Antes de tudo quero agradecer a vocês leitores pelas 1000 visualizações do meu livro.
pode parecer pouco pra alguns, no entanto para mim é a realização de um sonho.
DEDICO ESTE CAPÍTULO A TODOS VOCÊS!!!!!! BEIJOS DE LUZ PRA TODOS!
Ana
Acordei meio zonza, acho que por causa do calmante. A doutora Helena estava na poltrona lendo e sorriu quando me viu acordada.
- como se sente Ana? – perguntou.
- estou melhor, dormi por quanto tempo? – perguntei.
- por umas dez horas. – falou sorrindo. – você e o bebê precisavam desse descanso. Tenho algo importante pra conversar com você. – ela diz séria.
- pode falar doutora, depois de tudo isso eu aguento qualquer coisa. – disse sentindo a tristeza me tomar de novo.
- É sobre o Christian. – fala e lhe corto.
- não quero saber nada dele. – digo ríspida.
- Ana só me ouve e depois você resolve o que quer fazer. Sei que não devia insistir, porém, é o certo a fazer. Não estou querendo defende-lo, me entenda, vou apenas apresenta-la aos fatos. – diz decidida.
A doutora Helena me contou tudo o que ele fez nesse ultimo mês, a viagem ao Brasil, o esquecimento do telefone, a captura do bandido, as buscas por provas, o pedido de DNA que foi feito sem o consentimento dele, a revolta na clínica ao ponto de ser segurado por quatro homens, enfim, me contou tudo, inclusive que ele está sentado em uma das cadeiras da recepção e que se recusa a ir embora. Disse que a partir de agora ele só sairá daqui comigo.
Os sentimentos começaram a se misturar dentro de mim. Mesmo que ele tivesse fazendo tudo isso por mim eu me senti abandonada, nenhum telefonema durante um mês, nada, o que ele queria que eu pensasse afinal. Sai dos meus pensamentos quando Jack entrou na sala e disse que tínhamos que conversar. A doutora saiu nos deixando a sóis.
- Ana eu vim te por a par de tudo agora que o senhor Grey e seus homens conseguiram a prisão do ultimo bandido. – ele falou sério.
- o que aconteceu com você? – perguntei vendo seu lábio machucado.
- digamos que isso aqui foi um presente de um homem ciumento quando descobre que outro está interessado na sua garota. – falou com um meio sorriso.
- Jack você está apaixonado? – perguntei incrédula.
- Sim Ana, porém não tenho chance. Ela ama demais o cara pra ficar comigo. E mesmo, gostando dela vou ajudar a concertar as coisas pra eles. – ele diz e sei nesse momento que está falando de mim.
- Jack desculpa a pergunta, mas é de mim que você tá falando?
- sim Ana. Eu me apaixonei por você e ficaria com você e com seu filho sem pensar duas vezes. Na verdade eu sou capaz de fazer qualquer coisa por você, desde a primeira vez que te vi na casa dos seus pais eu sabia que faria qualquer coisa por você. Contudo, sei que você ama o Grey e ele te ama demais também, por isso não quero atrapalhar vocês. Vou me contentar em ser seu amigo, isso se ele não me matar. – fala passando a mão sobre o ferimento na boca.
Fico sem saber o que pensar. Jack apaixonado por mim não pode ser. Eu não quero mais relacionamentos por dois motivos, primeiro meu filho que é minha prioridade agora, e, segundo eu ainda amo Christian com todas as minhas forças. Afasto os pensamentos com Jack falando.
- Ana vamos ter que fazer o reconhecimento. Vou levar você pra uma sala e o rapaz vai dizer se é você a mulher com quem ele se encontrou várias vezes. Pelas características ela parece muito com você exceto por um detalhe. Mas vamos lá terminar logo com isso. Ah o senhor Grey está acampado na recepção da delegacia. Disse que só sai daqui com você. – meu coração aperta ouvindo isso.
Fico cerca de vinte minutos na sala e depois volto pra cela. Como já é tarde da noite tomo meu remédio e vou dormir.
Acordo cedo e Jack já está me esperando sentado na poltrona. Fico desconfortável em vê-lo me observando depois de tudo o que falou. Vou ao banheiro e depois de me arrumar saio e sento na cama.
- Ana o rapaz que prendemos inocentou você. A principio, pelas fotos, ele disse que era você mesmo a mulher que entregava os bilhetes para seu tio, mas depois que te viu na sala de reconhecimento ele voltou atrás. Disse que não ia ser responsável por uma mulher grávida e inocente ir pra cadeia. O advogado da quadrilha tentou argumentar, mas ele foi seguro e te defendeu. Agora é só esperar um pouco que o Léo seu advogado já entrou com o pedido de habeas corpus.
- você já resolveu pra onde quer ir quando sair daqui? – perguntou.
- acho que vou pra casa dos meus pais em Portland. – respondi.
- Ana você não poderá sair de Seattle até a conclusão do processo. Se quiser pode ficar em meu apartamento. – falou nervoso.
- obrigada Jack mais eu não posso aceitar. Minha vida já tá complicada demais. Vou falar com Kate e ver se posso ficar com ela.
- tudo bem. Ah Ana você vai retirar a medida protetiva contra Christian? Ele está aqui desde ontem pela manhã e se recusa a ir embora, ou a comer. Só estou te falando isso porque sei que você o ama e que não se perdoaria se acontecesse alguma coisa com ele. Como já te disse, vou me contentar em ser seu amigo. – fala levantando pra sair da sala.
- tudo bem Jack pode retirar o termo, só que ainda não estou pronta pra falar com ele. – digo e ele sai.
A doutora Helena chega e me examina dizendo que está tudo bem comigo e com meu filho. Como já estou de sete meses ela diz que vai ficar aqui de vez até o meu parto. Fico feliz por ter mais uma amiga nesses tempos difíceis. Pergunto se viu Christian e ela me fala que ele continua na recepção. Que quando passou alguns enfermeiros estavam colhendo sangue dele e que ele estava bem mais abatido.
Meu coração se apertou. Será que ele estava doente por ficar sem comer esses dias todos, aquele cabeça dura não iria desistir dessa loucura de greve de fome. Pedi a doutora que fosse falar com Jack para liberar a entrada de Christian. Eu ia dar uma basta nisso de uma vez por todas.
Deixem suas estrelinhas e comentem!!!!!
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Depois do Fim
Fanfiction"Ana traçou pra si um caminho, mas não contava com o que o destino reservou para ela. Quando está determinado a acontecer não há onde possamos nos esconder..." Ana descobrirá isso nessa envolvente história!