Youngblood - Frerard

Sing

   Segunda-feira, um novo começo de semana. Eu realmente não sei porque as pessoas odeiam tanto esse dia. Acordo me espreguiçando manhoso, o alarme ensurda meus ouvidos e apenas o jogo contra parede.

   Me sento na cama retomando os sentidos da vida por alguns segundos, me assusto com as batidas repentinas na porta, já conheço essa chatice desde pequeno, Michael. Suspiro.

    — Eu já acordei. — Digo  baixo abrindo os olhos com dificuldade.

    — Gerard, acorda! — Mikey grita.

     Me levanto sem paciência e começo a bater na porta tão forte quanto ele.

    — Eu já estou acordado, porra! — Grito nervoso e ele para.

    Vou me arrastando pro banheiro.

   (...)

    Bert logo vai estar estudando comigo no colégio xx, por enquanto vou ter que ficar andando com os idiotas de sempre. Minha barriga me irrita ansiosa, sem motivo provavelmente. Na verdade eu acho que tem um motivo...

    Saio andando pela escola procurando por Frank, o dia se passa e nem sinal do mesmo. Espero o último sinal tocar e espero fora da escola. Nada.

    Volto pra casa pensativo, será que ele está doente? Triste? Eu queria tanto ter o número dele agora.

    Uma semana se passa, não consigo parar de pensar que algo pode ter acontecido com ele. Não consigo mais pregar os olhos, preciso saber dele.

    Me levanto no meio da noite, quase madrugada. Ponho um casaco qualquer e saio de fininho, esqueço qualquer perigo e saio andando até o seu ponto. Esperançoso de o encontrar lá.

    Chego ao lugar e olho ao redor com certo medo, vejo alguém onde ele deveria estar, me aproximo me decepcionando.

    — Hey, desculpa. — Peço aparecendo para o homem estranho.

    — O que quer? — Ele pergunta curto.

   — Estou procurando um amigo, ele geralmente vendia aqui. — Digo e o homem ri.

    Não entendo o porquê da risada e fico confuso. Ele me dá um soco no rosto quase me fazendo cair e o olho assustado.

   — Some daqui. Idiota. — Ele diz e apenas me ajeito e saio.

    Que cara imbecil e grosso, era só dizer que não conhecia ou sei lá. Espero mesmo que ele se foda, bandido de merda.

   Caminho até a saída do beco e vou andando aflito, sem saber de Frank. Deus, a gente não se conversa muito mas poderia me ajudar só dessa vez?

    Reviro os olhos me sentindo idiota e volto a andar. Escuto uma briga próxima e corro pra vigiar, me escondo na esquina vendo dois homens contra outro, um segura enquanto outro o desconta socos na vítima. Dou de ombros dando as costas pra não ser o próximo ali e de repente meu coração se aperta ao escutar:

   — Frank Iero, você é um homem morto.

   Escuto e me desespero, apenas me escondo e grito:

    — Eu chamei a polícia, melhor sumirem. — Grito sem saber o que fazer e escuto os dois apressando as passos.

    Posso sentir meus olhos marejados prestes a chorar e minha respiração acelerada. Corro até Frank o vendo desmaiado, me aproximo colocando sua cabeça em meu colo e o balanço: