Separação

3.8K 346 27
                                    

Acordei e fiquei observando aquele lindo homem ao meu lado. Como deus pode me fazer amar outra vez pra depois tira-lo de mim. Outra vez eu ia ser jogada no abismo do sofrimento por amar. Talvez não seja muito justo sofrer assim, no entanto eu o amo com todas as minhas forças.

Ele acordou e me beijou, senti no seu beijo uma urgência e ao mesmo tempo uma certeza de que sua decisão já estava tomada. Quando o beijo terminou ele falou:

- Ana vou entrar em contato com Taylor e voltar para Seattle. Minha família precisa saber que estou vivo, bem e apaixonado. Queria saber se virá comigo?

- Christian eu sei que te prometi ir com você, mas não acho que seja uma boa ideia. Eu não iria suportar os olhares e a mídia sobre nós. De alguma forma você iria ter que me apresentar e como seria isso? Eu seria sua médica? Sua amiga? Ou o que?

-Ana você será apresentada como a mulher que eu amo e com quem vou ficar até o fim dos meus dias.

- Christian isso é um absurdo. Eu seria vista por você como a mulher da sua vida e pelos outros como uma vagabunda destruidora de casamentos. Façamos assim, você vai, resolve sua vida e eu fico aqui. Se você realmente não amar mais sua esposa voltará e eu irei com você, caso contrário quero que seja muito feliz com ela.

- você está me pedindo pra te deixar? É isso? Perguntou triste.

- Não Christian eu estou te pedindo pra resolver sua vida e voltar pra mim. Eu vou estar aqui pra você sempre.

Falei chorando porque a dor de ficar sem ele era insuportável. Porém, eu tinha que fazer isso. Ele precisava ter a chance de ter sua vida de volta e eu não tinha o direito de lhe negar isso.

- tudo bem. Me promete que vai se cuidar e que vamos nos falar todos os dias? Eu não sei como vou conseguir ficar longe de você, ainda mais sabendo que vai ficar sozinha aqui no meio do mato. – falou gesticulando com a mão ao redor de si.

- Christian eu vivi sozinha aqui por cinco anos até você aparecer. Eu vou ficar bem.

Ele apenas assentiu e me abraçou. Começou a me beijar secando minhas lágrimas nos cantos dos olhos, depois foi aprofundando o beijo e me puxando pra ele. Sua ereção já estava entre nós e eu aproveitaria em todos os segundos.

Ele foi deixando um rastro de beijos pelo meu corpo desde o pescoço até o dedão do pé. Cada vez que ele beijava dava também uma mordidinha leve no local. Minha pele formigava e a sensação era maravilhosa. Fiquei muito mais sensível ao seu toque e enquanto me beijava ele me penetrou com dois dedos e com o polegar fazia movimentos de vai e vem em meu clitóris. Quando começou a sugar meus seios alternando de um para o outro e deu uma leve mordida em um deles eu explodi num orgasmo tão forte que senti tremores por todo o corpo. Christian sorriu com isso. Eu adorava ver seu sorriso satisfeito cada vez que me fazia gozar.

Logo em seguida ele abocanhou minha intimidade e chupou forte passando a língua por toda ela até que gozei rapidamente sentindo os espasmos se espalharem por meu corpo todo. Nesse momento meu clitóris já estava completamente inchado e sensível ao ponto de latejar. Christian sentou na cama se encostando nos travesseiros e me pediu pra sentar sobre ele. Fiz como ele disse e seu membro deslizou magnifico dentro de mim. Depois de dois orgasmos intensos eu estava dilatada e pronta para recebe-lo. Comecei a galopar forte sobre ele e senti sua respiração ficar irregular. Sabia que meu gozo também estava próximo porque minha vagina se contraia ao seu redor. Ele sentia que estava próximo e se segurava ao máximo pra prolongar nosso prazer.

- goza pra mim amor. – falou ofegante e eu gozei outra vez. Ele me tirou do seu colo e me colocou de quatro em cima da cama.

- eu vou te dar um orgasmo avassalador agora meu amor. – disse isso e me penetrou de uma vez. gritei seu nome com a sensação de plenitude que se alastrou em mim.

Ele se debruçou sobre mim e intensificou o vai e vem. Colocou uma das mãos em meu clitóris e começou a fazer movimentos circulares sobre ele. A outra mão acariciava minha bunda e meus seios num movimento rítmico e constante. Em pouco tempo gozamos declarando nosso amor um pelo outro e deixando nossos corpos se fundirem num misto de sentimentos inexplicáveis.

Depois de toda essa intensidade ele me puxou para seus braços e adormecemos abraçados.

Acordamos horas depois e já era quase hora do almoço. Tomamos banho e fomos pra cozinha preparar algo pra comer.

- como você vai fazer para falar com seu segurança de confiança. Perguntei enquanto preparava uma salada.

- vou ligar pra ele.

- você não tem receio de que quem fez isso possa ter grampeado telefones ou esteja vigiando sua família e seus empregados?

- já tinha pensado nisso. Por esse motivo Taylor e eu temos uma linha telefônica anônima. Apenas nós dois sabemos da existência dela. Esse me parece o momento oportuno pra utiliza-la.

Fui até a minha escrivaninha e peguei o telefone que o padre me deu e entreguei pra ele.

- aqui está o telefone. Ligue pra ele para resolver tudo isso o mais rápido possível. Ele pegou o telefone e me abraçou.

- Isso é o que mais quero, resolver tudo e ficar com você. Eu te amo Ana.

- também te amo Christian.

Ainda estávamos abraçados quando ele discou o número. Em um toque uma voz grossa de homem atendeu do outro lado. Ele colocou no viva voz quando ameacei sair do abraço pra deixa-lo falar.

- Taylor falando.

- Taylor sou eu Christian. Afaste-se de qualquer pessoa ou finja ser outra pessoa falando com você.

- estou só senhor pode falar. Eu sabia que o senhor estava vivo. Fico feliz por ouvir sua voz outra vez.

- obrigado Taylor. Ouça estou no Brasil. Fui sequestrado e trazido pra cá. Alguém me queria morto mais graças a Deus e a um anjo que encontrei aqui eu fui salvo. Não entrei em contato antes porque estava sem memória e só recuperei há poucos dias. Vou pensar em um jeito de voltar de surpresa sem que ninguém saiba. Apenas eu e você.

- tudo bem senhor. Aguardo instruções. – falou no tom profissional.

- mantenha esse telefone próximo que quando estiver tudo pensado te ligo.

- até mais senhor.

- até mais Taylor. Falou e desligou.

- Pronto agora tenho que pensar em como ir. Falou devolvendo o telefone. Depois que almoçamos fomos nos deitar na rede na varanda. Não falamos no assunto da viagem, apenas nos curtimos e nos amamos um pouco mais.


Amadaaaasssss! espero que gostem do capitulo. Não esqueçam de votar e comentar, bjs

Depois do FimOnde histórias criam vida. Descubra agora