Luz e Sombra

Capítulo XIV

Os exércitos do Norte já estavam de partida o Lorde Robert estava em seu cavalo marrom, Tyon do seu lado montava um lobo do gelo era quase do tamanho do cavalo, os anões eram famosos por montarem tais feras, já Lili e Ashy estavam em uma carruagem de madeira de polis, essa era uma madeira escura e bastante resistente.

– Ashy o que esta acontecendo?

– Lili, você ira pro Sul, enquanto eu e o papai vamos pro Leste.

– Como assim? – Lili estava preocupada, afinal era a primeira vez, que vira toda aquela mobilização.

– Estamos em guerra, só precisa saber disso. Logo isso vai acabar e vou te dar um bolo quando chegar do Leste. – tenta alegrar a mais nova.

– Ashy... Estou com um mau pressentimento.

– Não se preocupe vão ser mais dois dias de viagem até o Leste, e de lá você deve levar mais dois dias até o Sul.

O Sol acaba de aparecer em Trion, Noam e Frida estavam olhando para o céu tomando um café, o vento um pouco gélido era até aconchegante.

– Frida, você tem ideia do que passa pela cabeça do Jason?

– Não sei, eu fico curiosa também. – ela da um gole no café.

– Ele passou o título para a Lua, depois de ser um tremendo babaca, e partiu para as muralhas.

– Eu chutaria remorso, mas sei lá talvez nunca saberemos, vou sentir falta dele.

– Talvez eu sinta um pouco, ele era estranho.

– Totalmente.

A conversa é interrompida quando portais se abrem no céus e fadas aparecem, em volta de Trion, os elfos já começavam a aparecer. Logo as forças de Trion dobram. Então Lulin, Prim, Dórfus e Noam se encontram na sala de guerra.

– Primeiramente quero agradecer por vocês terem aceitado nosso pedido, mas nossa situação não é das melhores. Pelo que soube as fadas perderem mais da metade do seu povo, isso reduz nossos números bastante. – diz Noam. – Creio que nosso plano já foi passado para vocês.

– Sim Dórfus passou e explicou tudo. – comenta Lulin, com uma feição séria.

– Onde está Jason Grinfor? – indaga Prim.

– Nas muralhas. – responde Noam deixando até Dórfus surpreso.

Um soldado de Noam interrompe a reunião para chamar seu lorde, Noam e os outros vão até os portões e observam por volta de trezentos camponeses e fazendeiros, quando fora perguntado o motivo de estarem ali, todos responderam por causa do Lorde Jason das Muralhas. Naquele momento Noam sentiu pela primeira vez o peso de ser um lorde, e de suas responsabilidades  que vinham com tal posto.

Capital Orc:

Durdari estava diante de seus homens, deste trolls, até gigantes, seu numero passava mais de dez mil soldados e mais chegavam, o rei estava diante de todos preste a falar.

– Irmãos e irmãs, hoje vamos partir de uma vez por todas dessas terras, temos a rota até a capital deles! Vamos invadir e matar todos! Não poupem mulheres, crianças, velhos, vamos deixar um rastro de sangue quando estivermos indo até a capital. QUEM QUER VINGANÇA?! – todos gritam de aprovação. – após anos de sofrimento, de fome, de esquecimento a capital dos homens não nos ignorar novamente, vamos devolver sangue com sangue. Suas ruas haverá apenas corpos, seus mares serão banhados pelo vermelho, e suas terras serão nossas! – cada palavra de Durdari fazia sua legião gritar ainda mais. – preparem seus exércitos, vamos partir imediatamente, levaremos nossa vingança até eles!

Assim que o discurso acaba, as tropas se mobilizam para o ataque, todos partem para as muralhas eram mais de quinze mil agora, e seu números não paravam de crescer, e todos com um único objetivo.

Muralha Minotauro:

Jason acabará de chegar, ele logo é recebido por Bresnyr, eles se abraçam e logo Jason reúne todos seus homens e mulheres, Bresnyr coloca cristais transmissores para as Muralhas Medusa e Cerberus, todos ali esperando Jason se pronunciar, o mesmo sobe em cima de uma mesa feita de pedra e olha para todos.

– Eu não sou meu pai, não passo confiança, esperança e lealdade como ele, mas ele não está mais aqui, olhando para cada um de vocês percebo o quanto é difícil, pedir suas vidas para salvar o reino que os expulsarão, maltrataram, ou até roubaram suas dignidades. – todos permaneceram quietos, alguns nem sequer prestavam atenção. – mas, eu peço por mim, eu peço por vocês que foram mandados aqui para serem esquecidos, a capital não tem homens como vocês, eu tenho orgulho de morrer ao lado de cada um aqui e de onde estão escutando! Não vamos deixar eles passarem por nós sem lutar! Pois assim que eles quebrarem a primeira muralhas eles vão enfrentar os maiores soldados do reino! – todos olham para Jason parece que algo despertou dentro de cada um. – REIS CANTARAM SOBRE NÓS, NOSSOS NOMES ESTARÃO PARA SEMPRE NOS LIVROS, TODOS SABERÃO OS NOMES DOS QUE FORAM DEIXADOS AQUI PARA NUNCA SEREM LEMBRADOS, NÓS SEREMOS HERÓIS, NÓS SEREMOS A MURALHA FINAL! QUEM ESTÁ COMIGO?! – seus homens gritavam em aprovação. – VAMOS MOSTRAR PARA ELES QUEM SOMOS NÓS! – Jason saca sua espada, e logo todos estão com suas espadas apontadas para cima. – SERÁ UMA HONRA MORRER AO LADOS DE CADA UM DE VOCÊS!

Se passam dois dias, Jason mandou a tribo da Lua para Trion, Noam conseguiu por alguma ordem no meio do caos que estava Trion, assim que o Norte finalmente chega, Noam convoca uma reunião com os líderes de cada lado do reino. Os quatro estavam em uma sala privada de todos esperando o que Noam tem a dizer.

– Eu não sou tão experiente como vocês diante de mim, por isso coloco meu orgulho de lado e peço que um de vocês comande a batalha que estar por vim. – todos presentes ficam quietos. – não sou lorde, mal sou um guerreiro, não devo comandar essa guerra.

– Você não deve mesmo. – diz Lulin. – Eu comandarei por você hoje até o fim da batalha. Mas quero que saiba de uma coisa um lorde coloca seu povo em primeiro lugar.

– Um lorde deve ter honra no que diz e faz. – comenta Robert.

– Um lorde tem que ter um coração rígido mas mole quando precisar. – completou Dórfus

– Até você se acostumar com a idéia não tenha medo de errar, mas sim de nunca tentar Noam. – completa Lulin.

– Obrigado pessoal. Isso significa muito para mim.