Party At The End Of The World

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  P. O. V. Frank

Se alguém me perguntasse qual é a coisa que mais me machuca em todo em esse mundo, eu responderia sem pensar, que é ver Gerard chorando. Ele é a coisa mais importante da minha vida, ver ele assim por causa de um filho da puta me deixa arrasado. Suspiro ignorando seu pedido e me aproximo da cama o vendo desabar, me sento na cama e me aproximo o tomando em meus braços trazendo seu corpo pra perto do meu:

— Não vou te deixar. — Digo e ele se encolhe em meu peito agarrando minha camisa.

Acaricio seus cabelos enquanto beijo sua cabeça, ele chora em meu peito molhando a minha camisa. Permanecemos assim por um tempo, logo nos deitamos, não o solto por um segundo sequer, afinal ele se pronuncia:

— Ele... me drogou. — Gerard murmura sem ao menos me fitar nos olhos.

Bert me contou o que havia acontecido tudo por cima, disse que não tinha certeza de quem tinha o feito mas eu só queria confortar Gee e me apressei.

— Ele? — Pergunto franzindo o cenho. — Oliver? — Deduzo.

Gerard assente voltando a chorar, abraço meu garoto novamente. Eu juro que eu vou matar aquele desgraçado, vou fazer ele esquecer o nome dele e tudo o que ele já viveu nessa vida. Meu sangue esquenta me fazendo ficar agitado, ele nunca mais vai encostar ou sequer olhar meu Gerard novamente.

— Vou matar ele. — Digo cerrando os punhos com uma sede mortal de socar Oliver.

— Não, por favor, esquece isso. Não se mete em problemas. — Ele me pede balançando a cabeça negativamente.

— Ele machucou a coisa mais preciosa que eu tenho na minha vida, ele não vai sair impune. — Digo e ele se vira ficando em silêncio por alguns segundos.

— Acho que deveríamos nos separar. — Ele murmura quase inaudível.

Eu me senti da mesma forma quando pensei que meus problemas pudessem afetar à Gerard.

— Uma vez alguém me disse que, não podemos nos separar quando mais precisamos um do outro. — Digo e ele se vira finalmente encontrando meus olhos. — Gee, eu agradeço todos os dias por acordar do seu lado e me sentir a pessoa mais feliz desse mundo. Quando você sorri, eu sinto que sou capaz de fazer qualquer coisa pra continuar te fazendo sorrir. Meu maior medo é perder você, eu odeio quando você fica bravo comigo, sinto que falhei em te fazer feliz e me torturo mentalmente o dia inteiro. Tudo que eu faço antes eu penso em você e se você gostaria que eu fizesse, na verdade eu penso o dia inteiro em você. Sem você literalmente não tem sentido viver. Eu já passei pelo o que você passou e eu também pensei que quisesse morrer, que quisesse ficar isolado de todos. Eu não me importo com mais nada, eu só quero você, Gee. — Suspiro. — Então por favor, não me diz pra nos separarmos ou eu encontrar alguém melhor, porque meu melhor é você.

Gerard sorri e meu coração se alivia, ver seu mesmo que fraco sorriso me dá esperanças de tirar isso da cabeça dele e fazer ele sorrir todos os dias como antes. Ele se deita me puxando com ele, aproximamos nossos rostos e inicio um calmo beijo. Ficamos juntos por um tempo até que Gee acaba adormecendo, beijo sua testa o cobrindo e me levanto. Vou encontrar aquele filho da puta.

Faço apenas duas ligações e recebo no celular a localização de Oliver, a caminho do aeroporto. Saio apressado de casa sem responder as perguntas de Bert e entro no meu carro dando partida e acelerando, meu sangue ferve e meu coração acelera ansioso pra encontrar Oliver.

(...)

Passo por Carlos entretido com uma aeromoça e ando apressado até o banheiro, passo meus olhos pelo celular chegando próximo à sua localização mais e mais. Entro e ele sorri ao me fitar, faz um sinal de pausa e se olha no espelho arrumando a roupa:

Youngblood - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora