40 - Perigo

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Christian

Acordo cedo e me arrumo pra ir buscar Ana e nosso filho. Eu não fico mais nenhum segundo sem eles. Desço pra tomar café e Gail está na cozinha.

- Gail sirva meu café, por favor. Vou buscar Ana e nosso filho. – falo sorrindo.

- o senhor quer algo especial pra o seu café? – ela pergunta.

- não Gail, pode ser o de sempre. – na verdade eu queria algo muito especial, minha Ana completamente nua e molhadinha pra mim, mas isso não posso dizer para Gail. – penso dando um meio sorriso.

Quando estou tomando meu café Taylor entra na cozinha e sua cara não é boa.

- senhor Grey temos um problema. – ele diz sério.

- o que houve Taylor? Algum problema com Ana e meu filho? – pergunto tenso.

- diretamente não senhor. - É que a Leila fugiu da cadeia. Ela saiu disfarçada com as roupas do pessoal da lavanderia do presidio.

- Isso não nos diz respeito Taylor. Peça aos seguranças pra ficarem mais atentos e vamos logo buscar Ana para que fique segura.

- senhor, não há problema com a segurança, meus homens já estão avisados e a postos. O problema é esse. – ele fala me mostrando uma foto no Ipad.

Fico paralisado ao ver as imagens. Toda a cela onde Leila estava presa está coberta com a palavra vingança e fotos da Ana, minha e até do nosso filho. Penso imediatamente na segurança deles em Portland.

- há quanto tempo ela fugiu Taylor? – questiono apreensivo.

- há cinco dias senhor. A detenta que dividia a cela com ela deu cobertura todos esses dias afirmando que ela estava doente de cama. Só ontem a noite é que descobriram a farsa e Jack me avisou imediatamente.

Jack sempre preocupado com Ana, penso. Agora mais que nunca temos que correr pra encontra-los.

- Taylor ela pode ter vigiado a casa todos esses dias, temos que correr, minha mulher e filho correm perigo. – falo me dirigindo para a porta.

Peço a Taylor que reforce a segurança e que avise a Welcker para ele tentar encontrar a Leila. Quero todos os homens da segurança no encalço dela. Enquanto Taylor vai pra sala da segurança, vou pra garagem espera-lo no carro. Passo por trás dos carros da segurança e quando abro a porta traseira do SUV sinto um metal gelado encostar em meu pescoço.

- Achou mesmo que me jogar numa cela imunda ia me afastar de você querido? – Eu voltei pra ocupar meu lugar como dona dessa casa e do seu coração. Isso tudo aqui deveria ter sido comprado pra mim. Ela fala e sinto o desequilíbrio em sua voz.

Taylor aparece e rapidamente saca a arma, vejo quando ele aperta o bip avisando aos outros o código vermelho.

- larga essa arma ou espalho os miolos do seu patrão por todo esse carro. – ela grita. – LARGA LOGO. – ela grita mais alto.

Aceno pra Taylor e ele joga a arma longe.

- Como você entrou aqui? – questiono e Taylor apenas observa.

- Me escondi num caminhão de entregas e depois fiquei escondida em cima das árvores. Via seus cães farejadores vigiando a casa o tempo todo porém eles nunca se importaram de olhar para cima. – diz vitoriosa.

Os outros homens aparecem e ela grita para que se afastem. Aceno pra Taylor e eles obedecem. Ela pega todas as armas e coloca no porta mala do carro, trava o veiculo e depois joga a chave no lago, enquanto me leva pra dentro da casa. Taylor e os homens ficam do lado de fora sem saber o que fazer.

Quando entramos na casa ela me obrigou a digitar o meu código pessoal do alarme. Apenas Ana e eu sabíamos esse código, e, quando estava ativado os empregados não podiam acessar seus próprios códigos. Fomos pra sala e ela não tirou a arma da minha cabeça um segundo. Eu esperava que ela desse um vacilo e eu pudesse tomar a arma da mão dela e rende-la, mas em nenhum momento ela me deu brecha.

Me obrigou a tomar café da manha com ela como se fossemos um casal apaixonado. No momento em que ela me beijou senti náuseas e acabei vomitando no chão da sala. Levei uma coronhada por isso e acabei com a cabeça cortada.

- olha aqui meu amor. Você é meu e de agora em diante as coisas serão do meu jeito. Ou você me ama ou vai sofrer as consequências. Eu não me importo de morrermos juntos como um casal apaixonado. Te mato e me mato depois. Se não ficar comigo, não ficará com mais ninguém. – ela disse essas palavras com um misto de sentimentos tão grande em seu olhar que me assustou.

Por um momento eu pensei, graças a Deus que ela pegou a mim e não a Ana e nosso filho. Tenho certeza que estariam mortos se tivessem sido o alvo dela.

Ficamos um bom tempo na sala sentados e assistindo tv. A arma em nenhum momento foi desviada de mim. Quando vi que ela estava cansada e achei que seria o momento oportuno para tentar alguma coisa, ela me levou até o quarto e me prendeu na cama usando as minhas gravatas. A infeliz sabia dar nós e me prendeu bem. Tomou banho, vestiu uma camisola de Ana e me obrigou a tomar um remédio que não sabia o que era, logo apaguei. Ela me deu sonífero. 

Um capítulo tenso gente!

desculpem a falta de postagens no final de semana. tive uns contratempos.

votem, comentem e me digam o que acham!!!!!

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