Capítulo XVI

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A manhã seguinte o Sol já pairava sobre Trion, as servas da família limpavam o chão todo ensanguentado,   Ashy dormirá do lado da cama de Jason, que estava todo enfaixado. Noam está descontando toda sua fúria em um boneco de treino, Mercely e Frida estavam impaciente esperando Jason acordar. Ruby e Anna estavam descansando depois de salvarem Jason da morte certa. Ashy acorda com alguém batendo na porta e vai atender era Frida.

– Como ele está?

– Ainda não acordou. – ela fecha a porta e continua a conversa no corredor. – como você está?

– Olha eu não sei, está tudo acontecendo muito rápido, primeiro a morte do meu tio, depois a do meu pai e hoje de madrugada quase perdemos nosso primo. – ela se segura para não chorar.

– Ele vai ficar bem. – consola Ashy.

– Se quando eles vierem aqui a gente não conseguir vencer, e todas aquelas vidas forem em vão?!

– Pense positivo assim que Jason acordar vamos conversar com ele. Até lá descanse. – nesse momento elas escutam um barulho vindo do quarto assim que elas entram vêem Jason no chão tentando levantar. – seu idiota! Você não pode levantar ainda está todo machucado! – Ashy e  Frida vão ajudar Jason a se levantar.

– Me soltem! – gritou. – se eu... se eu... – Jason começa a chorar. – foi tudo culpa minha, eu não escutei ele, se tivéssemos juntos ele estaria aqui!

– Jason... – diz Frida.

– Não posso ficar parado! Tenho que ficar mais forte! Para vingar todos! – ele cospe um pouco de sangue e suas bandagens já estavam todas sujas de sangue por conta da queda. – por isso que tenho que me levantar sozinho!

– Estão vamos nos levantar juntos. – diz Ashy. – agora vamos tenho que trocar seus curativos. – Ashy e Frida colocam ele na cama e começam a trocá-lo. – escuta aqui, não banque o forte, batalha atrás de batalha, você é humano ainda deve descansar.

– Você tem que focar em melhorar, se não você não irá beber  quando vencermos. – brinca Frida.

– Eu... – ele percebe que as duas estavam chorando. – eu não mereço as lágrimas de vocês. Nunca as tratei bem, e mesmo assim estão aqui.
 
Já é quase meio dia quando Dórfus, Prim e Lulin entram no quarto de Jason.

– Está se sentido melhor? – pergunta Lulin.

– O que você quer?

– Deve ter algumas informações importantes para a batalha aqui em Trion.

– Bem... Nós vencemos o inimigo, as Muralhas estavam dando conta de todo o exército com as melhorias ativadas. Mas o poder das Sombras foi maior, com um único ataque as Muralhas caíram, ou seja se elas participarem dessa batalha é o fim para nós. Sem contar o fato de Durdari ter uma forma mais poderosa, e para piorar só lutamos contra orcs, resumindo ainda deve ter gigantes, trolls e muitos outro.

– Droga, devemos repensar a nossa estratégia.

Algum lugar dos céus:

– Irmãs a batalha foi um sucesso! Agora vão ainda há trabalho pra fazer
.
– Até mais irmão. – Fome parte para além da muralha.

– Deixarei você informado. – diz Peste.

– Vou me juntar a Morte e terminar a segunda parte do plano.

Se passam dois dias e o rastro de sangue vindo das muralhas é cada vez maior, cada vila, ou aldeia era tomado por sangue, mulheres estrupadas, crianças sendo dadas de comida para os ogros era uma verdadeira carnificina. Dentre todos os clãs de Durdari somente um não compactuava com essa idéia, eram o Clã da Lua Menor. Eram os mais fracos e por isso não lutaram e não seguiam Durdari, assim como sua raça foram para o reino dos homens mais seguiram um caminho diferente. Se passam mais alguns dias e a ruptura temporal joga Sairá em uma floresta, ela abre vôo e usa seus poderes para localizar o caminho de morte e então parte para sua missão. Em Trion Jason já está se recuperando ele se encontra com Noam no pátio treinando.

– Você continua muito ruim Noam.

– Olha quem fala! Como você está?

– Melhor impossível, sua namorada está usando a cura em mim todos os dias, para que eu possa está recuperado o mais rápido possível.

– Ela não é minha namorada!

– Você só não aceita ainda, vamos lá cara vocês se querem se peguem logo.

– Só venho me falar isso?

– Não, caso eu morra antes dessa batalha contra as sombras acabarem, quero que fique com o Manto da Noite.

– Não! Você dará pro seu filho.

– Noam sabemos que estamos em guerra, nós podemos morrer agora mesmo em um ataque ou quando estivermos idosos aí quem decide é o destino. Mas caso eu morra antes dessa batalha acabar fique com ele.

– Então eu digo o mesmo para você!

– Que morra o pior! – ele solta uma risada.

– Isso mesmo que morra o pior!

O alarme toca Jason e Noam vão direto para as muralhas de Trion, ao chegarem lá vêem um anjo.

– Quem é você? – Pergunta Noam.

– Sou Sairá estou aqui para ajudar a por um fim nessa guerra, sob ordens da Deusa Suprema.

– Prove! – diz Jason.

– Tão desconfiados, olha eu possuo asas negras. – Ela aponta para elas. – uma auréola. Querem mais prova que isso?

– Se eu disse para provar! – responde Jason.

– Está bem. – ela em um piscar de olhos chega perto de Jason e encosta sua mão direita no peito dele, ele brilha por pouco segundos. – está curado totalmente, logo o inimigo estará aqui, eu vi o exército próximo daqui, devemos impedir eles antes que seja tarde demais.

– Parece que você perdeu essa Jason. – brinca Noam.

- Afinal não posso ganhar todas.

Deserto de Ossos:

– Finalmente achei. – pensa consigo Fome. 

Ela desse para dentro de uma caverna onde tem vários símbolo antigos e no centro daquele lugar escuro e úmido está um sarcófago com uma aparência demoníaca em pé, estava acorrentado e em volta dele havia uma estátua de  Lilith, se curvando diante ao sarcófago, em suas costas havia um encaixe em horizontal para a espada, Fome coloca a espada no lugar e gira sentido horário, com isso os olhos da estátua se acendem numa cor alaranjada e uma das correntes se quebram, e do outro lado surge uma estátua de um anjo curvado do chão, No meio do deserto uma enorme torre sai do chão, algumas partes giram em sentido horário e outras em anti-horário. No chão se levanta uma estrutura circular em baixo da torre, cada vez que uma parte da torre para uma porta se abre em pouco tempo a torre para de se mexer e todas as portas estão abertas.

– O Fim está próximo! – diz fome.

Nas profundezas do Tártaro no escuro onde uma mulher está toda acorrentada está de cabeça baixa.

– Parece que abriram o Tártaro, os  monstro trancados aqui por milênios vão sair, a era das trevas retornou. – comenta Lilith

Luz e SombraOnde histórias criam vida. Descubra agora