Famous Last Words

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P. O. V. Gerard

Acordo sentindo frio e puxo a coberta mas noto leveza na mesma, me viro tentando encontrar Frank e não o obtenho sucesso. Me sento na cama e esfrego os olhos, chamo por ele:

— Frank? — Chamo fitando a porta do banheiro.

Não recebo resposta então me levanto saindo do quarto e desço as escadas:

— Frank? — Grito e meu pai aparece.

— Ele não está no quarto? — Ele pergunta e me desespero ao escutar.

A porta de entrada se abre e Frank aparece, meu coração se acalma e suspiro aliviado. Vou até ele o abraçando e ele retribui:

— Desculpe, eu disse que sairia hoje pela manhã. — Frank diz e me recordo.

Eu me preocupando à toa novamente, estou parecendo a minha mãe. Me afasto:

— É verdade. — Sorrio sem graça.

— Chegou na hora do café. — Meu pai diz animado e subo.

Vou subindo as escadas e me recordo da noite passada, Bert me disse que eu tinha que me preparar antes de tentar alguma coisa, acho que foi à toa. Entro no banheiro e escovo os dentes, logo lavo o rosto e termino seguindo para o quarto mas Frank aparece em frente à porta:

— O-oi. — Digo sem graça.

— Gee, me desculpa por ontem, de verdade. — Ele diz e assinto.

— A culpa é toda minha, eu que te forcei a fazer algo que... — Sou interrompido.

— Não, eu estava gostando mas... eu acho que ainda tenho um trauma em relação à isso, por causa da minha mãe. — Ele abaixa a cabeça e ligo os pontos.

Então era por isso, e eu pensando que eu era ruim naquilo ou... ele não gostava o suficiente de mim. Eu penso em coisas negativas a todo momento, no final eu que estive errado. Sorrio me sentindo idiota por ter cogitado fatores sem fundamento e abraço Frank selando nossos lábios. Fito seus olhos me apaixonando mais ainda por eles:

— Foi bom enquanto minha mãe não estava na cabeça. — Diz e ruborizo.

— Sem comentários sobre, mas eu também gostei. — Rio anasalado. — Vamos comer.

Saio do banheiro e puxo sua mão descendo comigo para o café da manhã.

(...)

Vou caminhando até a casa de Hanna com Frank, passamos por um beco vazio. Aproveito a brecha e aproximo minha mão da dele, Frank me fita sorrindo e segura minha mão, sorrio de volta segurando, mas no mesmo momento um grupo de garotos entra no beco e Frank solta minha mão, passo os olhos pelos marmanjos e sinto um medo correr pela espinha. É a primeira vez que sinto medo por ser quem eu sou, por estar com quem eu amo, um dos homens assente para Frank que faz o mesmo, quando eles passam por nós sinto um alívio e me afasto um pouco de Frank.

Após um tempo chegamos e entro sorridente:

— Hanna? — Chamo e ela aparece animada.

— Gerardzinho? — Ela vem até mim me abraçando e logo abraça Frank. — Frankzinho, como você está querido?

— Bem, obrigado Hanna. — Ele sorri. — E você?

— Estou ótima, e então... como vocês estão indo? — Nos pergunta e fico sem graça.

— Bem... — Digo sem saber o que responder. — Que tal se fizermos bolo? Quero comer bolo. — Digo animado levando Hanna até a cozinha.

— Frank vai nos ajudar? — Ela pergunta indo até a cozinha e vamos com ela.

Youngblood - FrerardOnde histórias criam vida. Descubra agora