complementa Mercely.

– Sim, essa estratégia pode funcionar, devemos ter umas duas semanas até o ataque deles. – diz Noam.

– Sem contar a ajuda da minha tribo, não que mude muita coisa. – completou Lua.

– Parece que entramos em um acordo mutuo. – diz Dórfus. – Jason, não quer dizer nada?

– Se esse plano for colocado em jogo, todos nós vamos morrer. – todos olham com espanto para Jason.

– Como assim? – pergunta Frida.

– Vamos supor, se eles passarem pelas muralhas o que vocês estão pensando, primeiro vamos dividir em três os nossos exércitos, agora para cada muralha devemos ter um grande poder reduzido na parte de dentro, se colocarmos nossos homens dentro da Garganta do Diabo, não teria como usar as armas das muralhas sem matar nosso próprio exército. Ou seja se uma das três frentes do inimigo tiver um numero maior logo passará por nós, e por segundo as quatro sombras estão por ai, se elas se juntarem na batalha nossas chances diminuem ainda mais.

– Então o que devemos fazer? – indaga Ashy.

– Devemos sacrificar as muralhas. – todos olham surpresos com a resposta.

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