Hang 'Em High

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   P. O. V. Gerard

Acordo pela manhã e me ajeito no braço de Frank, sorrio ainda sem abrir os olhos e me inclino até seu pescoço sentindo seu cheiro suave e agradável, enfim abro os olhos. Ele sorri ainda com os olhos fechados, me abraça mais forte e rio anasalado:

— Bom dia. — Sussurro já notando seu despertar.

— Bom dia. — Ele responde e beija minha testa. — Eu tô tão feliz por estar com você de novo. — Frank diz. Eu sinto o mesmo.

— Também estou.

— Agora... — Ele me fita nos olhos. — Me promete que vai comer direito.

— Eu vou, prometo. — Respondo e ele sorri.

Ele se levanta e usa o banheiro, continuo na cama agarrado às cobertas, ninguém me impede de sair daqui. As aulas começam semana que vem e de brinde vem o emprego, já estou com preguiça só de pensar em não ter tempo pra mais nada. Tomo coragem e me levanto seguindo até o banheiro também, Frank escova os dentes fixando os olhos na pia, me aproximo pegando minha escova e coloco a pasta. Começo a escovar desanimado, levo meus olhos ao espelho e Frank me observa sorrindo e escovando os dentes ao mesmo tempo. Sorrio e começamos a fazer caretas no espelho enquanto esfregamos a escova nos dentes, uma competição boba mas engraçada. Acabo desistindo e cuspo a pasta na pia e rio lavando minha boca e escova. Ele faz o mesmo e me puxa pra um beijo me surpreendendo, retribuo sentindo seu hálito refrescante e sorrio separando nossos lábios:

— Eu te amo. — Digo certo das minhas palavras.

Não sei se eu mesmo estava pronto pra dizer mas eu fiz, eu tenho total confiança no Frank e me sinto seguro com ele. Quando estou com ele meu coração se acelera e meu corpo emite sensações que nunca havia sentido antes, eu estou apaixonado por ele e a cada dia que passa eu tenho mais certeza mais disso:

— Eu também te amo. — Ele responde sincero.

Não tenho como ficar mais feliz do que agora. Descemos para o café e me sinto animado vendo meu pai todo sorridente preparando um banquete, ele canta uma música na qual eu desconheço, talvez por não ser de minha época. Ele se vira e nos fita sorridente:

— Bom dia, meus garotos. — Ele nos diz animado terminando sua obra prima.

— Pai, que animação é essa? — Pergunto sendo contagiado por sua alegria.

— Hoje eu acordei de bom humor e além do mais, Frank está conosco e isso é muito importante pra mim.

Frank sorri e segura minha mão:

— Queria agradecer mais uma vez por tudo, Donald. — Ele diz e meu pai tira o avental.

— Quem precisa agradecer somos nós. — Ele sorri vindo nos abraçar. O senhor Way adora um abraço.

— Por favor, não me incluam nisso. — Mikey aparece e rio.

— Você não é da família, não precisa se juntar. — Brinco.

— Confundiu os papéis, você que está se intrometendo na nossa família. — Ele ri sentando na mesa e desfazemos o abraço sentando também.

(...)

Me encontro caminhando com Frank para me encontrar com Bert na casa do Quinn, sei lá, ele só insistiu e não pude recusar. Suspiro lembrando a todo momento da escola, é triste não saber aproveitar o presente pensando no futuro.

Em poucos minutos de caminhada, já encontramos a casa e adentramos. Cumprimentamos os meninos e começamos a conversar.

Frank e Quinn discutem sobre guitarras no quarto e Bert me puxa pra cozinha, fico sem entender, mas me deixo ser levado. Ele sorri parando enfim:

Youngblood - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora