Capitulo 43- Despedida

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"E foi tão bom constatar que não me atingi mais, não me entristece mais, não me aborrece, não me tira o sono, passa por mim, mas não me atravessa."

Narração Vale*

Olho para o Luan, ele também não sabia o que fazer, estávamos de mãos atadas e sei que agora ele se odiava por ser filho dessa mulher maluca.

- Uma caneta. - É o que eu digo quando, até que a segurança mulher me trás uma caneta, eu assino então o papai e devolvo o contrato.

- Agora solte a minha filha. - Peço,

- Tudo bem, você só tem até hoje para sair do país mesmo, agora eu posso ir.

Penso em mandar os meus seguranças agirem assim que ela soltar minha pequena, pegarem aquele contrato e rasgar mas..

- Se você pensa em fazer qualquer coisa acho melhor desistir, se eu não sair da igreja ilesa um dos meus homens vai disparar a bomba que está escondida aqui, agora quando eu sair peço para ele desligar.

Fico parada, ela tinha tudo planejado.

- Solte a garota. - Ela diz e ele solta a minha pequena que corre chorando para mim e eu a pego no colo a abraçando e apertando forte, Luan se junta a nós no abraço.

- Até depois filho. - A megera sai da igreja e eu desabo, choro sem parar.

- Me desculpa, eu..eu amo você. - Digo a Luan que tinha os olhos vermelhos.

- Tá tudo bem meu amor, você fez o certo, eu vou ficar bem. - Ele afirma.

Chamo um dos seguranças e entrego ao Luan o celular que era do homem, depois lhe daria outro se fosse o caso.

- Esconda isso bem, vamos manter contato, não deixe ninguém achar, assim eu e Alice poderemos ver você, eu vou dar um jeito de parar essa mulher meu amor, eu prometo.

Ele pega o celular e nos abraça de novo.

- Eu amo vocês. - Afirma.

- Valéria, - Nós três olhamos para Maria.

- Eu vou ficar com o Luan , - Ela diz,

Faço que sim porque a entendia, ela era muito próxima dele.

- Eu vou dar um jeito, - Digo dando um beijo nele entre as lágrimas.

Padre SantanaOnde histórias criam vida. Descubra agora