Cinco

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Sinopse: Ao nascer uma profecia garante que Harry Potter seja criado como herdeiro de Lord Voldemort. Apenas se o coração do Eleito permanecer puro haverá uma chance para a salvação do Mundo Mágico. Escolherá seu "pai" ou a humanidade?

Obs: Essa fanfic pertence a escritora Tassy Ridlle, achei muito boa e resolvi postar.

Obs2:

sublinhado significa falas em ofidioglossia

cartas, citações ou lembranças normalmente estarão em itálico

pensamentos estarão entre aspas

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Capítulo 35

Ano 6, parte 5

Depois de seis anos como aluno da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, por incrível que pareça, Harry observava um ano letivo chegar ao fim sem oferecer qualquer ameaça iminente à sua saúde. Isto, é claro, devia-se à protetora e imponente presença do Lord das Trevas em Hogwarts, uma vez que nem mesmo Dumbledore seria tolo o bastante para atentar contra a vida do herdeiro de Voldemort na presença do mesmo. Dessa forma, em meio à última semana antes de regressarem à suas casas, o grupo das serpentes não poderia estar animado, pois em breve estariam cursando o último ano e, então, poderiam finalmente dar adeus àquela escola e aos seus professores inúteis.

No final daquela tarde, Harry e Theodore se encontravam na biblioteca terminando o último ensaio de Poções a ser entregue na última aula, enquanto Pansy e Blaise permaneciam no Salão Comunal Slytherin trocando mimos e olhares apaixonados e, segundo Harry, recuperando os dezesseis anos perdidos. E Draco, por sua vez, cumpria uma detenção com McGonagall, pois transformar Ron Weasley numa galinha d'angola na aula de Transfiguração - porque este olhara torto para Harry - não havia se mostrado uma brilhante ideia, por mais hilária que tenha sido na hora.


- Falta muito, Theo? - o pequeno Lord acabara de dobrar seu pergaminho com um ensaio duas vezes maior ao que Snape havia pedido.

- Apenas concluir o modo de preparo da Poção do Morto-Vivo.

- Não se esqueça que...

-... A vagem suporífera deve ser amassada com uma faca de prata e não cortada - completou as palavras do menor compartilhando um sorriso.

- Exato - os brilhantes olhos verdes o contemplavam com verdadeiro carinho.

- Pronto.

- Posso ler?

- É claro - sem pensar duas vezes, Theodore entregou-lhe o pergaminho. E após alguns minutos, Harry lhe devolveu com um sorriso divertido:

- Oh, está perfeito. Eu não poderia esperar menos do grande Theodore Nott.

- Sem dúvida alguma - Theodore afirmou com fingida arrogância, piscando para o menor. E quando pegou de volta seu pergaminho, não pôde evitar segurar delicadamente a mão fina de Harry e a levar aos lábios, sem desviar seus olhos das belas esmeraldas que o encaravam fixamente.

Ao beijar a mão suave, como um antigo cavalheiro medieval, Theo afirmou com a voz rouca:


- Todavia, eu já lhe disse uma vez e repito agora, sua presença é a única que me inspira a níveis inimagináveis, jovem senhor Riddle.

- Oh, monsieur Nott - Harry corou lindamente, mas sem afastar sua mão, continuou com a inocente brincadeira - Sinto-me lisonjeado com suas palavras.

O pequeno lord [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora