The Drugs

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    P. O. V. Bert

Converso com dois clientes da loja, me animo mostrando os produtos e para que servem. Marilyn finalmente sai com Frank, Manson sorri ao sair pela porta, Já Frank nem tanto:

— Robert, obrigada por me ajudar. — Ele me abraça e fita os clientes. — Olá queridos, decidiram buscar o presentinho? — Ele conversa e vou me afastando discretamente até Frank.

— E então? — Sussurro saindo com Iero.

— Ele acha que... que sou homossexual, essa é a palavra. — Ele diz e me seguro pra não rir, eu já sabia disso.

— E por que ele acha isso? — Pergunto curioso querendo saber o que meu amigo fez com ele.

— Não sei. — Ele vira o rosto pro lado oposto do meu.

— Não mesmo? — Sorrio. — Gerard me ligou, ficou preocupado com você.

— Disse pra ele que estou bem, certo? — Ele pergunta e afirmo.

— Frank, você é meu amigo, Gerard também, mas preciso dizer as palavras clichês. — Digo risonho. — Se você magoar o Gee, por mais que você não pareça ser desse tipo, eu vou te bater até a morte. E também vice-versa, se ele te magoar bato nele até a morte também. — Brinco mas fico sério. — Entendeu?

— Hum, sim. — Ele diz descontraído.

— Ótimo. — Sorrio.

(...)

Chego na casa do Gee com Frank e entro animado, encontramos Mikey todo arrumado, observo impressionado:

— Desse jeito eu vou ter que largar o Quinn. — Brinco me aproximando e ele me nota se afastando.

— Ei, Bert sai de mim. — Mikey reclama.

— Onde vai assim? Está me traindo, Mikey? — Pergunto cruzando os braços.

— Nossa pequena mula adotada vai ter um encontro. — Gerard aparece da cozinha e vem até nós.

— Engraçadinho. — Mikey diz com desdém. — Ainda bem que preciso sair agora pra ir me encontrar com ela. — Ele diz e pega sua carteira saindo.

— Precisamos seguir ele. — Sugiro animado.

— Ele vai ficar muito bravo. — Frank diz.

— Ele já é bravo por natureza, querido. — Gerard ri. — Eu topo, vamos?

— Vamos. — Digo já indo até a porta. — Você vem, Frank? — Pergunto e ele suspira e nos segue.

Saímos juntos atrás de Mikey, ele vai caminhando até um ponto de táxi mais afastado, seguimos ele e então o mesmo pega um táxi. Entramos no táxi de trás:

— Segue aquele táxi. — Digo apressado e o cara me obedece.

(...)

Finalmente chegamos ao destino:

— Quinze. — O motorista diz, procuro minha carteira em meus bolsos e não encontro. — Então gente... esqueci minha carteira. — Digo e sorrio nervoso.

— Eu nem trouxe nada, saímos tão apressados. — Gerard diz.

Droga, será que o motorista aceita algo em troca que não seja dinheiro? Suspiro:

— Moço podemos... — Frank interrompe.

— Calma, eu tenho dinheiro. — Ele paga o motorista e sai.

— Nossa salvação. — Digo aliviado e saio do táxi.

Saímos nós três e perdemos Mikey de vista, passo meus olhos por todo o local e suspiro:

Youngblood - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora