Dois

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Sinopse: Ao nascer uma profecia garante que Harry Potter seja criado como herdeiro de Lord Voldemort. Apenas se o coração do Eleito permanecer puro haverá uma chance para a salvação do Mundo Mágico. Escolherá seu "pai" ou a humanidade?

Obs: Essa fanfic pertence a escritora Tassy Ridlle, achei muito boa e resolvi postar.

Obs2:

sublinhado significa falas em ofidioglossia

cartas, citações ou lembranças normalmente estarão em itálico

pensamentos estarão entre aspas

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Capítulo 22

Ano 4, parte 2

Nada se compara a começar a semana com uma magnífica aula de Poções. Os caldeirões borbulhando, os vapores emanados pelos ingredientes se misturando e as explosões provocadas pela estupidez de alguns Gryffindors resultavam em um cenário promissor para Harry Riddle e seus amigos. O único inconveniente, Harry pensava, era a cara amargada de seu professor encarando-o desde longe com aquele ar de vigilância e desgosto constante. Como se fosse sua culpa o que quer que James Potter tenha feito a ele. Enfim, Poções seria sua matéria favorita se o imbecil do Snape desaparecesse, mas não podia negar que se divertia como nunca ao irritá-lo, sabendo que ele jamais lhe daria uma detenção, se quisesse sair vivo da próxima reunião com os Comensais pelo menos.


- Qual é a próxima aula? – Pansy perguntou enquanto limpavam seus caldeirões e colocavam a poção solicitada num frasco para deixá-la na mesa do professor.

- DCAT.

- Oh, verdade Harryzito? Defesa, agora? E com aquele ogro horrendo?

- Temo que sim, Pansy.

- Céus, eu preferia o Lupin e suas roupas horríveis, pelo menos não me davam náuseas olhar para ele. Vocês viram aquele olho?

- É repugnante – Draco assentiu.

Quando adentraram na sala de DCAT, alguns alunos já estavam aguardando a chegada do professor, assim, as pequenas serpentes não demoraram a se acomodar. Harry e Draco sentaram na primeira carteira, em frente à lousa, com Blaise e Theo logo ao lado, Pansy e uma aluna de Beauxbatons, de cabelo castanho-claro ondulado e um bonito sorriso, acomodaram-se atrás de Harry e Draco, pois a jovem Slytherin havia se encantado com a pluma da menina cuja tinta mudava de cor e agora ambas conversavam sobre o porquê de Hogwarts ser tão antiquada e entediante a ponto de não deixar os alunos usarem pergaminhos coloridos e com desenhos de ursinhos. Harry apenas sorriu ao imaginar a cara do professor de Poções corrigindo centenas de papéis cor-de-rosa com cheirinho de uva e desenhos de corações nas bordas. Seria realmente hilário. Contudo, seus pensamentos sádicos envolvendo Snape logo foram interrompidos com a chegada do novo professor.


- Estou aqui porque Dumbledore me pediu. Ponto final, entenderam?

Que forma sutil de começar a aula, Harry pensou com sarcasmo.


- Alguma pergunta? – obviamente ninguém levantou a mão – Ótimo.

Ele escreveu duas palavras na lousa, o seu nome, e continuou:


- Meu nome é Alastor Moody e isso é o máximo que vocês precisam saber. Hoje veremos as Maldições Imperdoáveis...

- Mas professor...! – a sangue-ruim-Granger, é claro, interrompeu – Não podemos ver essas maldições, elas são proibidas pelo Ministério!

O pequeno lord [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora