Mar do Polvo, no dia anterior:Já estava anoitecendo, quando o a janta estava pronta, era uma mistura de peixes com batata, Jason pega dois pratos e os leva até a polpa da fragata, Ashy estava olhando para o céu as estrelas estava ainda mais brilhantes, ele se senta no chão e Ashy se junta a ele, a comida não era boa mas era melhor que nada.
– Jason?
– Oi?
– Até que você não é de um todo um babaca, tô realmente começando a gostar da sua companhia.
– Obrigado eu acho, e você não é uma má companhia. – ele olha para o céu – e você e o Noam?
– Ele é legal vou dar uma chance sabe pra ver o que rola. E você não tem alguém em que goste?
– Da um tempo, isso não vem ao meu interesse. – responde meio sem jeito.
– Vai pode falar afinal somo amigos agora.
– Eu não tenho!
– Sem graça, você é chato.
– Olha quem fala. – nesse momento uma caixa cai perto deles, Jason sem perder tempo pega uma faca que estava em suas costas e a joga como aviso, ela para perto do rosto da pessoa escondida. – saia daí agora!
– Calma! Só não jogue mais facas em mim. – Lili sai de trás das caixas com medo.
– Lili! – exclama Ashy se levantando. – o que você está fazendo aqui?
– Lili? Essa pirralha não é sua irmã? – indaga Jason.
– Não me chame de pirralha! – bufa ela. – e o que eu tô fazendo aqui, bem... É que Belmuf é muito chata, e vocês saíram em uma aventura épica e eu queria participar! – diz ela empolgada.
– Como você subiu abordo? – pergunta Ashy.
– Você vai amar a forma que eu subi, primeiro quando você saíram eu peguei um porco e transformei ele em mim, só queria ver a cara da Adila. – Adila era a mulher que cuidava de Lili em Belmuf. – depois coloquei ele na minha cama, e os segui até a fragata, me transformei em um marujo, só que eu não gostei do que veio depois, tive que limpar o chão e lavar pilhas de louça, mas aí minha transformação acabou e tive que me esconder, e segui o Jason até aqui, não sou demais Ashy? – diz ela toda animada.
– Ela tem um parafuso a menos? – pergunta Jason olhando pra Ashy.
– Olha eu não vou brigar com você, pois estou cansada amanhã a gente conversa, agora eu vou ir deitar, Jason pode levar ela para o nosso quarto por favor?
– Claro, boa noite Ashy.
– Boa noite, pra vocês. – Jason acompanha ela pelo olhar até desaparecer de vista.
– Nosso quarto? – pergunta Lili.
– O que?
– Você gosta dela né?
– Não, você está delirando por causa de todo o trabalho que fez hoje.
– O modo que você olha para ela e como meu pai olha pra minha mãe, porquê você não se declara para ela?
– Cala a boca.
– Então estou certa. – ela mostra sorriso enorme.
– Supondo que eu goste dela, ela não sente o mesmo, eu fui muito maldoso com ela, e a Ashy gosta do Noam, ela merece alguém melhor que eu, e que a faça feliz.
– Caraca, vou contar tudo pra Ashy, eu vou adorar ver a cara dela. – quando ela ia sair correndo uma faca é lançada e para nós seu pés.
– Se contar, você vai sofrer. – diz com um olhar ameaçador.
– Era pra me assustar?
– Geralmente funciona.
– Bem, eu não vou contar mas você devia tentar. – o estômago dela, ronca de fome naquele momento.
– Pegue. – Jason da sua comida para ela.
– Obrigada! O que você vai comer?
– Não tô com fome.
Após Lili comer ele a leva para o quarto escondida, o lugar era apertado havia apenas uma cama, uma cadeira e uma mesa, Ashy já estava dormindo, deitou na ponta da parede, para caber mais alguém com ela.
– Vai deitar. – ordena Jason baixo.
– E você?
– Não se preocupe.
– Deita com ela como um casal, e durmam de conchinha. – brinca Lili.
– Você tem realmente um parafuso a menos. – Lili se deita na cama e Jason pega uma coberta feita de lã e cobre as duas, não demora muito até Lili pegar no sono, então ele se senta na cadeira com o encosto dela virada para ele, coloca os braços no encosto e deita a cabeça em cima e dorme também.
Leste, na manhã seguinte:
Lua e seu povo já estavam no local que Jason disse, armaram algumas tenda, ela estava empolgada com seu novo lar, o rio era cheio de peixes, a área de plantio era enorme, os clãs indígenas poderiam viver naquele lugar como um só, então do meio das árvores saem alguns orcs, os Maja pegam suas armas e apontam para eles, mas aqueles orcs fazem um sinal de paz, Lua e Águia Branca vão ao encontro deles.
– Humanos, eu me chamo Barutan. – diz um orc, seus braços eram enormes e musculosos, seu cabelo era raspado nas laterais e tinha dreads longos, seus caninos saíam da boca. – sou chefe do Clã do Corvo, não somos aliados de Durdari, mas queremos um lugar decente para viver.
– Como vou saber se fala a verdade? – oergunta Lua.
– Estamos desarmados, não passamos mais de quinze, sem contar as crianças. – o orc se curva diante deles. – se minhas palavras não são suficientes eu ofereço minha cabeça, como prova de confiança.
– Lua olha para todos.
– O Leste é governado pelos Grinfor, e estamos no território das muralhas, como um deles me fez lady dessas terras dou a permissão de viverem aqui, caso queira os Maja e o Clã do Corvo justo?
– Minha filha isso não é uma decisão racional! – diz Águia Branca.
– Eu serei chefe do meu povo algum dia, tenho que tomar minhas próprias decisões pai, além do mais que creio que está na hora de todos se unirem, então Barutan o que me diz?
– Eu aceito. – rntão ele se levanta sorrindo e uma lágrima escorre do seu rosto.
– Agora me explique o porquê de não se unirem ao Durdari?
– Há muito tempo, Durdari matou o antigo rei orc em uma luta, e deste então ele queria um lugar melhor para nós, eu o seguia cegamente, mas teve um dia que uma força obscura adentrou entre nós, e o manipulou a atacar o reino dos homens, eu tentei impedir mas não consegui, o orc que uma vez eu chamei de irmão matou meu pai e meu irmão de sangue e nos expulsou da nossas casas e declarou meu clã como traidor, deste então vivemos nas florestas até decidirmos virmos para cá. Após a queda de Durdari meu coração se aliviou, só quero viver em paz com o que restou do meu povo, não busco guerra e nem vingança, cada um trilha seu caminho de paz ou guerra, que leva ao destino que eles mesmo criaram.
– Bem, descansem se tiverem fome temos comida não é muito mas dá pra dividir, enviarei um corvo para Noam tenho certeza que ele concordará. – ela sorri, seu coração sentia uma felicidade, ao ver orcs tão diferentes do que ela lutou em Trion.
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Luz e Sombra
FantasyUm reino divido próspero, com um ideal de paz com a raça humana predominante, tem sua era de paz abalada, por quatro inimigos misteriosos, cujo seus ideais não passam de caos e morte, agora em um período de guerra a humanidade deve se unir com outr...