Recuperando a memória

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Parte 1

Dias depois...

Já fazem dois meses que Christian está aqui comigo. Ele continua sem memória e parece não se importar .muito com isso. Sempre compro jornais e revistas com reportagens falando sobre ele. Lemos todas na esperança de que alguma coisa o leve a se lembrar.
Na última revista que comprei falava que a polícia estava cogitando a hipótese de que ele estivesse morto. Que iriam aguardar o prazo legal de 120 dias para encerrar as investigações e considera-lo morto oficialmente.
Claro que os pais dele estavam lutando a todo custo para que isso não acontecesse. Mas, de acordo com a revista sua esposa estava pedindo para  antecipar esse processo.  Isso me fez pensar que ela pudesse ter alguma coisa a ver com o sumiço dele.  Claro que não falei nada pois, Por mais que eu gostasse dele não poderia acusa-la sem provas.
Nós dois estávamos nos dando muito bem. Estar com ele esse tempo todo só fez meu amor aumentar, eu tinha certeza dos meus sentimentos e não negaria esse amor de maneira alguma.
Estavamos no jardim podando algumas roseiras quando sua cabeça começou a doer. Vi quando Ele tombou e em seguida desmaiou. Corri até ele desesperada, como ele não se mexia fui buscar minha maleta. Fiz uma avaliação superficial do quadro dele e constatei que ele não havia se machucado seriamente. Mas, eu gostaria que ele lembrasse de tudo logo para poder ir a um hospital e fazer alguns exames,  ele poderia estar com sequelas que não tenho como saber nessas condições.
Depois de cheirar um pouco de Álcool ele acordou e eu o ajudei a deitar em seu quarto. Descansar iria lhe fazer bem. Recolhi tudo no quintal e fui preparar nosso almoço, fiz tudo no modo automático porque por mais que tentasse não conseguia parar de pensar nele e em sua partida.
Quando terminei, tomei um bom banho e resolvi ir ver como ele estava. Quando entrei ele estava sentado na cama, já havia tomado banho e estava com o olhar perdido observando a paisagem.
- Deve ser horrível não lembrar quem somos não é Mesmo? Perguntei me aproximando.
- É sim. Respondeu sério.
- Não é isso que tá me incomodando. Por mim eu deixaria como está, deixaria a polícia me considerar como morto e ficaria aqui com você pra sempre. Só que tenho pais e irmãos e pelo que pude perceber eles me amam e estão sofrendo muito. Essa dúvida do que fazer tá acabando comigo. - Falou triste.
- Você deve voltar para eles. Além disso você também têm uma esposa e talvez até filhos.
- Não tinha pensado nisso. Falou me olhando surpreso. - penso que não pois a imprensa teria mencionado a existência de futuros herdeiros se eu tivesse filhos. Tem muita grana em jogo pra eles deixarem passar. Respondeu pensativo.
- talvez não. Falei.
- Você está melhor da dor de cabeça? Perguntei pois era isso que tinha ido saber.
- Sim, Acho que foi só um mal estar por causa dessa pressão psicológica.
- Não teve febre ou nenhum outro sintoma? Perguntei me aproximando e colocando a mão em seu pescoço para ver se estava quente.
- Não. Só a dor mesmo. Respondeu.
Em seguida me puxou pra junto dele e me beijou. Não neguei pois era isso que eu queria há muito tempo, eu ia viver esse momento com ele nem que fosse o último.
O beijo foi se tornando mais quente e ele levantou e começou me apertar contra seu corpo. Rapidamente senti sua ereção entre nós e isso só aumentou o meu desejo.
Ele tirou minha roupa sem interromper nosso beijo. Como ele já estava sem camisa, retirou a bermuda. Me olhou de cima a baixo me fazendo corar e depois me deitou na cama ficando sobre mim.
- Você não imagina como eu te desejei todos esses dias, principalmente quando você corava e sua pele assumia esse tom rosado.
- Você é linda Ana. Linda e minha.
Nesse momento eu já estava perdida. Não teria forças e nem vontade de negar isso a ele, ou melhor a nós.
Ele começou a distribuir beijos por todo o meu corpo descendo pelo meu pescoço, seios, barriga até chegar na minha intimidade. Fez uma pausa e me olhou com o olhar ardendo de desejo.
- Ela precisa de uma atenção especial que darei daqui a pouco.
Desceu um pouco mais e começou a beijar meus pés, subindo por minhas pernas e coxas até reencontra-la.
Eu já estava agarrando os lençóis de tanta excitação e ele parecia se divertir com isso, pois me olhava sorrindo e recomeçava.
Ele começou com beijos leves no interior das coxas e na minha intimidade, depois foi aprofundando o beijo, sugando o clitóris e alternando com beijos e sugadas fortes. Eu arranhava suas costas e sentia que não demoraria a  gozar.
- Christian eu vou gozar. Falei com voz rouca.
Ele sugou mais forte e me penetrou com dois dedos fazendo movimentos circulares e na mesma hora eu gozei forte. Tão intenso que senti o gozo escorrer quente de dentro de mim. Ele também sentiu e sorriu  vitorioso por isso. Depois desse orgasmo maravilhoso ele se posicionou entre minha pernas e começamos a nos beijar novamente. Ele acariava meu corpo e eu sua nuca quando ele me penetrou forte. Dei um grito não de dor, e sim de tesão. Ele parou rapidamente.
- que foi te machuquei? Perguntou preocupado.
- Não foi só a excitação de ter você dentro de mim mesmo. Respondi corando.
Então, ele voltou a me beijar e a se movimentar devagar. Nossa! Ele era grande e sabia bem disso. Seus movimentos foram leves até que ele sentiu que eu já estava relaxada com o seu volume. Ele me mandou enlaçar as pernas em sua cintura e intensificou os movimentos enquanto ele me beijava e chupava meus seios e acariciava. Não demorou muito e eu explodi em outro orgasmo sensacional que escorreu de dentro de mim quente e forte. Mais uma vez vi seu sorriso lindo por isso.
Ele puxou rapidamente nos virando de posição e agora eu estava sobre ele. Sentei me ajeitando em seu membro e comecei a me movimentar. Christian acariciava meus seios e se movimentava embaixo de mim me ajudando a subir e descer. Quando já estava quase gozando outra vez ele sentou e me abraçou forte. Continue cavalgando sobre ele e em seguida gozamos juntos. Um gritando o nome do outro. Unidos por um amor que não sabíamos se um dia poderíamos viver.
- Você é perfeita Ana. Linda e deliciosa. Acabei de ficar viciado em você.
- Você também é lindo e maravilhoso. Eu nunca pensei que pudesse gozar tantas vezes seguidas.
- ah não? Perguntou. - Pois saiba que você pode e vai. Isso foi só o começo.
Começamos a nos beijar outra vez e em pouco tempo estávamos nos amando de novo. Ele podia ter perdido a memória, mas como dar prazer a uma mulher isso ele não esqueceu mesmo.
Depois do segundo round na cama fomos pra o banheiro tomar banho e tudo aconteceu muito rápido.
Eu entrei e liguei o chuveiro. Quando já estava me molhando ele veio e me abraçou por trás beijando meu pescoço. De repente me soltou e deu um grito segurando a cabeça.  Me virei para ele e vi quando caiu dizendo:
- Lembrei!
E depois desmaiou. 

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