Capítulo 26

85 19 52
                                    


 Levanto da cama, toda essa conversa com meu pai me trouxe uma epifania, uma clareza sobre meus sentimentos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 Levanto da cama, toda essa conversa com meu pai me trouxe uma epifania, uma clareza sobre meus sentimentos. Tudo o que eu preciso fazer para concertar os meus erros é dizer ao Drew como me sinto, e o quanto estou arrependida por ter brincando com os sentimentos dele nesse acordo com a Miranda, e que compreendo que foi uma grande estupidez.

Corri e abracei meu pai por seus ótimos conselhos.

- Obrigada. - beijei seu rosto, seus braços rodearam minha cintura. – Eu te amo, pai.

- Também, querida. Agora vai lá e faz a coisa certa. – ele deu um beijo na minha testa, olha nos meus olhos. – Nunca deixe o medo ser mais forte, ou nunca fará nada na vida. – com seu último conselho retirou-se do quarto.

Levei menos que vinte minutos para me arrumar, a calça e o top preto combinaram com a bota e por último uma jaqueta branca, sem muita criatividade no momento deixei meus fios soltos, para minha sorte achei um táxi que me levou a escola. Enquanto eu seguia para o ginásio imaginei o que eu diria a ele, precisava ser o mais sincera possível para que não houvesse duvidas em relação ao que eu sinto, parei nas grandes portas, respirei fundo ouvindo os gritos dos alunos no fim do jogo, essa é a minha deixa, eu correria em sua direção e o beijaria com todo o meu coração. O Drew me ama, quando eu me declarar na frente da escola toda ele perceberá o quanto eu o amo também. E não importa o que aconteceu antes e nem os erros que comentemos agora, temos essa nova chance de estamos juntos e é tudo o que importa.

Caminhei entre os alunos que já descia das arquibancadas, procurei pela Blair entre a multidão, precisava do apoio da minha amiga antes de cometer essa loucura, seria a primeira vez que faria algo assim na vida, o frio na barriga me consumia pela ansiedade. Parei de supetão ao avistar Drew, meu coração parou de bater, talvez não tenha sido uma boa ideia ter vindo.

Que merda!

O garoto que agitava meu coração, o mesmo que eu estava preste a me declarar, estava sendo abraçado pela Miranda, respirei fundo me acalmando era só um abraço. O momento de me abri sentimentalmente passou, o que fazer? Eu deveria virá e ir embora? Talvez, mas meus olhos estavam presos na imagem dos dois, e quando ela o beijou e os lábios dele corresponderam o grito de dor ficou preso na minha garganta, me vi ali parada feito uma idiota em um mar de alunos a minha volta tentando entender como ele pode fazer isso depois do discurso de eu amo só você.

- Ah não! – virei ao ouvi a exclamação. Blair parada trás de mim desviou o olhar do Drew para mim. – Como ele pode? Vou matar aquele filho da puta.

Blair deu um passo à frente na direção do Drew, antes que ela fosse confrontar ele, a segurei não querendo chamar atenção.

- Preciso que me leve embora. – respirei contento as lágrimas. Blair me olhou, com um aceno ela segurou a minha mão me levando para a saída do ginásio.

Durante o pequeno percurso até o estacionamento deixei que a raiva me dominasse meu lado racional. O Dodge preto reluzente apareceu no meu campo de visão, eu adorava esse carro, mas estou muito puta com o dono dele agora para me importar com alguma coisa. Andei a passo largo parando ao lado do carro, procurei na bolsa algo que eu pudesse usar, talvez fosse uma atitude infantil. Que se foda o bom senso, quero que tudo vá para o inferno.

Almas EntrelaçadasOnde histórias criam vida. Descubra agora