The Only Hope For Me is You

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  P. O. V. Frank

Bert me puxa até a porta e bate na mesma sorridente, suspiro me arrependendo de ter vindo. Logo Donald abre a porta sorrindo:

— Bert, Frank. Entrem. — Ele nos dá passagem e entramos.

— Mais filhos, Donald? — Um homem com um bigode engraçado pergunta e Donald ri.

— São como. — Ele responde. — Os meninos estão lá em cima, podem subir. — Ele nos fita.

— Obrigado, Donnie. — Bert diz sorrindo. — E prazer em conhecer...

— Carlos. — Ele se aproxima nos cumprimentando.

— Carlos. — Bert completa e me puxa pra cima. — Então era só um tio legal. — Ele sussurra pra mim enquanto subimos.

Bert chega ao quarto e abre a porta com tudo, Gerard nos fita assustado e um garoto desconhecido sorri. Automaticamente franzo o cenho estranhando a situação:

— Gerard, arranjou um namorado também? — Bert brinca e acabo ficando um pouco irritado.

— Não. — Ele sorri. — Oliver é filho do senhor Sykes, deve ter o encontrado lá em baixo. — Gerard me olha. — Ah, então está livre agora, Frank? — Ele cruza os braços.

— Eu... — Ele me corta.

— Não importa. Oliver, Bert e Frank. Nós estávamos jogando cartas. Querem participar? — Gerard pergunta desviando o olhar de mim.

— Claro, sou mestre nisso. — Bert logo se junta aos dois.

— Tudo bem. — Digo e encaro Oliver me aproximando também.

Queria poder explicar o que aconteceu mas ele sequer me deixou dizer, e então ele já corre pra outro garoto me ignorando? Estou irritado e preciso de um cigarro:

— Burrinho? — Oliver pergunta.

— Mau mau. — Bert insiste.

— Todos sabem jogar mau mau, certo? — Gerard pergunta e todos assentem, menos eu.

Todos me olham esperando minha confirmação, eu não posso mentir numa situação dessas. Não tive muito tempo pra jogar cartas na vida, nada além de poker e truco. Suspiro me levantando:

— Vou acender um cigarro. — Digo.

— Que isso, posso te ensinar. — Oliver diz.

— Não pedi sua ajuda. — Digo e Bert sorri ficando boquiaberto.

— O lobo está se transformando. — Bert diz.

— Não liga, Oliver. Ele é um idiota na maioria das vezes. — Gerard diz sorrindo ao garoto e fecho meu punho com raiva.

— Vamos, vou fumar com você. — Bert se levanta indo até a porta e fico encarando Oliver. — Frank, vai vir?

Vou com Bert e descemos indo direto aos fundo, Bert e eu saímos. Olho bravo pra baixo. Bert pega meu maço em meu bolso:

— Lobão, não precisa ficar bravo com o garoto só porque ele está respirando o mesmo ar que Gerard. — Bert diz pegando o isqueiro também e acendendo.

— Não estou bravo. — Minto e pego um cigarro acendendo.

— E eu sou nossa Santa Cher. — Ele diz. — Por que não foi com Gee ao tal Solvier's? E sim, eu sei das coisas.

— Porque eu tive que fazer uma entrega. — Conto. — Não se pode recusar um pedido do Dutch.

— Ah, pelo amor de Deus. — Ele ri. — Por acaso esse Dutch é um mafioso conhecido por todos os policiais e traficantes de New Jersey? — Pergunta ainda rindo e percebe minha expressão séria. Ele para de rir ficando sério também. — Nossa, isso é tão barro. — Ele traga.

Youngblood - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora