Luz e Sombra

Capítulo XXIX

A manhã está fria, o Sol batia somente em algumas janelas em Trion, os únicos barulhos eram de alguns comércios começando a abrir, e soldados trocando de posto. Noam estava  treinando contra um boneco com sua espada, ele atacava  várias vezes, ele se dava alguns momentos de pausa, antes de atacar novamente, Sairá olhava ele treinar em cima de um telhado.  Seu olhar sob Noam davam a ela esperança de por um fim naquele mal, Ruby tinha acabado de acordar estava tomando café,  quando foi ver Noam, ela bebe um pouco do líquido quente.

– Noam! – grita Ruby.

– Oi Ruby.

– Vai descansar um pouco, sua irmã já não te disse isso?

– Disse e já descansei o suficiente, tenho que treinar até ficar forte, o mais rápido possível, e para matar aqueles desgraçados.

– Bem você que sabe vou comer alguma coisa e daqui a pouco iniciamos o treinamento mágico. – Sairá só observou os dois, de um telhado de madeira, quando Ruby sai ela desce de onde estava, e vai em direção do Noam.

– Noam, posso perguntar uma coisa?

– Pode, o que é?

– Como que é  ser mortal?

– Mortal? – ele para de treinar e guarda sua espada. – bem creio que essa seja nossos combustível, afinal nossas vidas vão se acabar em algum momento, muitos tem uma vida calma, outros procuram aventuras, tem pessoas que procuram fazer o bem e outros o mal. Acho que em olhos divinos somos todos lixos, mas para mim nós os mortais temos muitas qualidades, mas o que prevalece é a maldade. – seus olhos pareciam meio tristes após disser isso. – mas o fato de morremos uma hora deixa a vida mais incrível, já que vivemos somente uma vez, fazemos idiotices, loucuras como se declara a alguém, e para que no fim todos sentamos numa mesa e relembramos o pessado, acho que isso significa ser e viver como um mortal, colocar tudo a perder para arriscar  em algo incerto, mas para pelo menos no fim falar "eu tentei."

– Nunca pensei nesse lado, nós anjos morremos sabia? Bem não é como vocês, mas se formos feridos gravemente, nada escapa das mãos da morte. Pelo menos você agora sabe onde vai assim que morrer, eu já não isso me deixa com medo.

– Não precisa ter medo, afinal é o próximo passo não  é? Por isso vou aproveitar o máximo desse mundo, para quando eu partir, não ter nenhum remorso por não feito algo, e aproveitar o máximo do outro  mundo. Você deveria fazer o mesmo. – ele sorri que acaba mostrando grande parte de seus dentes, que por sinal estavam bem cuidado.

– Sim! – ela sorri, parecia que aquelas palavras entraram em seu coração. – eu tô começando a gostar de você Noam. Sentirei sua falta quando morrer humano.

– Que mórbido. – os dois começam a dar risada.

– Bem agora vou deixar você treinando irei iniciar a busca pela segunda chave, até lá estarei muito ocupada, boa sorte Noam.  – então Sairá abre vôo.

– Pra você também Sairá. – diz olhando para o céu.

A manhã ja tinha avançado um pouco,  o Sol já estava mais quente, a floresta possuía raios de Sol atravessando as copas das árvores, em uma caverna não muito longe de Priotery, estavam o que restaram das fadas e elfos, aquele lugar parece ter sido uma base de um grupo poderoso, onde havia uma grande cúpula esculpida de pedra, no hall principal, e  assim que adentraram, viraram um um unico corredor, nele havia varios buracos finos, como se lâminas estivesem dilacerado a pedra sólida, o corredor se estendia e junto das marcas, ele possuia algumas entradas destruidas, as que restaram levavam, para um arsenal, ou pelo menos o que restou dele, havia muitas armas no chão como se tivesse acontecido alguma briga muito séria, um pouco a frente se encontrava uma outra entrada que estava bloqueada por escombros, e no final na quele pequeno corredor havia uma escada, que levava ao segundo andar. Que os apresentava uma mesa redonda partida ao meio, e em volta havia três estátuas arruinadas, e uma praticamente intacta, ela tinha uma aparência de uma mulher com um longo cabelo, preso em um rabo de cavalo, ela segurava um arco e uma flecha apontadas para frente.