Ana
Christian voltou pra Seattle e fiquei na casa dos meus pais. Eu adorava estar com eles e curtir minha gravidez ao lado dos dois, mas estar a semana toda longe de Christian me deixava apreensiva.
A semana passou vagarosamente e na sexta feira ele me ligou dizendo que não viria me ver, que precisava ir a nova Iorque e que quando voltasse iria me buscar. Passamos duas semanas distantes um do outro.
Na semana seguinte seria o meu pré-natal e estava agora com seis meses de gravidez. Christian veio e fomos pra Seattle de carro. Quando chegamos fomos ver a obra da nossa casa, estava tudo correndo bem, estaria pronta até o nascimento do bebê daqui a três meses.
Saímos de lá felizes e seguimos direto para a casa dos pais dele. Quando a doutora Helena terminou o exame ficamos conversando sobre como seria daqui pra frente, nada de exageros, tranquilidade e rotina balanceada para evitar um parto prematuro. Falei pra ela da minha opção pelo parto normal e ela ficou feliz por isso. Christian não gostou da ideia, no entanto eu como médica sei os benefícios que isso implica.
Terminamos e consulta e quando estávamos na sala conversando o pai de Christian entrou como um furacão na sala e me olhou com ódio.
- como você pode fazer isso? Por que mandou sequestrar meu filho? – ele grita pra mim.
- eu o que? – falei atordoada.
- Pai isso só pode ser mentira. Ana me salvou. – Christian fala passando a mão no cabelo e me puxando para seus braços.
- filho o delegado prendeu o restante da quadrilha e todos falaram que quem os contratou foi Anastacia Steele. Eles falaram tudo como aconteceu. Com tanto lugar aqui eles te levaram justo pra o Brasil, pra perto dela. Pensa filho. – ele fala exaltado.
- Não pai, isso não é verdade a Ana me ama e eu a amo. – ele fala chorando e sinto dúvida na sua voz.
- Christian eu jamais faria isso com você ou com qualquer pessoa. Eu vou embora, não posso ficar aqui e passar por isso com meu filho. – falo subindo as escadas pra pegar minhas coisas e ele sobe atrás de mim. Escuto quando seu pai fala. – ela quer fugir se fazendo de vítima. – pego minhas coisas e não espero por Christian nem por Grace que grita por mim.
A doutora Helena está na frente da casa deles e diz que vai me acompanhar pra garantir minha saúde e do bebê. Pegamos um taxi e vamos direto pra casa dos meus pais. Christian liga insistentemente mais não atendo. Apenas choro. Desligo o celular e a doutora me dá um calmante e acabo dormindo.
Na manha seguinte acordo com vozes exaltadas na sala. Levanto e vou ver quem é. Vejo meu pai discutindo com uns homens que pela aparência são da policia. Quando me vê meu pai me pede pra voltar pra dentro, porém prefiro enfrentar tudo de uma vez.
- quem são vocês e o que querem? – pergunto chateada.
- eu sou o delegado Rodrigo e estes são os policiais John e Joseph. Viemos para te levar até a delegacia de Seattle. Você está sendo acusada de mentora intelectual do sequestro, espancamento e tentativa de homicídio de Christian Trevelyan Grey. – vamos ouvir seu depoimento e depois o juiz decidirá se pode responder em liberdade ou não.
- Ana filha você não fez nada. Você não vai sair daqui com esses homens. – meu pai fala irritado.
- ela não pode ir. Sua gravidez está avançada e ela pode ter um parto prematuro. Como sua médica não autorizo essa sua ida a uma delegacia. – doutora Helena diz.
- senhora, a senhora não tem o direito de opinar. – fala o delegado para a doutora Helena. – E Ana você terá que ir conosco. – diz se virando pra mim.
- ela não vai a lugar nenhum. – a voz de Christian ecoa na sala quando ele passa feito um raio pela porta. – na qualidade de seu noivo e de vítima nessa ação eu digo que ela não vai e que retiro qualquer queixa contra ela. – ele diz me abraçando.
- Me desculpe senhor Grey, mas a ação é do estado contra ela. Crimes de sequestro, cárcere privado e homicídio não requerem que a vítima registre queixa. O próprio estado se encarrega das denuncias e execução de penas. – o delegado responde e vira pra mim.
- senhorita Anastacia Steele a senhora está detida e deverá nos acompanhar para averiguações.
começo a chorar pensando o que será de mim e do meu bebê.
Mais um capitulo quente pra vocês.
Ta curtinho porém empolgante.
Não me matem!!!! Bjs!!!! Votem e comentem!!!!
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Depois do Fim
Fanfiction"Ana traçou pra si um caminho, mas não contava com o que o destino reservou para ela. Quando está determinado a acontecer não há onde possamos nos esconder..." Ana descobrirá isso nessa envolvente história!
