Capítulo 10

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Na tarde seguinte sai do Bistrô assim que terminei de organizar o caixa

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Na tarde seguinte sai do Bistrô assim que terminei de organizar o caixa. Meu pai ainda não havia retornado de viagem, suas negociações com os fornecedores eram demoradas, e cansativas. Em casa após um banho revigorante, fiz pipoca disposta a colocar minha série em dia, uma de muitas, tenho mania de vê uma série várias vezes deixando as que estão na lista de lado. Dois episódios depois, Drew entra em casa indo direto para seu quarto, não houve sua famosa retirada de camisa na sala, confesso que sinto falta de admirar seu belo físico.

As coisas entre nós estavam menos estranhas, morávamos na mesma casa, então não tem como ignorar um ao outro. Acostumei-me com ele por perto, acordar sentido o cheiro de panqueca pela casa e suas caronas para escola. Ter alguém como companhia quando meu pai viaja é muito bom, às vezes é entediante está sozinha o tempo todo. Gosto de ter alguém para conversar, fico imaginando como meu pai se sente, sozinho nessas viagens. Desde que minha mãe foi embora ele não teve nenhuma outra namorada, passou todos esses anos apenas trabalhando e cuidando da filha. Acho que no fim da noite ao se deitar, ele deve se senti sozinho, sem ter alguém para conversar, dividi seus problemas e anseios. Mesmo que ele tenha a mim como apoio, não é a mesma coisa, ele precisa de uma companheira, alguém para amá-lo como ele merece.

Espero que ele encontre alguém, quero vê-lo feliz, quero o melhor para o meu pai. Parte meu coração imaginá-lo sozinho em casa quando eu for para faculdade, ele irá se matar de trabalhar para ocupar o tempo e quando chegar em casa não terá ninguém para lhe fazer companhia.

Drew se joga na poltrona me tirando dos meus pensamentos. Seus cabelos ainda estão úmidos pelo banho, ele sorri ao me vê o admirando.

- Pode me fazer um favor?

- Claro. – digo jogando pipoca na boca.

- Preciso de uma massagem nas costas, limpar o Bistrô sozinho acabou comigo. – me senti mal, eu deveria tê-lo ajudado, mas achei que ele não queria minha companhia.

Deixei a vasilha de pipoca na mesinha, afastei dando espaço para ele no sofá. Drew sentou-se de costa para mim, esperei que ele retirasse a camisa deixando caí no chão. Apoiei-me sobre os joelhos, com cuidado passei a mão pelo ombro descendo pela linha da coluna, senti seus músculos contraírem com meu toque em sua pele clara com sardas, respiro, engolindo seco, com certeza isso não vai dá certo, mesmo assim iniciei a massagem.

Nenhum de nós disse nada enquanto massageio seus ombros até a curva do pescoço, seus músculos tensos vão relaxando à medida que vou tocando sua pele, colocando pressão nos lugares que mais precisa de atenção.

Ouço seu celular tocar no bolso de sua calça, Drew verificou, lendo a mensagem. Rapidamente guarda o celular, vira-se ficando de frente, segurando minhas mãos.

- Preciso ir ao Blackwings, noite de poker. Vem comigo?

- Obrigada, vou ficar por aqui vendo minha série.

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