Capítulo 07- Homem comum

945 97 13
                                    

"Falaram que pra ela se apaixonar por mim eu tinha que fazer ela sorrir, mas cada vez que ela sorria quem se apaixona sou eu."

Narração Vale*

Eu não conseguia esconder, ele era tão bonito, puro e bom.

Provavelmente eu queimaria por isso mas eu não me importava, o jeito que ele me olhava era o que eu mais gostava, como se eu fosse algo importante demais, precioso.

- Valéria, - Ele me chama e solto sua camisa na mesma hora.

- Estava só olhando. - Afirmo com vergonha.

- Venha comigo, há um padre que é meu amigo e quer te conhecer.

Apenas afirmo e o sigo até os fundo da igreja.

- Padre Augusto está é Valéria, Valéria, Padre Augusto.

Sorrio para o padre de aparência mais velha e estilo a mão.

- É um prazer Padre.

Ele aperta a mesma.

- O prazer é meu.

Maria também aparece na entrada e chama por Luan.

- Desculpe Padre mas há um jovem desesperado que implora para falar com o Senhor.

Luan nos olha pensando se era bom ou não nos deixar sozinhos.

- Pode ir Padre Santana, ficaremos bem. - Afirmo e ele concorda e vai com Maria.

Padre Augusto se senta em um dos bancos.

- Sente se aqui minha filha, vamos conversar.

Me sento ao seu lado no banco.

- Como é o tratamento entre você e o padre Santana? -Ele me pergunta .

- Normal. - Afirmo

- Respeitoso? - Pergunta.

- Porque essas perguntas? - Tento descobrir onde ele queria chegar.

- Só quero dizer que Padre Santana é um homem bom e ajuda muita gente, mas nada mais que isso.

Faço uma expressão confusa.

- O quê? O que quer dizer?

Ele não desvia o olhar ao dizer.

- Padre Santana é um jovem bonito mas nunca se esqueça que ele usa uma batina no lugar das calças. Ele não é um homem comum Valéria.

- Sei disso. - Afirmo querendo que ele fosse um homem comum.

Padre SantanaOnde histórias criam vida. Descubra agora