Capítulo 13 - "Convite" Inesperado

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Quem assistiu Shadow Hunters sabe o que essa música representa! 

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Anal ficou deitado na cama o resto da manhã, fazia muito tempo que ele não se sentia feliz em conhecer alguém, pois todos que entravam na sua vida desde que começou a se prostituir tinham um único e exclusivo motivo "sexo". O loiro odeia se sentir um objeto e infelizmente é isso que ele se tornou, mas a porta abre assustando o garoto pensando que era Heitor.

— Não é o Heitor sou eu! — Diz Alice entrando no cômodo. 

— Alice... Quase infartei agora. — Refuta Anael respirando aliviado.

— Soube que um cliente pagou para ficar a noite inteira com você! Está bem? Ele foi rude? — Pergunta Alice preocupada. 

— Não, ele não era um cliente! Só quis me ajudar. Me deixou dormir em sua casa, me ofereceu um emprego e deixou tocar piano. Alice fazia tanto tempo, como eu sinto falta da música. Tudo que ouço aqui é batuques, eu gosto de outras coisas. — Fala Anael viajando em suas lembranças.

— Está falando sério!? Ele quis te enganar existe muita gente assim. — Diz Alice se aproximando do loiro.

— Não, ele é de uma congregação e veio nos mostrar "o caminho de deus", mas ele estava com uma partitura eu reconheci o concerto. Então, nós conversamos e quando aquele maldito cobrador feio com um homem estranho ele ficou preocupado pagou para ficar comigo a noite inteira, mas ele não fez nada. — Respondi Anael. 

— Isso é sério mesmo?! Anael você tirou a sorte grande, aceite a ajuda dele! Você não é para essa vida. — Afirma Alice animada. 

— Eu gostaria Alice, mas você sabe o porque fico aqui. Se ele chegar ao meu pai, ou pior ver que fui matriculado na aula de piano e investigando descobrir o Filipe, nunca vou me perdoar se algo acontecer com eles. — Indaga Anael com expressão triste. 

— Como odeio o Heitor! Mas, mudando de assunto que roupa é essa? — Pergunta Alice vendo aquelas roupas mais folgadas.

— São do Michel, ele me deu para que pudesse tomar banho. Alice a casa dele é tão linda, parece pequena, mas quando entra é bem espaçosa, tudo é tão milimetricamente pensado. O Michel me disse que foi seu pai que projetou e que ele é dono de uma construtora. — Exclama Anael com brilho nos olhos e certa admiração.

— Anael você está apaixonado! — Diz Alice com as mãos na boca.

— Claro que não, eu ainda amo o Filipe. Só fazia muito tempo que alguém me tratava como um ser humano normal. Todos que conheço aqui só pensam em colocar o pau deles em mim. — Diz Anael.

— Zum! Zum! — Vibra o celular. 

— Que celular é esse? — Pergunta Alice intrigada.

— Foi Michel que me deu, ele disse que quer ficar em contato comigo! — Respondi o loiro olhando a mensagem recebida.

Michel 1: Esse é o meu número! Como você está? Teve algum problema aí? 
Anael: Estou bem, obrigado, não houve nada. E você como vai?
Michel 1: Estou ótimo, no trabalho ainda.
Anael: Você é arquiteto também como seu pai?
Michel 1: Não, sou engenheiro civil. Minha mãe era Civil também, eles cuidavam da empresa juntos. 
Anael: Eles deveriam ser ótimas pessoas.
Michel 1: Eles eram pena que tive pouco tempo ao lado deles. 
Anael: Eu sei como é viver assim, perdi minha mãe no dia que nasci, meu pai me criou sozinho. Mas para você deve ter sido bem pior.
Michel 1: Só não foi por causa do Teodoro, desde que tinha 9 anos idade que ele cuida mim. A conversa está boa, mas preciso trabalhar. Fique bem!
Anael: Obrigado, você também. 

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