Capítulo XIII

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Dórfus chega no que restou do reino das fadas, somente cinzas, e corpos espalhados por todos os lados, assim que ele se depara com tamanha destruição, ele parte para o Palácio Branco onde poderiam estar o que sobrou das fadas era sua última esperança, logo o portal se abre no meio do salão principal, onde estavam fadas e elfos. Dórfus se perde em seus pensamentos, sobre as fadas e o seu reino destruido.

– Quero falar com Lulin e Funïr. – ordena Dórfus. – logo Prim e Lulin estavam ali. – onde esta Funïr?

– Infelizmente morto. – diz Prim com muita tristeza.

– Eu sinto muito. – consola Dórfus. – mas temos assuntos sérios para resolver, estamos na beira de uma guerra no reino entre os orcs e seus aliados contra nós, e por isso o Lorde Noam de Trion e Lorde Jason das Muralhas pedem ajuda das fadas e Elfos.

– Não me diga que Muffar e Luffic estão mortos!? – indaga surpreso Lulin.

– Sombras invadiram o reino e mataram Muffar, e sequestraram Luffic que depois foi morto pelo rei orc.

– Sombras... não me diga que, isso esta conectado com a queda do reino das fadas! – gritou Prim.

– Pelo jeito sim. – diz Lulin. – afinal quem destruiu seu reino foi um ser poderoso, e os lordes do Leste estão mortos. Isso se conecta de alguma forma, eu tenho uma divida enorme com as fadas se elas forem para a guerra nós vamos junto.

– Então... – Prim olha para o Ancião esperando um conselho, mas o mesmo não diz nada, Prim percebeu que era uma decisão somente dele, a decisão de um rei. – meu povo vai lutar do lado dos Lordes do Leste.

– Obrigado. – Dórfus se curva diante deles.

– Nos de um dia para partirmos. – diz Lulin. – enquanto isso curta a visita, se tiver com cabeça para isso.

Capital, Palácio do Sol:

A capital humana, um lugar de riquezas. Era onde nobres viviam e o Rei Sol morava, parecia que todos os nobres viviam ali, os guardas possuiam armaduras de prata e ouro, e os generais possuiam armaduras unicas, Dilan, não passava dos quarenta anos, cabelos já grisalhos e olhos castanho escuro era conhecido como General da Sereia, sua armadura tinha escamas de prata, e nas partes de trás das botas de prata havia nadadeiras, e por fim sua capa branca com o símbolo de ondas pretas, Ricardo um homem negro com dreads que batiam na altura do peito, tinha por volta de vinte anos o mais jovem dentre os três, era conhecido como General do Leão, sua armadura era feita de ouro, em suas ombreiras tinham cabeças de leão e em sua capa vermelha possuia um rosto de leão dourado rugindo como símbolo. Demitri um velho homem de sessenta anos, seus olhos azuis e cansados não diziam muito sobre ele, era conhecido como General do Sol, sua armadura feita de prata com ouro e em sua capa negra um Sol vermelho se destacava. Os três eram conhecidos como Generais Reais, ao contrário dos outros eles obedeciam somente o rei, e comandavam todo o exército da capital, eles eram a junção perfeita de magia e combate.
Mas o mais importante o Rei Sol ou seu nome João III, era um homem moreno com cabelo encaracolado por volta dos cinquenta anos, era casado e tinha uma filha, sua esposa se chamava Lucia e sua filha Cláudia, ele era um rei justo e bondoso. Era noite na capital, Cláudia e Ricardo estavam em cima de um telhado se beijando, Lucia e João já entavam indo para cama quando são interrompidos por um soldado que com permissão entra no aposentos do rei. O soldado fedia muito e a barba mau cuidada.

– O que quer? – pergunta João.

– Meu rei, temos um grande problema!

– Diga logo homem! – diz Lucia.

– Chegou um corvo com uma carta, o Leste está pedindo ajuda, estão sob ataque dos orcs!

– Droga, avise há todos que partiremos amanhã cedo.

– Tem outro problema e vocês não vão gostar. – ele se aproxima do rei e no seu ouvido diz. – o problema de verdade é que vocês da família real ainda estão vivos.

Os olhos do homem ficam negros, e sem tempo de reação, João é perfurado na barriga por uma lamina de sombra, quando Lucia ia gritar de medo, Morte estendeu sua mão esquerda e espinhos acertam seu pulmão direito a deixando sem ar, João não consegue se defender, a ferida era muito grave, então Morte agarra ele pelo pescoço e o enforca até a morte, ele pega Lucia pelos cabelos, ela estava quase desmaiando por falta de ar, então agarra o corpo do rei e os teletransporta para o mais longe possível e em uma altura gigantesca em um lugar além da muralha onde lá em baixo era um terreno cheio de rochas ele solta o corpo do rei, ele olha para Lucia e diz.

– Tomara que saiba voar. – ele então a solta, ela não consegue gritar por causa do ferimento, a queda é agonizante, até que por fim ela encontra o chão, ela bate primeiro o rosto que abre sua cabeça com o impacto, e como consequência quebra o pescoço. Assim ela bate em mais algumas pedras até parar no chão toda retorcida e todos os seus ossos quebrados. – bem agora só seguir com o plano. – Morte toma a aparência do rei e joga a carta de ajuda do Leste. – segunda parte do plano começou irmãos.

Capital Orc:

Durdari estava ali sentado em sua tenda, quando todo o seu exército se unirá para contemplar seu rei, mas é interrompido pelas sombras.

– Olá Guerra e Fome.

– Mestre, o reino das fadas não existe mais, o rei e a rainha estão mortos. – relatou Guerra.

– Ótimo. Agora vamos destruir aqueles humanos de uma vez por todas!

– Mestre. Tome isso. – ela coloca a mão no ombro esquerdo do orc, e deixa uma marca de um tridente. – isso é uma marca demoníaca. Por garantia senhor, não quero ver você ferido – diz em tom preocupado.

– Preparem os exércitos vamos partir amanhã bem cedo.

– Sim mestre. – Dldiz Guerra e os dois se retiram.

- Agora só me resta esperar.

Em nos céus da Capital Orc:

Guerra, Fome e Peste estão reunidos novamente.

– Fome, depois da batalha nas muralhas vá até a tumba e quebre o primeiro selo, e abra o Tártaro novamente. Peste, passe a procurar pela a segunda espada. Após isso vamos por um fim nesse orc de merda. Afinal a utilidade dele já está no fim. Eu senti um rompimento temporal, talvez um anjo tenha descido devemos tomar cuidado. Não queremos que descubram nossas reais identidades. Se isso acontecer nosso plano e colocado em total risco, até que nosso mestre retorne devemos manter a cautela, não sabemos quando ele vai chegar.

– Não irá demorar muito até nos encontrarmos, e vamos estripar seu corpo – diz Peste.

– Não tenha tanta certeza, capaz de nos derrotar, ainda mais nessas formas que estamos. – retruca Fome.

– Não vamos nos preocupar com isso agora, devemos nos concentrar no objetivo. - diz Guerra.

– Então por isso deixou aquele garoto viver? – indaga Fome, mudando de assunto.

– Algo me chamou a atenção nele, não sei explicar o que seria, mas meus instintos me proibiam de mata aquele verme.

Luz e SombraOnde histórias criam vida. Descubra agora